25/08/2021 – Athletico-PR 1 x 0 Santos – Copa do Brasil

Athletico-PR 1 x 0 Santos

Data: 25/08/2021, quarta-feira, 19h00.
Competição: Copa do Brasil – Quartas-de-final – Jogo de ida
Local: Arena da Baixada, em Curitiba, PR.
Público: portões fechados devido a pandemia de Covid-19.
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ)
Auxiliares: Eduardo Gonçalves da Cruz (MS) e Márcia Bezerra Lopes Caetano (RO).
VAR: Rodrigo Nunes de Sá (Fifa-RJ)
Cartões amarelos: Richard (A); Wagner Palha (S).
Gol: Renato Kayzer (16-1).

ATHLETICO-PR
Santos; Marcinho, Pedro Henrique, Thiago Heleno e Abner; Richard (Erick), Christian (Fernando Canesin) e Terans (Mingotti); Nikão, Jader (Léo Cittadini) e Renato Kayzer (Pedro Rocha).
Técnico: António Oliveira

SANTOS
João Paulo; Madson, Luiz Felipe (Robson), Wagner Palha e Felipe Jonatan; Jean Mota (Raniel), Carlos Sánchez (Ângelo), Gabriel Pirani (Ivonei) e Marcos Guilherme; Lucas Braga e Marcos Leonardo.
Técnico: Fernando Diniz



Athletico domina o Santos em casa e abre vantagem na Copa do Brasil

O Athletico venceu o Santos por 1 a 0 na noite desta quarta-feira, na Arena da Baixada, e abriu vantagem nas quartas de final da Copa do Brasil. O gol foi marcado por Renato Kayzer, ainda no primeiro tempo.

O Furacão jogará por um empate no duelo de volta, na Vila Belmiro, marcado para o dia 14 de setembro, às 21h30. Os confrontos foram adiados em função da convocação da seleção brasileira.

O Athletico foi superior desde o início e poderia até ter vencido o Peixe por mais gols. Cheio de desfalques, o técnico Fernando Diniz optou por uma escalação sem volantes de origem e a decisão se mostrou equivocada. Na etapa final, o Santos melhorou um pouco, mas não o suficiente.

O jogo também teve polêmicas da arbitragem no segundo tempo. Kayzer tocou com o braço na bola na área, mas o pênalti para o Santos não foi marcado. Nos minutos finais, em lance muito difícil, Mingotti teve gol anulado por impedimento.

O jogo

O Athletico dominou o primeiro tempo desde o início. O técnico Fernando Diniz optou por escalar o Santos sem volantes de origem, com Jean Mota e Marcos Guilherme à frente da defesa, e a escolha se mostrou errada.

Logo aos três minutos, Jader acertou a trave de fora da área. Aos 8, João Paulo fez duas boas defesas com Madson (contra o próprio gol) e depois com Nikão.

Aos 14, o Santos construiu a única jogada de perigo. A defesa atraiu o Athletico desde o tiro de meta, Lucas Braga avançou e deixou Carlos Sánchez em boas condições. Madson passou, mas o uruguaio optou pelo chute e a bola subiu demais.

Logo depois, o Furacão quase fez um golaço com Thiago Heleno, de antes do meio-campo. João Paulo deu um toquinho para escanteio. Segundos depois, em novo escanteio, Nikão cruzou, Richard desviou e Renato Kayzer só conferiu na pequena área. 1 a 0 para os donos da casa aos 16 jogados.

O Santos só assustou de fora da área, e sem muito perigo com Jean Mota. Aos 30, Sánchez teve falta frontal quase na meia-lua e bateu por cima.

No minuto 34, Nikão bateu colocado e a bola raspou a trave. Aos 40, Nikão assustou de novo. E ainda deu tempo de, aos 41, Christian finalizar bonito e João Paulo espalmar.

No início da etapa final, Luiz Felipe sentiu um estalo no joelho direito e pediu para sair. Robson, sem atuar desde abril, entrou na partida.

