Santos 0 x 1 Botafogo-SP
Data: 29/01/2022, sábado, 11h00.
Competição: Campeonato Paulista – Grupo D – 2ª rodada
Local: Estádio da Vila Belmiro, em Santos, SP.
Público: 7.500 pagantes
Renda: R$ 180.077,50
Árbitro: Raphael Claus
Auxiliares: Danilo Ricardo Simon Manis e Paulo Cesar Modesto.
VAR: Thiago Duarte Peixoto
Cartões amarelos: Marlon e Jean Victor (B).
Gol: Matheus Carvalho (16-2).
SANTOS
João Paulo; Emiliano Velázquez (Bruno Oliveira), Luiz Felipe e Eduardo Bauermann; Madson, Camacho, Zanocelo (Sánchez) e Lucas Braga; Ângelo, Marcos Guilherme (Léo Baptistão) e Marcos Leonardo.
Técnico: Leandro Silva (auxiliar)
BOTAFOGO-SP
Deivity; Marlon (Djalma), Joseph, Diego Guerra, Jean Victor; Joaquim, Rafael Tavares (Mantuan, depois Bruno Michel) e Fillipe Soutto; Emerson Santos, Luketa (Matheus Carvalho) e Dudu (Tiago Reis).
Técnico: Leandro Zago
Santos perde para o Botafogo-SP na Vila e segue sem vencer no Paulistão
O Santos segue sem vencer no Campeonato Paulista de 2022. Neste sábado, o Peixe foi derrotado por 1 a 0 pelo Botafogo-SP, em casa, pela segunda rodada do Estadual. Matheus Carvalho anotou o único gol do jogo. Léo Baptistão até chegou a empatar no segundo tempo, mas o tento foi anulado pelo VAR. Após apoiar durante o jogo, a torcida alvinegra vaiou o time assim que a partida acabou.
Com o resultado, o Alvinegro estacionou no um ponto, na liderança do Grupo D. Contudo, Santo André, Bragantino e Ponte Preta ainda jogam e podem passar a equipe do litoral. Já o Pantera foi a quatro pontos, na vice-liderança da Chave C.
O jogo
Os mandantes até começaram a primeira etapa dominando a posse de bola na Vila Belmiro, mas foram os visitantes que criaram as melhores chances. Com oito minutos, Jair recebeu na intermediária e arriscou, obrigando João Paulo a fazer grande defesa. Aos 25, o goleiro voltou a brilhar, dessa vez em cabeçada à queima roupa de Diego Guerra.
Já aos 32, o Peixe enfim entrou no jogo. Lucas Braga partiu pela esquerda, cortou para o meio e soltou o pé. Atento, Deivity espalmou. Na sequência, o arqueiro se esticou todo para rebater um perigoso arremate de Camacho, da entrada da área.
Nos minutos finais, o Pantera voltou a crescer. Com 43 minutos, Luketa recebeu livre na área e finalizou para o gol, mas viu João Paulo fazer mais uma ótima intervenção e mandar para escanteio. Na cobrança, Joseph subiu mais que a defesa e tirou tinta da trave. No último lance, ainda deu tempo de Dudu assustar em chute que passou raspando o travessão.
Já na segunda etapa, nada impediu o gol do Botafogo-SP. Com 16 minutos, Dudu recebeu na área e rolou para trás. Matheus Carvalho apareceu livre na marca do pênalti e, de canela, completou para o fundo da rede.
Em desvantagem, o Santos partiu para cima em busca do empate. Do outro lado, os visitantes passaram a apostar no contra-ataque. Aos 23, Matheus Carvalho recebeu ótima bola em profundidade e quase ampliou. A resposta alvinegra saiu cinco minutos depois, em perigosa cobrança de falta de Marcos Leonardo.
Aos 37, o Peixe até balançou a rede, com Léo Baptistão, mas o atacante estava em posição de impedimento e o tento foi anulado pela arbitragem. Nos minutos finais, o Alvinegro seguiu rondando a área adversária, mas não foi o suficiente para impedir a derrota.
Auxiliar explica derrota do Santos e alerta: “Temos muito ajuste a fazer”
O início de Paulistão do Santos não está sendo como o torcedor imaginava. Depois de empatar na estreia, o Peixe perdeu para o Botafogo-SP por 1 a 0, em plena Vila Belmiro, neste sábado. Substituindo o técnico Fábio Carille, o auxiliar Leandro Silva explicou os erros da sua equipe nesta manhã.
“Difícil fazer uma avaliação quando você perde o jogo. A gente sabia que o adversário iria fazer uma marcação mais baixa e a gente teria que ter a paciência de circular a bola para poder entrar no campo do adversário e construir as jogadas. A gente acabou perdendo um pouco do controle em alguns momentos. Ficou um jogo de transição, o que para nós não era interessante, até por termos um dia a menos de recuperação em relação ao Botafogo. Então a gente tentou ajustar isso, mas o jogo acabou levando, após o gol deles, para uma situação de qualquer forma buscar o resultado”, disse em coletiva.
No início da etapa complementar, quando o jogo ainda estava 0 a 0, Cuquinha tirou um de seus defensores para colocar um meia. No entanto, ele não mudou a formação tática de três zagueiros. E foi justamente nesse intervalo de tempo que saiu o gol dos rivais.
“As escolhas foram em cima daquilo que a gente vem trabalhando. Preferimos a manutenção do esquema com mudanças de características, deixando o Zanocelo, que é um volante de característica e tem um olho mais para frente, para achar esses passes mais entrelinhas. Tentamos apenas uma mudança de característica e não deu certo. A gente ainda tem muito ajuste a fazer, tem muito o que trabalhar, temos que buscar cada vez mais com o que o grupo entenda o que a gente quer e que evolua”, analisou.
O auxiliar ainda aproveitou para destacar que a comissão não está presa a apenas uma formação. Ou seja, caso seja necessário alternar a tática para buscar os resultados, eles irão mudar de filosofia.
“A gente tentou fazer com que essa ideia que a gente já traz do ano passado permaneça neste ano, apesar de algumas mudanças individuais. E por falta de alguns jogadores também estamos tendo um pouco mais de dificuldade, mas sempre vamos olhar para o elenco e o que ele tem a nos dar de melhor. Se tivermos que fazer alguma mudança, vamos fazer. A gente também joga por resultado, sabemos que é importante vencer”, comentou.
Alto número de finalizações sofridas no início do Paulistão cria alerta no Santos
O início de Campeonato Paulista está sendo difícil para o Santos. Em dois jogos, o time soma apenas um empate e uma derrota. E um fator que vem chamado a atenção é a vulnerabilidade da defesa alvinegra.
Ao todo, o Peixe sofreu 35 finalizações dos adversários, uma média de 17,5 arremates por jogo. Destes chutes, 12 foram em direção a meta defendida por João Paulo e 23 foram para fora. Os números são do Footstats.
Já neste sábado, na derrota de 1 a 0 para o Botafogo-SP, em plena Vila Belmiro, o clube de Ribeirão Preto chutou 15 vezes. Sete foram no alvo (um entrou) e oito foram para fora.
Não à toa, o “Craque do jogo” dos dois embates foi João Paulo. Assim como na temporada passada, o goleiro vem sendo o grande destaque do Santos neste começo do ano. O arqueiro já realizou 10 defesas no Paulistão, sendo três delas consideradas difíceis.
Nestes dois primeiros compromissos da temporada, o Peixe entrou em campo com uma linha de três zagueiros, formada por Velázquez, Luiz Felipe e Eduardo Bauermann. O único momento em que o time desfez essa formação e optou por um sistema com quatro defensores foi já na reta final do revés para o Botafogo-SP.
Um fator que pode explicar esse início defensivo ruim são os desfalques. O zagueiro Kaiky e o lateral-esquerdo Felipe Jonatan foram baixas nestes primeiros embates devido a covid-19, assim como o técnico Fábio Carille. Os três estarão de volta no clássico contra o Corinthians, na quarta-feira, pela terceira rodada do Estadual.
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