Santos 0 x 1 Figueirense
Data: 28/08/2016, domingo, 11h00.
Competição: Campeonato Brasileiro – 22ª rodada
Local: Estádio da Vila Belmiro, em Santos, SP.
Público: 11.456 pagantes
Renda: R$ 465.045,00
Árbitro: Bruno Arleu de Araújo (RJ)
Auxiliares: Thiago Henrique Neto Correa Farinha e Dilbert Pedrosa Moisés (ambos do RJ)
Cartões amarelos: Copete, Thiago Maia e Renato (S); Ferrugem e Weley (F).
Gol: Rafael Moura (02-2, de pênalti).
SANTOS
Vanderlei; Victor Ferraz, David Braz (Jean Mota), Luiz Felipe e Zeca; Thiago Maia, Renato, Lucas Lima e Vitor Bueno (Emiliano Vecchio); Copete (Gabriel) e Ricardo Oliveira.
Técnico: Dorival Junior
FIGUEIRENSE
Gatito Fernández; Ayrton, Werley, Marquinhos (Bruno Alves) e Marquinhos Pedroso; Elicarlos (Jefferson), Jackson Caucaia, Ferrugem (Renato) e Dodô; Lins e Rafael Moura.
Técnico: Tuca Guimarães
Santos cai diante do Figueirense na Vila Belmiro e fica fora do G4
No jogo de despedida do atacante Gabriel, que acertou a sua ida à italiana Internazionale e foi a campo apenas no segundo tempo, o Santos acabou surpreendido pelo Figueirense na Vila Belmiro, na manhã deste domingo. O time da casa atacou durante quase todo o tempo, mas sofreu um gol em pênalti convertido pelo centroavante Rafael Moura, no princípio da etapa complementar, e amargou a derrota por 1 a 0.
O resultado manteve o Santos com 36 pontos ganhos no Campeonato Brasileiro e fora da zona de classificação à Copa Libertadores da América. Já o Figueirense, que evoluiu sob o comando do técnico Tuca Guimarães, subiu para 24 pontos e ganhou um respiro na luta travada contra o rebaixamento.
O Santos terá tempo para se reabilitar do tropeço diante da equipe catarinense. Voltará a atuar pelo Brasileiro apenas em 8 de setembro, contra o Internacional, no Beira-Rio. Pela Copa do Brasil, o jogo de volta contra o Vasco será no dia 21, em São Januário – a ida terminou com vitória santista, por 3 a 1.
O jogo
Atuando na Vila Belmiro, com o apoio de sua torcida, o Santos não se importou com o forte calor que fazia no litoral paulista e tomou a iniciativa de atacar o Figueirense. Para levantar o público, Lucas Lima mostrava bom entrosamento com Victor Ferraz do lado direito, com direito a um bonito chapéu sobre Elicarlos no princípio da partida.
Contido, o Figueirense soube barrar as investidas do Santos e apostou nos chutes de longa distância para encurtar o caminho para o gol, vez ou outra assustando o goleiro Vanderlei. O time visitante, no entanto, sofreu duas baixas ainda no primeiro tempo – Marquinhos e Elicarlos se machucaram, cedendo espaço para Bruno Alves e Jefferson.
Antes da segunda substituição da equipe catarinense, o Santos quase inaugurou o placar em uma cobrança de falta de Ricardo Oliveira, aos 14 minutos. A bola desviou em Rafael Moura, que estava na barreira, e acertou o travessão.
Dez minutos mais tarde, o time da casa queria que uma nova oportunidade em jogada de bola parada fosse da marca da cal. Victor Ferraz fez um cruzamento da direita, dentro da área, e a bola bateu na mão de Bruno Alves. O árbitro Bruno Arleu de Araújo considerou o lance legal, revoltando o público santista.
Com o passar do tempo, o Santos se mostrou frustrado por não reverter os mais de 70% de posse de bola que tinha na partida em perigo para o Figueirense. O time de Dorival Júnior rodou de um lado a outro até o intervalo, porém passou a errar muitos passes e a facilitar o trabalho da defesa adversária.