Aos 13 minutos, o Santos puxou contra-ataque, Lucas Braga cruzou, Marcos Leonardo ajeitou e Sánchez, mais uma vez de fora da área, bateu com perigo.

No minuto 20, Kayzer se atrapalhou e tocou com o braço na bola dentro da área ao tentar puxar contra-ataque. A arbitragem mandou seguir e não reviu o lance no VAR.

O Athletico diminuiu o ritmo e viu o Santos equilibrar as ações, mas não o suficiente para conseguir o empate. O Furacão controlou o jogo, confirmou a vitória por 1 a 0 e ainda poderia ter ampliado aos 38 minutos, quando Mingotti recebeu de Pedro Rocha e acertou o ângulo de João. O lance foi anulado por impedimento e o VAR não disponibilizou a imagem.

Diniz avalia derrota do Santos para o Athletico e contesta o VAR brasileiro: “Gera revolta”

O técnico Fernando Diniz lamentou o desempenho do Santos na derrota por 1 a 0 para o Athletico nesta quarta-feira, na Arena da Baixada, pela ida das quartas de final da Copa do Brasil.

O Peixe foi dominado no primeiro tempo e equilibrou as ações na etapa final. Mesmo assim, pareceu longe de reagir.

“Aqui é difícil, campo diferente, time adversário se defende muito bem. Podemos construir mais, errar menos passes. Fizemos um bom jogo no segundo tempo. Athletico tem basicamente o mesmo time do ano passado, com poucas alterações, e se reforçando. Perderam poucos jogadores, o que é o oposto do Santos”, disse Diniz, antes de explicar a escalação sem volantes.

“Quem fez a função do Camacho foi o Jean Mota. Marcos fez a do Jean, como fez em outros muitos jogos, quando tiramos zagueiros, Jean recuou e Marcos fez essa função. Athletico faz transição rápida e Marcos é rápido. Não acho que foi a ausência do Camacho que fez o time foi oscilar. Time não joga bem ou mal pela presença ou ausência de algum torcedor. Time melhorou no segundo tempo com a mesma formação, tivemos chances, o lance do pênalti… Contra o Libertad fomos muito mal contra Camacho e Jean Mota, por exemplo. Sistema falhou como um todo, erramos passes, pressão na marcação e sofremos mais do que devíamos no primeiro tempo”, completou.

Fernando Diniz também criticou a arbitragem de Marcelo de Lima Henrique e contestou o VAR pela forma como é executado no Brasil.

“Arbitragem tem sido determinante, foi hoje e na Vila Belmiro. Jogador colocou a chuteira entre joelho e canela e não foi expulso, mesmo com a análise do VAR (Gabriel Mercado, do Internacional). Lance que determina o Campeonato Brasileiro é a expulsão do Rodinei contra o Flamengo, por exemplo, num lance parecido. O pênalti é pênalti em qualquer lugar, não precisava nem de VAR. Era pênalti antes e depois do Pelé. Era pênalti óbvio. Jogadores do Athletico falaram que era pênalti no banco, tinha gente da Santos TV ali. Era um lance fácil de apitar e o árbitro disse para mim que não foi pênalti. Se isso não foi pênalti, o gramado é azul. Sou a favor do VAR, mas a ferramenta precisa corrigir injustiças, é importante, mas aqui há confusão, falta de critério e erra em cima de coisas fáceis. Gera um revolta importante”, avaliou.

“O pênalti contra o Ceará na Vila Belmiro foi menos pênalti do que hoje, mas foi pênalti de acordo com os critérios. O pênalti de hoje é pênalti em qualquer critério de qualquer época. Com o auxílio do VAR, como não se revoltar? Esse tipo de lance pode determinar uma passagem de fase na Copa do Brasil. E de quem é essa responsabilidade? Jogador perdeu o tempo da bola no quique e ajeitou com o braço. Lance fácil. E quase saiu gol do Athletico na sequência do lance. Precisamos discutir mais seriamente, não sabemos os critérios. Cada árbitro tem um critério”, emendou.

