Santos 0 x 1 Athletico-PR
Data: 14/09/2021, terça-feira, 21h30.
Competição: Copa do Brasil – Quartas-de-final – Jogo de volta
Local: Estádio da Vila Belmiro, em Santos, SP.
Público: portões fechados devido a pandemia de Covid-19.
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS)
Auxiliares: Jorge Eduardo Bernardi e Jose Eduardo Calza (ambos de RS).
VAR: Daniel Nobre Bins (RS)
Cartões amarelos: Richard, Christian, Erick e Abner (A).
Cartão vermelho: Christian (A).
Gol: José Ivaldo (33-2).
SANTOS
João Paulo; Pará (Marcos Guilherme), Balieiro, Wagner Leonardo e Felipe Jonatan; Jean Mota (Ivonei), Carlos Sánchez (Diego Tardelli) e Gabriel Pirani; Marinho, Lucas Braga (Ângelo) e Raniel (Marcos Leonardo).
Técnico: Fábio Carille.
ATHLETICO-PR
Santos; Marcinho, Pedro Henrique, Thiago Heleno, José Ivaldo e Abner; Erick e Richard (Christian); Nikão, Renato Kayzer (Pedro Rocha) e David Terans (Lucas Fasson).
Técnico: Paulo Autuori
Santos empata sem gols com Bahia, na Vila, em estreia de Carille
O Santos ficou no 0 a 0 com o Bahia na noite deste sábado, na Vila Belmiro, pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Na estreia de Fábio Carille à frente do Peixe, a equipe de Baixada encontrou muita dificuldade na etapa inicial, mas apresentou uma melhora no segundo tempo, quando também teve a novidade do retorno de Marinho ao time.
O resultado deixa o Santos com 23 pontos, em 13º na tabela de classificação. O Bahia, em 15º, tem 22 pontos. As posições de ambos ainda é provisória e a situação é perigosa, afinal, o América, primeiro membro da zona de rebaixamento, tem 21 pontos com um jogo a menos que Santos e Bahia.
O jogo
O primeiro tempo do Santos não foi nada animador. O Bahia tomou conta da partida, criou oportunidades claras e viu o goleiro João Paulo brilhar em uma equipe que não conseguia agredir seu adversário.
O panorama mudou no segundo tempo. Mesmo sem criar grandes oportunidades, o Peixe conseguiu se impor, ficar mais com a bola e empurrar o Bahia para o campo de defesa.
No fim, ninguém conseguiu ser eficiente no ataque e o jogo acabou mesmo sem gols.
Carille aprova segundo tempo do Santos, mas quer mais agressividade
O Santos fez dois tempos bastante diferentes neste sábado, contra o Bahia, na Vila Belmiro, apesar do empate por 0 a 0.
Após o jogo, Fábio Carille, que está no comando do Peixe apenas há três dias, falou sobre a postura da sua equipe neste primeiro desafio do segundo turno do Campeonato Brasileiro.
“Primeiro tempo nosso não foi legal, mas o segundo tempo já foi diferente. Eu tenho uma forma de pensar futebol, de jogar, ainda é muito pouco, mas muitas coisas positivas aconteceram no segundo tempo e a gente vai melhorar e chegar mais perto do que eu penso”.
“Eu gostei muito do nosso segundo tempo, a gente rodou bastante a bola no campo adversário, só agora vou começar a cobrar que a gente possa agredir mais o adversário, jogar mais essa bola dentro da área, chegar mais, chutar mais, incomodar mais, esse vai ser meu primeiro passo a partir de agora já que eu gostei das trocas de corredores, mas chegando perto da área, temos de ser mais agressivos”.
Trechos da entrevista de Fábio Carille:
Retorno de Marinho
“Marinho é um jogador muito importante, tem a profundidade, que busca gol, ficou 30 dias sem jogar, com três, quatro treinos conseguimos trazer, muito pouco, tinha que trabalhar mais com bola, mas quis vir e a gente sabe que ele vai melhorar muito com o dia a dia e trabalho”.
Problemas
“Provavelmente, perdi também o Robson, zagueiro. Amanhã a gente começa a pensar”.
Pontos positivos e negativos
“É pouco tempo de trabalho, em dois dias querer cobrar não dá, mas já houve boa cobertura, troca de lados, jogadores para estrear ainda, casos do Velasquez e Tardelli, a gente vai encontrar o Santos ideal”.
Onde pode chegar
“Muito cedo para falar. Quero que haja entendimento o quanto antes da comissão com os atletas, pra que a gente tenha ideia definida de jogar, quem sabe em alguns dias eu possa dar uma resposta com mais certeza, agora temos de trabalhar bastante para que possa melhorar”.
Mudança no intervalo
“A única mudança foi trazer o Pirani pra ser um armador. Ele jogou muito enfiado com o Baptistão, então, ele deu um passo para trás e a gente conseguiu crescer na partida. É o que eu gosto, do 4-2-3-1, e a gente tem jogadores para fazer”.
Chance não ter Robson e Boza na Copa do Brasil
“Já são problemas que aparecerem, não temos de ficar lamentando, buscar soluções, para passar aos jogadores, gosto sempre de falar dois dias antes de como eles vão jogar. Vamos atrás dessas respostas amanhã”.
Santos tem problemas defensivos e número de finalizações sofridas preocupa
Contra o Bahia, no último sábado, o Santos voltou a encontrar problemas defensivos, especialmente na primeira etapa. A equipe concedeu 13 finalizações, sendo cinco em direção ao alvo, segundo o Footstats.
Esse é um dos problemas que a equipe carrega dos tempos de Fernando Diniz. Nos últimos cinco jogos, o Santos sofreu em média 13,6 finalizações por partida, um número relevante. Antes de Carille assumir o time, o Peixe vinha de uma sequência de 10 gols sofridos em cinco partidas.
“Primeiro tempo nosso não foi legal, mas o segundo tempo já foi diferente. Eu tenho uma forma de pensar futebol, de jogar, ainda é muito pouco, mas muitas coisas positivas aconteceram no segundo tempo e a gente vai melhorar e chegar mais perto do que eu penso”, disse Carille na coletiva após o empate com o Bahia. O Peixe conseguiu ocupar melhor o campo de ataque nos 45 minutos finais.
Conhecido por armar bons sistemas defensivos, o grande desafio de Carille parece trazer consistência à defesa do Santos.
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