21/10/2015 – São Paulo 1 x 3 Santos – Copa do Brasil

São Paulo 1 x 3 Santos

Data: 21/10/2015, quarta-feira, 22h00.
Competição: Copa do Brasil – Semifinal – Jogo de ida
Local: Estádio do Morumbi, em São Paulo, SP.
Público: 26.434
Renda: R$ 1.500.367,00
Árbitro: Raphael Claus (SP)
Auxiliares: Rogério Pablos Zanardo e Carlos Augusto Nogueira Junior (ambos de SP).
Cartões amarelos: Luis Fabiano, Lucão, Centurión, Thiago Mendes (SP); Marquinhos Gabriel (S).
Gols: Gabriel (15-1) e Alexandre Pato (26-1); Ricardo Oliveira (58s-2) e Marquinhos Gabriel (04-2).

SÃO PAULO
Rogério Ceni; Bruno, Lucão, Luiz Eduardo (Centurión) e Matheus Reis; Rodrigo Caio e Thiago Mendes; Michel Bastos (Alan Kardec), Paulo Henrique Ganso e Alexandre Pato; Luis Fabiano.
Técnico: Doriva

SANTOS
Vanderlei; Daniel Guedes, David Braz, Werley, Zeca; Thiago Maia, Renato, Lucas Lima; Marquinhos Gabriel (Neto Berola), Gabigol (Paulo Ricardo) e Ricardo Oliveira (Gustavo Henrique).
Técnico: Dorival Júnior



Santos supera tempestade e vence o São Paulo com boa vantagem na semi

O Santos soube jogar debaixo de uma tempestade nesta quarta-feira e derrotou o São Paulo por 3 a 1, no estádio do Morumbi, na primeira partida das semifinais da Copa do Brasil por 3 a 1. Por conta do regulamento do torneio, os gols marcados fora de casa permitirão que o Peixe perca por até dois tentos de diferença para ir às finais da competição. O time que avançar enfrentará o vencedor de Palmeiras e Fluminense. O Tricolor carioca saiu na frente no jogo de ida com um triunfo por 2 a 1, no Maracanã.

O São Paulo imprimiu o ritmo que queria no início do primeiro tempo, mas o Santos foi mais eficiente e chegou ao primeiro gol com o jovem Gabigol, aos 15 minutos. O empate do Tricolor veio aos 25, em finalização de Alexandre Pato dentro da área. O time até teve a chance de virar o jogo aos 40, mas Ganso conseguiu perder um gol inacreditável. O lance custou caro e, com o auxílio de falhas da defesa são-paulina, o Peixe balançou as redes mais duas vezes. Ricardo Oliveira e Marquinhos Gabriel, aos 58 segundos e 4 minutos da etapa complementar, respectivamente, foram os autores dos tentos.

Chamaram a atenção no confronto dois elementos extracampo. Um apagão deixou o Morumbi completamente às escuras com menos de um minuto de jogo. Já nos minutos finais do primeiro tempo, uma tempestade prejudicou as condições do gramado e dificultou o trabalho da atrapalhada defesa são-paulina nos dois últimos lances de gol do rival.

O jogo de volta entre as equipes está marcado para a próxima quarta-feira, dia 28, na Vila Belmiro. Antes, porém, os times terão duelos importantes na luta por uma vaga no G4 do Campeonato Brasileiro. O São Paulo, que ocupa a sexta posição no torneio, viajará para enfrentar o Coritiba, no domingo, no estádio Couto Pereira. Já o Peixe, atual quarto colocado, medirá forças com o Figueirense, sábado, no Orlando Scarpelli.

O jogo

Os relógios marcavam apenas 37 segundos de jogo no Morumbi quando uma queda de energia apagou os refletores e deixou o estádio na completa escuridão. A torcida são-paulina aproveitou o momento para ligar as luzes dos celulares e cantar com mais força, mas os jogadores do Tricolor optaram por voltar ao vestiário até que as condições fossem restabelecidas. Foram aproximadamente 15 minutos de paralisação até que o árbitro Raphael Claus autorizasse o reinício do duelo.

Com a bola rolando, o São Paulo avançou primeiro ao ataque e, aos 5 minutos, Luis Fabiano recebeu de Ganso e finalizou para defesa tranquila de Vanderlei. No minuto seguinte, Ganso alçou na área e Lucão cabeceou para fora. O Santos, embora não tenha mostrado um volume de jogo tão expressivo quanto o rival, soube aproveitar a sua primeira subida ao campo ofensivo. Aos 15, o lateral Daniel Guedes desmontou a defesa tricolor com um passe preciso e Gabigol, com tranquilidade, tirou do alcance de Rogério Ceni para abrir o marcador.

