O estádio Urbano Caldeira, em Santos, será reaberto nesta quinta-feira depois de nove meses fechado. A novidade é o gramado, totalmente refeito e com um sistema de drenagem controlado por computador.
A empresa norte-americana “The Motz Group” iniciou as obras no gramado em 14 de outubro do ano passado. O grupo é responsável pela construção do campo do Arena Amsterdã, do Ajax (Holanda), tido como o estádio mais moderno do mundo.
Toda a grama foi retirada do campo com uma motoniveladora. Foi construído um sistema de drenagem e irrigação totalmente controlado por computador.
O sistema é chamado de PAT (Prescription Athletic Turf) e fornece condições para o crescimento do gramado pelo gerenciamento da quantidade de água no solo.
Segundo a diretoria do Santos, o investimento foi de cerca de US$ 1 milhão.
Bombas de sucção a vácuo foram instaladas para drenar a água que se acumula no campo, evitando o excesso de umidade. Quando o gramado estiver muito seco, aspersores de água são acionados e a grama será molhada.
Todo esse sistema foi coberto por uma camada grossa de 3.000 m3 de areia que, por sua vez, foi coberta por grama importada dos Estados Unidos.
O novo sistema suportará a descarga de 12 cm de chuva por hora. O sistema antigo só conseguia absorver 14 cm de água em 24 horas.
A manutenção do campo será feita pela empresa brasileira World Sports, que trabalha em conjunto com o grupo Motz.
Uma nova alça de arquibancadas também está sendo construída na Vila Belmiro, atrás de um dos gols, para completar o anel de arquibancadas em volta do campo.
As obras ainda estão em andamento e as novas acomodações só poderão ser usadas no meio do ano, quando o concreto estiver totalmente seco.
Até lá, a área em obras será isolada com tapumes para evitar o acesso dos torcedores.
Esse foi um procedimento exigido pela Federação Paulista de Futebol e pela Polícia Militar de Santos (72 km a sudeste de São Paulo) para a liberação do estádio para o jogo de quinta-feira, contra o Internacional (RS).
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