Bolívar 2 x 1 Santos
Data: 25/04/2012, quarta-feira, 21h50.
Competição: Copa Libertadores – Oitavas de final – Jogo de ida
Local: Estádio Hernando Siles, em La Paz, Bolívia.
Público e renda: N/D
Árbitro: Enrique Osses (CHI)
Auxiliares: Francisco Mondria e Carlos Astroza (ambos do CHI)
Cartões amarelos: Frontini e Arce (B); Durval, Edu Dracena e Rafael (S).
Gols: Campos (01-1) e Maranhão (34-1); Campos (29-2).
BOLÍVAR-BOL
Argüello; Rodríguez, Frontini, Valverde e Álvarez; Flores, Campos (Eguino), Lizio e Cardoso; Ferreira (Cantero) e Arce.
Técnico: Ángel Guillermo Hoyos
SANTOS
Rafael; Maranhão, Edu Dracena, Durval e Juan; Adriano, Arouca, Elano (Ibson) e Paulo Henrique Ganso; Neymar e Borges (Alan Kardec).
Técnico: Muricy Ramalho
Santos não suporta altitude e perde do Bolívar com dois de falta
Jogando em casa e com a altitude de 3.660 metros de La Paz a seu favor, o Bolívar (Bolívia) venceu o Santos, por 2 a 1, na noite desta quarta-feira, no Estádio Hernando Siles. La Academia ganhou com dois gols de falta, marcados por Campos, com Maranhão descontando para o Peixe, no duelo de ida das oitavas de final da Copa Libertadores da América.
Agora, os alvinegros recebem os bolivianos no confronto de volta no dia 10 de maio, na Vila Belmiro ou no Pacaembu – a direção santista ainda não decidiu em qual estádio irá exercer o seu mando de campo.
O jogo
O Bolívar começou a partida da melhor maneira possível. Logo no primeiro minuto de jogo, em cobrança de falta no bico esquerdo da grande área, Campos soltou a bomba, que explodiu na trave e, na volta, bateu nas costas do goleiro Rafael, antes de ir para o fundo das redes: 1 a 0 para La Academia.
Melhor em campo no começo do duelo, o time boliviano quase ampliou a sua vantagem, aos oito. Campos trocou passes com Arce, antes de arriscar da entrada da área e obrigar Rafael a fazer uma boa defesa.
Apesar do domínio no início do confronto, o Bolívar sofreu um duro golpe ao perder o seu principal jogador, o atacante uruguaio Ferreira, que voltou a sentir uma lesão na coxa esquerda. Aos 20, o paraguaio Cantero substituiu Ferreira.
Depois dessa alteração de La Academia, o Santos passou a crescer em campo, acertando melhor a sua marcação e se arriscando no campo de ataque, principalmente em arrancadas e dribles do atacante Neymar.
Com essa melhora, o Peixe não demorou para empatar o jogo. Aos 34, Elano cobrou bem uma falta sofrida por Neymar, Argüello salvou parcialmente, espalmando a bola na trave direita, só que o lateral Maranhão acompanhava o lance e estufou as redes no rebote, deixando tudo igual no placar.
Antes do intervalo, no último minuto do primeiro tempo, o Bolívar quase chegou ao seu segundo gol, em mais uma cobrança de falta na entrada da área, mas Campos não teve a mesma precisão da jogada do gol e mandou a bola ao lado da meta santista.
Na volta para a etapa complementar, quem levou perigo em cobrança de falta foi o Alvinegro Praiano. Logo no primeiro minuto do segundo tempo, Elano arriscou de longa distância e quase surpreendeu Argüello, que se esticou para tocar na bola e evitar o segundo gol dos brasileiros na partida.
La Academia voltou a assustar aos 20, em cobrança de escanteio. O zagueiro Frontini foi ao ataque e de cabeça, aproveitando cruzamento vindo da direita, quase recolocou os bolivianos no comando do marcador.
No minuto seguinte, procurando aumentar a estatura de sua equipe no gramado. Alan Kardec entrou na vaga de Borges. Pouco depois, foi a vez do volante Ibson ir para o jogo, no lugar de Elano.
Em busca do segundo gol, o Bolívar teve mais uma grande oportunidade de gol, aos 24. Campos cruzou da direita, a zaga do Santos desviou e Arce tentou acertar a finalização de primeira, só que a bola passou por cima do gol.
O Peixe quase passou a frente no placar, aos 27, quando Paulo Henrique Ganso cruzou na medida para cabeça de Edu Dracena, mas a bola passou muito próximo ao gol de La Academia.
Dois minutos após a boa chance desperdiçada pelos santistas, os bolivianos voltaram a ficar na frente no marcador. E, de novo, em cobrança de falta de Campos. O meia do Bolívar acertou um belo chute no canto esquerdo de Rafael.
Logo após o gol de La Academia, o clima esquentou quando um objeto arremessado da arquibancada foi atirado no campo e atingiu Neymar. A polícia teve que entrar no gramado para proteger a Joia e o árbitro teve trabalho para conter os ânimos dos jogadores das duas equipes.
No final, os santistas quase chegaram ao empate, com 40 minutos. O volante Arouca puxou rápido contra-ataque, a bola sobrou para Neymar, que cortou para dentro e bateu forte, exigindo grande defesa de Argüello.
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