Para resolver o problema no segundo tempo, Dorival recorreu a Gabriel. O atacante recém-chegado da Itália, onde alinhavou a sua transferência para a Internazionale, foi o substituto do colombiano Copete, apagado em campo.
Logo no primeiro minuto de jogo com Gabriel no gramado, porém, o Santos sofreu um baque. Jefferson invadiu a área pela esquerda e caiu em um choque com Thiago Maia. Pênalti. Rafael Moura se apresentou para a cobrança, bateu no canto, e Vanderlei não alcançou a bola.
A missão do Santos ficaria ainda mais complicada a partir de então, já que o Figueirense aproveitou a vantagem para atuar completamente recuado. Ainda assim, os donos da casa quase chegaram ao empate aos 15 minutos. Luiz Felipe cabeceou firme depois de escanteio batido por Lucas Lima, e a bola tocou em Gatito Fernández e no travessão. Na sobra, Ricardo Oliveira ajeitou para o zagueiro concluir novamente na pequena área, e o goleiro teve agilidade e reflexo para evitar o gol.
Temendo o poderio ofensivo santista, o técnico Tuca Guimarães sacou Ferrugem para a entrada de Renato. Dorival Júnior respondeu imediatamente, com ousadia, trocando David Braz por Jean Mota.
Como era esperado, o final do jogo foi de muita pressão do Santos, ainda que desorganizada. Até porque o Figueirense sabia se defender, Dorival apostou a sua última ficha no argentino Emiliano Vecchio, que ocupou a vaga de Vitor Bueno. Não adiantou. O time da casa chegou a colocar a bola para dentro com Gabriel, aproveitando cruzamento rasteiro de Ricardo Oliveira da esquerda, mas a jogada foi anulada por impedimento.
Despedida de Gabriel cria ambiente de festa na Vila mesmo após derrota
Nem parecia que o Santos havia acabado de perder por 1 a 0 (com gol de pênalti do centroavante Rafael Moura) para o Figueirense, neste domingo, na Vila Belmiro. Assim que a partida acabou, o clube do litoral paulista criou um ambiente festivo em seu estádio para se despedir do atacante Gabriel, vendido para a Internazionale, da Itália.
Gabriel viu imagens de sua trajetória pelo Santos serem exibidas no telão da Vila, foi saudado pelo rapper Emicida ainda no gramado, onde um bandeirão com a sua imagem era aberto, e ganhou uma placa do presidente Modesto Roma Júnior. Aplaudindo o público, que retribuía prontamente, o prata da casa ainda pegou um microfone para discursar.
“Muito obrigado. Estou indo embora, mas lodo estarei de volta porque aqui é a minha casa, o meu lugar”, bradou Gabriel, levando as mãos aos olhos, como se fosse chorar, porém sorridente.
O jogador ainda lembrou que a sua saída será financeiramente benéfica para o Santos, uma vez que a Inter de Milão investiu € 29,5 milhões (R$ 108 milhões) no negócio. “É um momento difícil para o clube, e isso também pesou na minha decisão. O Santos me ajudou aos oito anos, e agora é a minha hora de ajudar. Estou indo embora e deixando o clube muito bem. Muito obrigado por tudo. Amo vocês e logo estarei de volta”, despediu-se Gabriel.
Antes de descer para o vestiário, o reforço da Internazionale ainda recebeu o carinho de muitos companheiros de Santos – Ricardo Oliveira foi um dos que abraçaram demoradamente o amigo. Pouco antes, ainda com a bola rolando, Gabriel havia completado para o gol um cruzamento do centroavante, mas o lance acabou anulado por impedimento.
