Santos 2 x 0 Botafogo-SP
Data: 25/02/2017, sábado, 17h00.
Competição: Campeonato Paulista – 1ª fase – 6ª rodada
Local: Estádio da Vila Belmiro, em Santos, SP.
Público: 5.208
Renda: R$ 160.730,00
Árbitro: Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza
Auxiliares: Gustavo Rodrigues de Oliveira e Vitor Carmona Metestaine.
Cartões amarelos: Bruno Henrique (S); Diego Pituca, Fernando Medeiros e Fernandinho (B).
Gols: Vitor Bueno (17-2) e Rafael Longuine (46-2).
SANTOS
Vladimir; Victor Ferraz, Lucas Veríssimo, Yuri (Cleber) e Zeca; Leandro Donizete (Rafael Longuine), Thiago Maia e Vitor Bueno; Bruno Henrique (Arthur Gomes), Copete e Ricardo Oliveira.
Técnico: Dorival Junior
BOTAFOGO-SP
Neneca; Samuel Santos, Caio Ruan, Filipe e Fernandinho; Bileu, Marcão Silva, Diego Pituca (Fernando Medeiros) e Rafael Bastos (Bernardo); Francis e Wesley (Kauê).
Técnico: Moacir Júnior
Mesmo sem brilho, Santos bate o Botafogo-SP e ganha um pouco de tranquilidade
O Santos tirou um peso enorme das costas neste Carnaval. Após duas derrotas e um empate, contra São Paulo, Ferroviária e Ituano, respectivamente, o Peixe bateu o Botafogo-SP por 2 a 0, na tarde deste sábado, na Vila Belmiro, conseguiu superar as vaias da torcida e se recuperou no Campeonato Paulista. Mesmo ainda previsível e sem apresentar um grande futebol, o alvinegro contou com as falhas do goleiro Neneca, e o brilho de Vitor Bueno e Rafael Longuine para acabar com um jejum de mais de 320 minutos sem gols e retomar o caminho das vitórias dentro de casa.
Com o triunfo, os comandados de Dorival Júnior chegaram aos 10 pontos e voltaram momentaneamente para a segunda colocação do grupo D do Paulistão. Porém, com a vitória de 1 a 0 da Ponte Preta sobre São Bernardo, também neste sábado, em Campinas, o alvinegro terminou em terceiro. Já o Botafogo-SP, por sua vez, estacionou nos sete pontos e segue na terceira posição da chave A, liderada pelo Corinthians.
O jogo
Após a previsibilidade e a lentidão dos últimos os jogos, o Santos até começou o duelo deste sábado de forma mais incisiva. Logo no primeiro lance, Leandro Donizete rolou para Bruno Henrique, que parou em Neneca. Na cobrança de escanteio, Vitor Bueno tentou um gol olímpico e o goleiro do Botafogo-SP salvou mais uma.
Apesar do bom início, o Peixe acabou diminuindo o ritmo com o passar do jogo e a equipe de Ribeiro Preto cresceu. Aos 15 minutos, Fernandinho mandou cruzou na área santista, Caio Ruan desviou de cabeça e a bola passou por cima do gol de Vanderlei.
Depois de algum tempo relembrando a fraca apresentação no empate diante do Ituano, na última terça-feira, o alvinegro ‘acordou’ na Vila Belmiro e assustou Neneca após cruzamento de Bruno Henrique. Na sequência, Copete aproveitou desvio após escanteio, mas bateu por cima. Dois minutos depois, o volante Leandro Donizete fez longo lançamento para Ricardo Oliveira. Sozinho, o centroavante desviou de cabeça, mas errou o alvo por muito.
O meia Vitor Bueno, apagado como armador do time, arriscou de fora de área. A bola veio quente, mas Neneca segurou firme e impediu a abertura do marcador. Apesar de ainda ter criado algumas oportunidades, o Santos mais uma vez foi lento, pouco criativo e não saiu do zero no primeiro tempo.
Na volta do intervalo, o técnico Dorival Júnior precisou sacar Yuri, que sentiu uma pancada nas costas e não tinha mais condições de jogo. Com isso, o zagueiro Cleber, expulso contra a Ferroviária no último sábado, entrou em campo.