Aos 18 minutos, Luis Fabiano respondeu para o São Paulo e chutou próximo à trave de Vanderlei. Cinco minutos depois, Pato soltou a bomba de fora da área e mandou por cima da meta rival. O Santos, cada vez mais acuado na defesa e buscando só o contra-ataque, foi castigado aos 25 minutos. Michel Bastos fez o cruzamento da direita e alcançou Alexandre Pato na área. O artilheiro tricolor usou o peito para matar a bola e finalizou de bico, sem chances para Vanderlei.

Junto com o gol do São Paulo veio uma tempestade que há muito não atingia a capital paulista. Em campo, a zaga tricolor bateu cabeça, aos 28 minutos, e Thiago Mendes apareceu na defesa para interromper uma perigosa investida do Santos. A chance do Tricolor virar a partida surgiu aos 40 minutos, após Ganso receber grande passe pelo alto de Alexandre Pato. Na cara do goleiro e livre de qualquer marcação, Ganso teve tempo de dominar a bola, olhar para o gol, e chutar torto, direto para a linha de fundo.

Por mais eficiente que a drenagem do Morumbi tenha se mostrado, a intensidade da chuva deixou o campo com diversas poças d’água no intervalo. Foram essas condições que ditaram o ritmo nos primeiros segundos da etapa complementar. Logo após o apito do árbitro, o Santos aproveitou o gramado pesado e obrigou Rogério Ceni a se esticar todo para defender finalização vinda da direita. No escanteio, o goleiro tricolor patinou na área e, na sequência, aos 58 segundos, só observou o chute rasteiro de Ricardo Oliveira entrar à esquerda de sua meta.

A defesa são-paulina voltaria a se atrapalhar aos 4 minutos. Lucas Lima cruzou com precisão da direita e encontrou Marquinhos Gabriel. O jogador subiu sozinho no centro da área e cabeceou para levar o Peixe ao terceiro gol. Incapaz de acertar a equipe, o técnico Doriva tirou Michel Bastos – recém-recuperado de lesão – para a entrada de Alan Kardec. A alteração não trouxe tantas novidades para a formação tática do São Paulo, mas abriu novos caminhos no ataque. Aos 13 minutos, Luis Fabiano testou para as redes, mas teve o gol anulado por estar em posição de impedimento. O atacante recebeu cartão amarelo por reclamar da marcação do árbitro.

Aos 21 minutos, Gabigol completou cruzamento da direita e cabeceou em cima de Rogério Ceni. O São Paulo, no lance seguinte, chegou bem à frente, mas Vanderlei praticou a defesa após a indefinição na área. Doriva, então, tirou o zagueiro Luiz Eduardo e colocou o atacante argentino Centurión. A ida para o ataque levou o São Paulo a duas grandes chances. Alan Kardec, aos 25 e 27 minutos, não acertou a finalização e manteve inalterável a vantagem santista. Antes do apito final, Neto Berola apareceu bem no campo ofensivo e finalizou na trave de Rogério Ceni. Já Alan Kardec perdeu outra grande chance nos acréscimos do duelo.

Bastidores – Santos TV:

Apesar de larga vantagem, jogadores santistas pregam “pezinho no chão”

A primeira partida entre Santos e São Paulo pela semifinal da Copa do Brasil expôs todo o nervosismo do Tricolor e a boa fase que o Peixe vive na temporada. Debaixo de muita chuva no Morumbi, o Santos praticamente definiu sua vaga na grande final da competição com uma vitória por 3 a 1. Na arquibancada, mesmo em pequeno número, o torcedor santista já ironizou os são-paulinos com gritos de “eliminado”. Mas, no elenco alvinegro, a conversa tem outro tom.

“Isso é coisa de torcedor”, resumiu Ricardo Oliveira, que nesta quarta marcou o segundo gol do Peixe em cima do São Paulo.

“Vocês conhecem futebol. Nós sabemos que não tem nada ganha. Jogo ótimo, principalmente coletivamente. Nosso time é forte. Resultado importante, porém, ainda restam 90 minutos. Vamos com o pezinho no chão”, comentou o camisa 9.

O capitão santista deixou o campo com o dedo da mão luxado, mas já avisou que o problema não é nada sério. Além disso, o experiente jogador comentou sobre a equipe alvinegra ter lidado tão bem com um gramado encharcado, com muitas poças, o que dificultou o toque de bola.

“Eu acho que a gente precisa se adaptar em várias situações. Às vezes a gente pega gramados muito bons e hoje tivemos que nos adaptar com a chuva. Fomos eficientes. Logo fizemos dois gols na volta do segundo tempo”, explicou, sem negar o entusiasmo com a vantagem adquirida no Morumbi, apesar de toda a cautela nas palavras.

“Vantagem importante. Viemos para jogar futebol, para ser um time que defende a sua maneira de jogar, muito Fiel à sua maneira de jogar. Time simples. Sem a bola marcando, recebemos certa pressão, porém, conseguimos fazer 3 a 1, resultado importante. Vamos defender dentro de casa a possibilidade de passar à final”, concluiu o centroavante.

David Braz, outro líder do elenco santista, comemorou bastante a vitória nesta quarta-feira. Depois do apito final, o jogador abraçou os companheiros, foi em direção aos torcedores do Peixe e fez um pedido.

“Queremos o torcedor lá para nos apoiar. A gente sabe como é o futebol, temos que respeitar. Fui la pedir para que eles lotem a Vila Belmiro”, explicou o zagueiro, mais um a refutar qualquer clima de ‘oba-oba’ depois da vantagem conquistada pela equipe.

“Tem mais 90 minutos e espero que a gente possa fazer um grande jogo também na Vila para a gente chegar na final e conseguir o título. A gente tem que jogar o que vem jogando na Vila. Com o Dorival não perdemos lá ainda, espero que a gente possa manter essa força”, vislumbrou Braz.

Dorival Júnior confia na seriedade de seu grupo e explica substituições

O discurso dos jogadores santistas de que não tem nada ganho mesmo com a vitória por 3 a 1 em cima do São Paulo, no Morumbi, nesta quarta-feira, não é só da boca para fora. Quem garante é o técnico Dorival Júnior. Logo após a primeira partida da semifinal da Copa do Brasil, o comandante fez questão de ressaltar a postura firme de seu elenco, com o foco totalmente voltado para o duelo de volta, na próxima quarta, na Vila Belmiro.

“O Santos não pode se dar ao direito de achar que as coisas estão definidas. Não tem como relaxar em um momento como esse. Não é esse o perfil desse grupo e tenho certeza que não é isso que vai acontecer”, avisou o técnico do Peixe, antes de reforçar a cautela diante de um cenário tão favorável.

“Tudo é possível no futebol. Futebol não dá o direito de você relaxar em momento nenhum. Tem que ter o equilíbrio suficiente de saber as dificuldades que o adversário nos impôs hoje e aquilo que temos pela frente. Tudo pode acontecer. Você tem que se precaver de todas as formas”, avisou Dorival.

O treinador aproveitou a entrevista coletiva para explicar o motivo por ter terminado a partida com quatro zagueiros em campo, já que na segunda etapa Paulo Ricardo entrou na vaga de Gabriel e Gustavo Henrique substitui Ricardo Oliveira. Ambos se alinharam a David Braz e Werley na zaga do Peixe, fugindo totalmente do estilo de jogo do Santos e até do que Dorival Júnior costuma realizar.

“Foram 26 bolas aéreas contra três do nosso time. Eu tava incomodado, porque não estávamos encostando. Você tem que matar a jogada na nascente. Na primeira finta, eles tiravam a marcação e alçavam a bola. Tinham Fabiano, Kardec e justamente nas costas dos nossos dois zagueiros”, analisou o treinador, admitindo que sua ação não vai de encontro com seu gosto.

“Tive a necessidade, pela primeira vez, de colocar uns jogadores com um pouco mais de altura, contrariando aquilo que acho ideal para futebol, mas estávamos tendo muita dificuldade. E eles ainda tiveram algumas oportunidades no final. Por pouco não fizeram gol. É algo que precisamos acertar, corrigir”, concluiu.

Gabriel deixa Neymar para trás e lidera artilharia em Copa do Brasil

Aos 19 anos, Gabriel se tornou, nesta quarta-feira, o maior artilheiro do Peixe em Copa do Brasil. Ao abrir o placar para a vitória por 3 a 1 em cima do São Paulo, o camisa 10 chegou a 14 gols, deixando Neymar para trás, com 13 tentos marcados. Gabriel é o atual artilheiro desta edição do torneio com sete gols e fez outros setes juntando as temporadas de 2013 e 2014. Ao todo, o atacante entrou em campo 20 vezes, 16 como titular. O craque do Barcelona, por sua vez, defendeu o Santos em 12 compromissos de Copa do Brasil em 2009, 2010 e 2013.

Se for campeão nesta temporada e se mantiver como principal goleador, Gabriel também poderá igualar Neymar em outro quesito. O atual camisa 10 da Seleção Brasileira liderou o Peixe em 2010, quando o clube conquistou seu único título da Copa do Brasil até hoje. Além disso, naquela oportunidade, Neymar acabou a competição como artilheiro ao anotar 11 gols.