Jogadores do Santos culpam Gatito por tropeço diante do Figueirense
O goleiro Gatito Fernández deixou o gramado da Vila Belmiro com o reconhecimento até dos adversários do Figueirense na manhã deste domingo. Para os jogadores do Santos, o paraguaio, com grandes defesas no segundo tempo, tornou-se o principal responsável pela derrota por 1 a 0 para a equipe catarinense.
“Devemos primeiro enaltecer o Figueirense, que fez o que dava. Foi o jogo em que Deus não quis. A bola não entrou. O Gatito, que nem vinha jogando sempre, fez defesas que não existem”, lamentou o lateral direito Victor Ferraz. “Ficamos tristes demais porque queríamos encostar na frente na tabela, mas também sabíamos que perderíamos em casa em algum momento”, completou.
De fato, o Santos pressionou o Figueirense durante toda a partida. Acabou castigado por um pênalti convertido pelo centroavante Rafael Moura logo no princípio do segundo tempo – e, a partir de então, Gatito passou a chamar ainda mais a atenção. O goleiro salvou a sua equipe em uma cabeçada de Luiz Felipe na pequena área e voltou a parar o zagueiro no rebote, por exemplo, além de ter feito uma defesa plástica em um chute de fora da área do argentino Emiliano Vecchio.
“Quando você vê que o goleiro adversário trabalhou tão bem, é um sinal de que a sua equipe teve oportunidades e não conseguiu concretizar em gol. Lutamos muito, mas, infelizmente, o Gatito está de parabéns. Damos os méritos para ele e já começamos a trabalhar para buscar uma vitória contra o Inter”, projetou o veterano volante Renato, de olho no compromisso de 8 de setembro, no Beira-Rio.
Maior encarregado de marcar os gols do Santos, o centroavante Ricardo Oliveira se mostrou mais resignado do que os seus companheiros. “Faltou ser efetivo na hora de concluir. Criamos ocasiões para matar o jogo no primeiro tempo. Aí, infelizmente, em um contra-ataque, o Thiago Maia tentou sair do lance, e o jogador deles (Jefferson) foi inteligente para ficar na frente e sofrer o pênalti. O Figueirense fez o gol em uma bola, e perdemos a partida”, sintetizou.
Rafael Moura valoriza empenho do Figueirense contra “moleque de ouro”
Autor do único gol do jogo contra o Santos, convertendo um pênalti na manhã deste domingo, Rafael Moura deixou o gramado da Vila Belmiro bastante satisfeito. O centroavante valorizou a disposição do Figueirense para obter o resultado positivo diante de uma equipe que fazia festa para se despedir do atacante Gabriel, vendido para a Internazionale, da Itália.
“Precisam respeitar o Figueirense, pelo tanto que correu e batalhou por essa vitória. Todo o mundo está extenuado. Tivemos um jogo difícil na quarta-feira e jogamos logo cedo neste domingo, debaixo de um sol forte”, comentou Rafael Moura, que chegou a cair no gramado, de cansaço, ao final da partida contra o Santos.
Quando citou o compromisso anterior do Figueirense, o jogador se referiu à vitória por 4 a 2 sobre o Flamengo, pela Copa Sul-americana, conquistada com três gols dele no Orlando Scarpelli. “Estávamos com a autoestima lá em cima por causa do jogo contra o Flamengo. Fomos merecedores de mais uma vitória. Precisávamos muito disso”, afirmou.
Para Rafael Moura, o triunfo teve ainda mais valor porque foi conquistado com Gabriel em campo. Titular na campanha vitoriosa da Seleção Brasileira nos últimos Jogos Olímpicos, o atacante entrou no segundo tempo e deu adeus ao Santos antes de se apresentar à Inter de Milão.
“Acho que o Robinho e o Neymar também perderam os seus jogos de despedida. Desejo muita sorte ao Gabriel, um moleque de ouro, mas hoje precisávamos estragar a festa dele porque era dia de festa do Figueirense”, sorriu Rafael Moura.