A mudança não surtiu efeito algum e o Santos continuou fazendo uma partida morosa e sem objetividade. Buscando recuperar a armação do time, perdida com a ausência de Lucas Lima e a fraca apresentação de Vitor Bueno, o comandante do Peixe sacou Leandro Donizete e colocou Rafael Longuine em campo.
A falta de brilho era tanta, que o alvinegro conseguiu assustar o Botafogo-SP apenas aos 15 minutos da segunda etapa. Após belo lançamento de Victor Ferraz, Bruno Henrique cruzou rasteiro para Copete. O colombiano, porém, chegou atrasado e não conseguiu concluir a jogada.
Após a boa chance perdida, o Santos acordou e conseguiu abrir o placar na Vila Belmiro. Ricardo Oliveira arriscou de fora da área e o goleiro Neneca bateu roupa. No rebote, o meia Vitor Bueno apareceu sozinho e só teve o trabalho de empurrar para o fundo das redes, acabando com um jejum de 317 minutos sem o Peixe anotar um tento na temporada.
Bastidores – Santos TV:
Bueno vibra com fim de má fase e vê Santos confiante antes do clássico
O Santos ‘tirou a zica’ e voltou a vencer na tarde deste sábado, contra o Botafogo-SP, na Vila Belmiro. O triunfo de 2 a 0, válido pela sexta rodada do Campeonato Paulista, serviu para encerrar uma sequência de duas derrotas e um empate, para São Paulo, Ferroviária e Ituano, respectivamente. Ainda sem mostrar um grande futebol, o Peixe contou com a estrela de Vitor Bueno para retomar a boa fase.
Previsível e lento, o alvinegro não dava demonstrações de que conseguiria acabar com o jejum na tarde deste sábado. Porém, o camisa 7, apagado na função de armar o time, apareceu bem como um centroavante para aproveitar o rebote do goleiro Neneca e abrir o placar na Vila, encerrando uma seca de mais de 320 minutos sem gols santistas na temporada. Decisivo, o meia comemorou a recuperação alvinegra no Paulista.
“É uma vitória muito importante depois de três jogos tropeçando. A gente conseguiu um placar positivo. Não estava no nosso planejamento esses três jogos sem ganhar. Graças a Deus a fase ruim passou”, afirmou Bueno na saída do gramado.
Com o triunfo, os santistas chegaram aos 10 pontos e ficaram momentaneamente em segundo no grupo D do Paulistão. Porém, com a vitória da Ponte Preta sobre o São Bernardo, também neste sábado, em Campinas, o alvinegro voltou para a terceira posição. Na sétima rodada, o Peixe pega o Corinthians, no próximo sábado, às 18h30 (de Brasília), em Itaquera. Para Bueno, a vitória deste sábado fortalece para o elenco encarar o clássico diante do Timão.
“Esse resultado positivo nos dá confiança para o próximo jogo, esse próximo jogo é clássico (contra o Corinthians). Sabemos que ‘clássico é clássico’, mas tem que enaltecer nosso grupo, vamos em busca de outro resultado positivo”, concluiu Bueno.
Dorival vê Santos jogando bem e lamenta ‘memória curta’ da torcida
Após duas derrotas e um empate, para São Paulo, Ferroviária e Ituano, respectivamente, o Santos bateu o Botafogo-SP por 2 a 0, na tarde deste sábado, na Vila Belmiro, e retomou o caminho das vitórias no Campeonato Paulista. Apesar do triunfo, o Peixe não convenceu os mais de 5 mil torcedores presentes no estádio. Depois de vaias durante todo o duelo, a torcida esperou o apito final para cobrar “mais raça” e afirmar que “Libertadores é obrigação”. Para o técnico Dorival Júnior, porém, o alvinegro está se apresentando bem e vai melhorar ainda mais nos próximos duelos na temporada.
“O Santos não tem feito jogos tão ruins assim. O importante é que os jogadores são fortes aqui dentro e estão concentrados. