De 01/02/2005 a 15/06/2005
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Santos Futebol Clube
– Presidente: Marcelo Teixeira (2004-2005)
– Patrocínio: Panasonic (Master)
– Fornecedor: Umbro
Elenco:
G – Mauro José Mestriner
G – Juan Carlos Henao Valencia
G – Gustavo da Silva Pereira
LD – Paulo César Arruda Parente
LE – Leonardo Lourenço Bastos (Léo)
LD – Flávio Pinto de Souza
LE – Gilberto Tavares da Silva (Giba)
Z – Cristiano Ávalos dos Passos
Z – Domingos Nascimento dos Santos Filho
Z – Halisson Bruno Melo dos Santos
Z – Leonardo José Aparecido Moura
V – Fábio de Jesus (Fabinho)
V – Ricardo Souza Bóvio
V – José Elias Moedim Júnior (Zé Elias)
V – Fábio da Silva Morais (Fábio Baiano) / M – Giovanni Silva de Oliveira
MD – Ricardo Luis Pozzi Rodrigues (Ricardinho)
MD – Anderson Simas Luciano (Tcheco)
M – Fernando Diniz Silva / V – Wendel Geraldo Maurício e Silva
M – Rossini Alberto dos Santos
A – Robson de Souza (Robinho)
A – Deivid de Souza
A – Valdeci Basílio da Silva
CA – William Salles de Lima Souza Júnior
CA – Evando Spinassé Camillato
A – Douglas Freitas Cardozo Rodrigues
A – Fabiano Vieira Soares
T – Oswaldo de Oliveira Filho / T – Alexandre Tadeu Gallo
Histórico:
O técnico do Santos, Vanderlei Luxemburgo, aceitou o convite para dirigir o Real Madrid. Então o presidente Marcelo Teixeira escolheu como substituto Oswaldo Oliveira, pois era conhecido por ter “a mesma filosofia de jogo” de Luxemburgo.
E o treinador tropeçou. O Santos tinha Robinho, Deivid, Ricardinho e Léo, mas também muitas carências nas demais posições. No Campeonato Paulista, observava o São Paulo se distanciar na liderança. Na Libertadores, duas derrotas nos primeiros três jogos. E aí se foi o trabalho de dois meses e 20 dias de Oswaldo.
No meio de março, após uma derrota para a LDU, em Quito, e um empate com o América-SP, na Vila Belmiro, Oswaldo foi demitido e acabou substituído por Alexandre Gallo, então a indicação feita por Luxemburgo em sua saída.
O Santos tinha excesso de atacantes e poucos zagueiros no torneio sul-americano. Apenas Leonardo, Ávalos e Halisson podiam ser usados no setor defensivo.
Além disso, só três laterais foram inscritos, e o único lateral esquerdo era Léo se apresentaria no dia 10/06 à Seleção Brasileira e ficaria com ela até o dia 29/06, disputando a Copa das Confederações.
Após a primeira fase da Libertadores e a demissão do técnico Oswaldo de Oliveira, o Peixe perdeu alguns jogadores que estavam inscritos no principal torneio de clubes do continente. O técnico Gallo pediu que a Diretoria dispensasse o zagueiro Antonio Carlos e o meia Fernando Diniz. O zagueiro teve seu contrato rescindido no final de março e foi para o Juventude. Já o meia havia sido indicado pelo técnico antecessor e não agradou. Além deles saíram o zagueiro Domingos (Grêmio) e o meia Fábio Baiano (Atlético-MG).
O Santos recuperou-se com três vitórias nas partidas de volta e fechou a primeira fase da Libertadores na liderança. Nas oitavas de final, superou a Universidad de Chile.
Com a classificação garantida para as quartas-de-final da Copa Libertadores, o técnico Gallo tinha dúvidas sobre quais jogadores ele iria inscrever no torneio. Cada clube tinha direito de realizar três modificações na lista de jogadores, até 48h antes das quartas-de-final. A primeira alteração foi preenchida pelo jovem centroavante Fabiano, contratado junto ao Atlético Sorocaba após o término do Campeonato Paulista. A equipe santista tinha ainda duas possibilidades de troca de jogadores. “Diante dessa necessidade, vamos pensar com calma e inscrever os dois jogadores até a próxima semana”, afirmou Gallo.
Cinco jogadores que chegaram ao clube depois do início da Libertadores. Além do atacante Fabiano, já inscrito, chegaram os meias Elton, Luciano Henrique e Wendel, e o zagueiro Altair, que havia trabalhado com Gallo na Portuguesa.
A diretoria do Santos confirmou em 30/05 que o “curinga” Wendel foi inscrito pelo clube para a fase final da Copa Libertadores da América 2005. Ele ganhou a preferência do técnico Gallo por ser polivalente. Wendel era volante de formação, mas jogava como meia de ligação e até mesmo como lateral-esquerdo, que era uma posição carente.
Com a confirmação de Wendel na Libertadores, restava agora apenas uma vaga. O mais cotado para a vaga era o meia-atacante Giovanni, o “messias”, contratado depois de passar nove anos na Europa. No entanto, ele poderia ser preterido pelo fato do Peixe não ter muitos zagueiros inscritos. Ávalos e Halisson eram titulares; Leonardo iria defender a Seleção Brasileira Sub-20 no Mundial da Holanda (e Domingos fora negociado com o Grêmio).
Em 08/06 o meia-atacante Giovanni foi o terceiro jogador do Santos inscrito para a fase final da Libertadores. “Ele está inscrito mas não pode jogar”, afirmou Luis Henrique de Menezes, diretor de futebol do Santos, em entrevista à rádio Bandeirantes.
O regulamento da competição diz que após concluída a segunda fase da Libertadores, cada clube poderá fazer três alterações para a próxima fase, até 48h antes do início dos jogos da semifinal. O que houve, segundo Menezes, foi um erro de interpretação do regulamento. “Nós consideramos o campeonato como um todo e não fase por fase”, explicou Menezes.
Sendo assim, o Santos não pode utilizar Giovanni, já que ele foi inscrito na competição com as quartas-de-final já em andamento.”Ele foi inscrito depois do Santos começar as quartas-de-final. Se o Santos se classificar para as semifinais ele pode jogar normalmente. Os jogadores têm que ser inscritos antes do início de cada etapa”, afirmou Nestor Benítez, assessor de imprensa da Conmebol.
E o time que ameaçava embalar não suportou o Atlético-PR quando estava entre os oito melhores. Duas derrotas (3 x 2 na Arena da Baixada e 2 x 0 na Vila Belmiro) acabaram com o sonho do tri continental do time, que não teve Robinho e Léo (convocados para a seleção brasileira) no jogo decisivo.
Vídeo: Acima a reapresentação de Giovanni após 9 anos na Europa.
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