Gabriel reforça desejo de voltar ao Santos no futuro e exalta a sua venda
Apesar da derrota por 1 a 0 para o Figueirense, na manhã deste domingo, o atacante Gabriel esbanjou alegria na Vila Belmiro. O Santos preparou uma festa para se despedir do jogador que vendeu à Internazionale, da Itália, após a partida, com direito às presenças dos seus familiares e do rapper Emicida, a um bandeirão especialmente confeccionado para o prata da casa, à entrega de placa e à exibição de um vídeo sobre a sua trajetória no telão do estádio.
Com tanta festa, Gabriel enfatizou diversas vezes – a primeira delas com um microfone em punho, diante dos torcedores posicionados nas arquibancadas da Vila – que gostaria de defender novamente o Santos no futuro. “Estou indo embora, mas logo voltarei porque aqui é a minha casa, o meu lugar”, repetiu o atacante, já em entrevista coletiva. “Aprendi muita coisa no Santos, não só como jogador, mas como pessoa. Foram mais de dez anos de grandes experiências. O que fica é o meu agradecimento”, complementou.
Ficarão também os € 29,5 milhões (R$ 108 milhões) que a Inter de Milão investiu em Gabriel, ajudando a equilibrar as finanças do Santos. O medalhista de ouro nas Olimpíadas do Rio de Janeiro exaltou tanto a quantia quanto o seu desejo de atuar pelo clube do litoral paulista outra vez.
“Estou saindo pela porta da frente, acho que como a venda mais cara da história do clube. O Santos me tirou de São Bernardo, de onde eu não tinha nada, com oito anos, e me deu tudo. Hoje, estou deixando uma grande coisa para eles. Fizeram muito por mim e agora estou fazendo para eles”, orgulhou-se Gabriel, que resolveu não insistir na ideia de seguir na Vila até o fim do ano – a exemplo do que fará o xará Gabriel Jesus no Palmeiras após concretizar a negociação com o Manchester City, da Inglaterra. “A gente conversou bastante aqui. Entendi que o momento do clube não era fácil”, afirmou.
Aos 19 anos, Gabriel agora começa a se preocupar com o seu novo desafio. O atacante avisou que contará com a ajuda de amigos e familiares em Milão, além da colaboração dos brasileiros que já estão lá, para se adaptar e corresponder com as expectativas da Inter. “É uma nova etapa da minha vida. Gostei muito da conversa que tive com eles. Estou muito ambicioso. Vão montar um grande time, e quero fazer parte disso”, declarou.
Lamentando apenas a derrota deste fim de semana, o reforço da Internazionale ainda teve tempo de falar sobre as memórias que levará consigo. “Não me arrependo de nada do que fiz no clube – briguei, fui expulso, fiz gol, fui vaiado, aplaudido… enfim, vivi tudo intensamente. O Santos é a minha casa. Ainda não caiu a ficha de que não estarei mais na Vila, com a torcida gritando a minha música, com os meus pais no camarote. Mas estou tranquilo. Fiz grandes coisas pelo Santos e entendo que este é outro momento. A Inter é uma grande equipe, que está se reconstruindo, e quero crescer com eles”, projetou o ex-santista.
Em baixa na temporada, Lucas Lima herda a camisa 10 do Santos
Com a venda de Gabriel para a Inter de Milão, Lucas Lima herdará a camisa 10 do Santos. Um dos principais jogadores do elenco, o meia passará a ter que lidar com o peso de vestir o número que já foi de Pelé justamente quando está em baixa na temporada.
Em suas 12 aparições no Campeonato Brasileiro de 2016, Lucas Lima acertou 471 passes – uma média de 39,25 por jogo, de acordo com dados do Footstats. Além da queda em relação ao ano passado, quando ostentava um índice de 44,5 toques certos por partida, o jogador caiu de rendimento nas últimas rodadas. Se forem analisados apenas os últimos cinco confrontos que participou, o novo camisa 10 do Peixe acertou 36,6 passes por partida, tendo tido uma atuação mais fraca contra a Ponte Preta, pela 15ª rodada, quando tocou a bola para os seus companheiros apenas 30 vezes.
