Goleiros: | ||
Laterais: | ||
Zagueiros: | ||
Volantes: | ||
Meias: | ||
Atacantes: | ||
Técnicos: | |
Santos Futebol Clube
– Presidente: Miguel Kodja Neto (1994)
– Patrocínio: Lousano
– Fornecedor: Dell’erba
Elenco:
G – Edson Cholbi Nascimento (Edinho)
G – Gilberto Félix Melo
G – Róbson Oliveira Agondi
LD – Rubens Barbosa de Souza (Índio)
LE – Marcus Vinicius Pedro Nogueira (Piá)
LE – Davi Moreira da Silva
LD – Sebastião Carlos Luciano
LE – Marcos Paulo dos Santos
Z – Pedro Sartori Júnior
Z – Maurício de Almeida Copertino
Z – Marcelo Faria Fernandes
V – Alexandre Tadeu (Gallo)
V – Edi Wilson José Santos (Dinho)
V – Carlos Eduardo de Gouveia (Carlinhos)
V, Z – Ivanir Antônio dos Santos (Cerezo)
V – Sérgio Santos de Oliveira
M – Ranielli José Cechinato
M – Paulo Ricardo Kobayashi (Paulinho Kobayashi)
M – Marcelo Passos de Oliveira
M – José Renato Santos Lapiechade (Zé Renato)
M – Cássio Rodrigues de Castro Filho (Cassinho)
A – Natanael dos Santos Macedo
CA – Alexandre da Silva (Guga)
CA – Alcides Pinto Ribeiro Filho (Neizinho)
CA – Demétrios Montanini
PD – Sérgio Ricardo Ramalho (Serginho Fraldinha)
PE – Luciano Nunes de Souza
T – José Macia (Pepe) / T – Sérgio Bernardino (Serginho Chulapa)
Comissão Técnica: Serginho Chulapa (Auxiliar técnico), Cléber Augusto (Prep. físico), Carlos Braga e Antonio Carlos Taira (Médicos), Ari Jarrão (Massagista)
Quem chegou: Edinho (G, Portuguesa Santista), Gilberto (G, São Paulo), Dinho (V, São Paulo), Macedo (A, São Paulo), Piá (LE, Flamengo), Luciano (LD, Portuguesa), Paulinho Kobayashi (MA, Portuguesa), Luciano Nunes (PE), Demétrios (CA, Internacional)
Quem saiu: Velloso (G, Palmeiras), Ricardo Rocha (Z, Vasco), Marcelo Veiga (LE, Portuguesa), Eduardo (LE), Axel (V, São Paulo), Darci (V, Atlético-MG), Almir (PD, Bellmare-JPN)
Time-base: Edinho; Índio, Júnior, Maurício Copertino e Silva (Piá); Dinho, Gallo, Ranielli e Paulinho Kobayashi; Macedo e Guga.
Crise implode time e técnico do Santos só promete garra
Sob a direção do treinador Pepe, e com a ajuda de antigos craques –o auxiliar técnico Serginho Chulapa, o diretor de futebol Clodoaldo e Pelé no comando das finanças–, o novo Santos estréia hoje no Campeonato Paulista, com vários problemas e sem a maioria dos jogadores que atuaram no torneio brasileiro. Deixaram o time Ricardo Rocha, Velloso, Almir, Darci, Axel, Lula, Eduardo e Márcio Griggio. Ainda não renovaram Guga e Cuca. E o lateral Índio e o zagueiro Júnior só jogam se for firmado um acordo e seguro –seus contratos terminam no fim do mês.
Não há motivos para empolgação do torcedor santista. Do bom time que disputou o Brasileiro de 93, saíram os melhores jogadores. O atacante Almir foi para o Bellmare do Japão. O zagueiro Ricardo Rocha, ex-Real Madri, foi para o Vasco. O goleiro Velloso retornou ao Palmeiras após o término do empréstimo. O volante Axel foi vendido ao São Paulo, e em troca vieram o goleiro reserva Gilberto (ex-Sport), o volante Dinho e o atacante Macedo. Saíram também: o meia Darci (Atlético-MG) e o lateral esquerdo Eduardo.
Chegaram ainda: O goleiro Edinho, filho do Rei Pelé e reserva na Portuguesa Santista, chegou para ser titular no Santos. O lateral direito Luciano (ex-Atlético-MG) e o meia-atacante Paulinho Kobayashi, vieram emprestados pela Portuguesa. Este último foi o artilheiro da Lusa no Brasileiro de 93 com 8 gols. O Peixe contratou também o lateral esquerdo Piá junto ao Flamengo.
Para o técnico Pepe, que tentou escalar o time dia 11 de janeiro, no primeiro coletivo, as dúvidas são grandes. “Não fosse pelo Santos, eu dificilmente aceitaria o desafio. Não sei como o time vai se portar taticamente”, afirma.
Preocupados, os dirigentes escalaram o ex-atacante Serginho Chulapa para conversar com a torcida. Na primeira conversa com os presidentes das principais torcidas, quarta-feira passada, muitos pedidos de apoio e paciência. “Estamos buscando um voto de confiança”, afirma Serginho.
A única promessa feita se resume, até o momento, na palavra garra. Na linha teórica de que, se o Santos não é o maior, também não é o pior, Pepe prevê dificuldades, mas não aceita a ideia de que a equipe possa ser um desastre. “A torcida quer um time que lute em campo e vamos ter”, diz Pepe.
Para a maior torcida uniformizada do Santos, a Torcida Jovem (8.900 filiados), a paciência com o novo time se resume aos três primeiros jogos. “Se perder, a casa cai e pode até haver quebra-quebra”, afirma o vice-presidente Edivaldo Giavara, 21.
Essa pressão já foi sentida pelo presidente do clube, o empresário Miguel Kodja Neto. Na semana passada, ele quase contrariou uma determinação de Pelé, que não admite dinheiro dos diretores para contratar jogadores. Pelé ameaçou sair da diretoria e Kodja desistiu.
Reforçado fora de campo com estrelas do passado, o Santos busca um patrocínio que viabilize contratações. “Temos alguns contatos adiantados. Uma vez acertado com uma empresa, o futuro do Santos estará garantido”, prevê o vice-presidente e advogado de Pelé, Samir Abdul Hak.
Comentários