Com a vitória, o Athletico precisa de um empate para avançar à semifinal. O duelo de volta, na Vila Belmiro, só ocorrerá em 14 de setembro.

Diniz minimiza irritação de Sánchez no Santos: “Mais fofoca que futebol”

O técnico Fernando Diniz minimizou a irritação de Carlos Sánchez ao ser substituído nos minutos finais da derrota do Santos por 1 a 0 para o Athletico nesta quarta-feira, na Arena da Baixada, pela ida das quartas de final da Copa do Brasil.

O uruguaio jogou a faixa de capitão no chão antes de se dirigir ao banco de reservas.

“É muito mais fofoca que análise de futebol. Nem tinha visto esse lance. Ele ficou chateado por sair, direito dele, mas não fez nada de mais. Correu o jogo todo e está tudo certo. Tenho relação especial e ótima com ele, um dos maiores do futebol brasileiro”, disse Diniz.

“Nem tinha visto esse lance. A gente gosta de colocar em pauta para ver se rende, mas minha relação é muito positiva com ele. Tomara que repercuta bem o que estou falando, mas se achar que não, pergunte a ele para fazer algo legal. Falar que se dão bem, para ver se essa informação pode render mais também”, completou.

Sánchez se desculpa após jogar a faixa de capitão do Santos no chão: “Ato imaturo”

Carlos Sánchez se desculpou após jogar a faixa de capitão no chão ao ser substituído nos minutos finais da derrota do Santos por 1 a 0 para o Athletico nesta quarta-feira, na Arena da Baixada, pela ida das quartas de final da Copa do Brasil.

“Hoje eu quero falar de arrependimento. Quem de cabeça quente e frustrado por resultados ruins não mede suas ações. Quero pedir desculpas a todos os torcedores santistas por aquele ato imaturo que realizei hoje ao sair de campo.
Sou um dos maiores desse time e devo dar o exemplo aos mais novos e honrar o lugar que foi designado para mim.

Amo o Santos e assim como me sinto respeitado por todos, devo ter esse mesmo respeito por este grande clube e sua rica história. Os resultados e o meu desempenho pessoal não me deixam felizes. Continuarei trabalhando dia a dia com meus companheiros para que todos juntos possamos reverter essa fase ruim”, escreveu o uruguaio.

Diniz elogia Jandrei e Velázquez, reforços do Santos: “Avaliações foram ótimas”

O técnico Fernando Diniz aprovou as contratações do goleiro Jandrei e do zagueiro Emiliano Velázquez no Santos.

Jandrei já foi anunciado até o fim do Campeonato Paulista 2022. Velázquez é esperado na Baixada Santista nos próximos dias para exames médicos.

“Velázquez é um jogador que de fato passou por um crivo de avaliação. Todos gostaram, avaliações foram ótimas. É um jogador que esperamos que venha para nos ajudar”, disse Diniz.

“Jandrei é um goleiro experiente. Se precisássemos de reposição imediata, temos um goleiro experiente. João Paulo está com dois cartões… Jandrei tem experiência internacional, com bom jogo com os pés e bem avaliado por todos”, comentou o treinador, sobre o goleiro.

Anteriormente, o treinador do Peixe aprovou as vindas de Augusto, Diego Tardelli e Léo Baptistão.

“Léo Baptistão e Diego Tardelli são atacantes com mobilidade. Têm muito a ver com o que penso sobre futebol e foi um dos motivos da contratação. Dão peso maior para a equipe pela história que têm no futebol. Independentemente de quando vão estrear, precisam de tempo para ganhar ritmo e estamos acelerando o processo. Diretoria se esforçou para trazer por causa das nossas perdas e conseguiu reforços dentro da nossa realidade”, falou Diniz.

“Augusto saiu muito cedo para a Europa, para o Real Madrid, da base do São Paulo. Vem bastante referendado”, completou.

Jandrei, Velázquez, Augusto, Tardelli e Baptistão são os cinco reforços do Santos para o semestre até o momento. O Peixe ainda avalia outras opções no mercado.


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