A queda de produção e as lesões podem ter sido fatores que frustraram o objetivo do jogador de 26 anos de ir jogar na Europa. Depois de já ter afirmado publicamente que tinha o desejo de ser vendido nesta janela de transferência, Lucas Lima chegou a ser especulado em clubes de ponta na Europa, porém nenhuma proposta que agradasse parece ter sido recebida na Vila Belmiro. O prazo para o fim das contratações na Europa é o dia 31 de agosto, quarta-feira.
Um dos quesitos que mais evidencia essa baixa do atleta é o número de desarmes que ele realiza. Nesse fundamento, que Lucas Lima sempre mostrou bons índices para um jogador de ataque, houve uma brusca queda. Das 22 vezes que ele roubou a bola de adversários no Brasileirão, 21 foram nos seus oito primeiros jogos, tendo desarmado oponentes apenas uma vez, contra o Coritiba, nas últimas quatro partidas.
O índice de finalizações corretas de Lucas Lima, no entanto, melhorou em comparação com a última edição do Campeonato Brasileiro. Neste ano, o meia acerta um a cada dois chutes que dá, enquanto em 2015 esse número cai para próximo a um acerto na meta a cada três tentativas.
Apesar disso, Tite parece não ver a má fase do meia como um empecilho. Em sua primeira convocação como técnico da Seleção Brasileira, o treinador chamou o jogador do Santos para integrar o elenco que irá enfrentar o Equador, no dia 1 de setembro, e a Colômbia, no dia 6, pelas Eliminatórias da Copa de 2018.
Contratado do Internacional em 2014, Lucas Lima usava a camisa 20, enquanto Gabigol vestia a 10. Antes, o número era usado por Montillo. O meia deverá utilizar a nova numeração já na próxima partida, contra o Internacional, pela 23ª rodada do Brasileirão, no dia 8 de setembro, quinta-feira.
Problema antigo, desempenho fora de casa afasta título brasileiro do Santos
Após a derrota para o Figueirense por 1 a 0 na última rodada, o Santos estacionou na quinta colocação com 36 pontos no Campeonato Brasileiro. Antes cotado como forte candidato ao título, o time paulista vê o troféu se afastando cada vez mais por uma falha antiga da equipe: o desempenho como visitante.
Nesta edição do Brasileirão, o Peixe é apenas o nono melhor visitante da competição. Dos 33 pontos que disputou ao visitar os adversários, o clube conquistou somente onze – um aproveitamento de 33,3%. Essa mesma sina se repetiu em 2015, quando o Santos encerrou o ano com a sétima colocação, mas foi o segundo pior visitante, melhor apenas que o Joinville, rebaixado como lanterna do torneio.
Com o mesmo número de jogos disputados fora de casa, o Palmeiras, primeiro colocado e melhor visitante do Brasileiro, somou 17 pontos, seis a mais do que o Peixe. Caso o Santos tivesse um desempenho similar, estaria hoje com 42 pontos, na vice-liderança do torneio.
Apesar de sempre apresentar bons desempenhos dentro da Vila Belmiro, isso não é suficiente para brigar pelo título. O histórico do Campeonato Brasileiro mostra que os times campeões da competição na era dos pontos corridos tiveram bons desempenhos fora de casa. Em 2015, por exemplo, o campeão Corinthians conseguiu roubar 31 pontos dos adversários atuando como visitante – um aproveitamento de 54,4%. No mesmo ano, o Santos conquistou 17,5% dos pontos como visitante.
Com quase um turno inteiro ainda pela frente, o Peixe ainda disputará mais oito jogos em território adversário. Para tentar mudar o seu índice e voltar para o G4, o time já precisa melhorar o desempenho para a próxima rodada, no dia 8 de setembro, quando enfrentará o Internacional, no Estádio Beira-Rio.
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