Robinho, outro grande ídolo da torcida santista, também foi ultrapassado por Gabriel na fase anterior da Copa do Brasil. Nas quartas de final, com dois gols em dois jogos contra o Figueirense, o atual menino prodígio da Vila Belmiro alcançou 13 gols na ocasião. Robinho tem 12 e precisou de 15 partidas na Copa do Brasil para chegar à marca. O Rei das Pedaladas atuou nas edições de 2010, 2014 e 2015, antes de partir para o futebol chinês.

Confira a lista de artilheiros do Santos em Copa do Brasil:

Gabriel – 14 gols (2013/2014/2015)
Neymar – 13 gols (2009/2010/2013)
Robinho – 12 gols (2014/2014/2015)
Viola – 11 gols (1998/1999)
André – 8 gols (2010)
Dodô – 7 gols (2000/2001)
Marcos Assunção – 5 gols (1997/1998/1999)
Robert – 5 gols (1997/2000)
Rodrigão – 5 gols (1999/2001)
Geuvânio – 4 gols (2014/2015)

Na Vila, Santos não leva três gols de diferença há mais de sete anos

O discurso dos jogadores e do técnico, como não poderia ser diferente, é aquele tradicional, de total respeito ao adversário. Mas a verdade é que o Santos praticamente definiu sua classificação à grande final da Copa do Brasil ao deixar o Morumbi na chuvosa noite desta quarta-feira com a vitória por 3 a 1. Os números evidenciam que apenas uma catástrofe fará com que o Peixe acabe eliminado pelo São Paulo na Vila Belmiro, em duelo marcado para a próxima quarta.

Para contrariar a lógica, o Tricolor precisa superar o Peixe em sua casa por uma diferença mínima de três gols. E isso não acontece há sete anos e quatro meses. O último a conseguir a proeza foi o Goiás, durante a disputa do Campeonato Brasileiro de 2008.

No longínquo 22 de junho daquele ano, em um domingo à noite, o Esmeraldino contou com gols de Romerito, Iarley (duas vezes) e Alex Terra para superar o alvinegro praiano na Vila Belmiro por 4 a 0, sob olhares de 3.848 torcedores pagantes. Era a sétima rodada da competição e o Santos, à época comandado pelo técnico Cuca, esteve em campo com a seguinte formação: Fábio Costa; Hudson, Fabão, Marcelo e Kleber; Rodrigo Souto, Marcinho Guerreiro (Quinõnez), Molina (Lima) e Rodrigo Tabata (Patrick); Wesley e Kléber Pereira.

Desde a goleada para os goianos, o Santos nunca mais sofreu um placar no estádio Urbano Caldeira que pudesse dar a classificação direta ao São Paulo nesta Copa do Brasil. O máximo que os adversários santistas conseguiram foi vencer por 3 a 1. Resultado que levaria o San-São da próxima quarta para a definição nos pênaltis.

Mesmo assim, as estatísticas não são nada animadoras para o time da Capital. Apenas sete equipes nos últimos sete anos conseguiram conquistar os três pontos na Vila com um placar por 3 a 1. São elas: o Coritiba, no Brasileiro de 2008; o Corinthians, no Paulista de 2009; o Palmeiras, no Brasileiro de 2010; o Bahia e a Portuguesa, no Brasileiro de 2012; o Paulista, no Estadual de 2013; e o Grêmio, no Brasileiro de 2015.

Agravante

Para complicar ainda mais a tarefa do São Paulo neste confronto de semifinal de Copa do Brasil, o Peixe vive um momento espetacular jogando em casa. Desde que Dorival Júnior assumiu a equipe, o Santos venceu todos os 13 jogos que realizou na Vila Belmiro. Nesta temporada, foram 27 duelos na Baixada Santista, com 22 vitórias, quatro empates e apenas uma derrota, sofrida para o Grêmio, dia 5 de julho, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro.

O Santos ainda defende um tabu direto diante de seu rival. Já são seis anos sem ser derrotado na Vila Belmiro pelo São Paulo. Em partida pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2009, com gols de Hernanes, Jorge Wagner, Rogério Ceni e Washington, o time são-paulino superou o Peixe por 4 a 3. André, Robinho e Rodrigo Souto descontaram para os mandantes naquela que foi a última vitória do Tricolor na casa alvinegra.

Portanto, pelo menos estatisticamente, o Santos está muito perto de eliminar o São Paulo em uma disputa de mata-mata pela sétima vez seguida. O último revés aconteceu na decisão do Paulista de 2000. De lá para cá, o Peixe se deu melhor nos Estaduais de 2010, 2011, 2012 e 2015, no Brasileiro de 2002 e na Copa Sul-Americana de 2004.

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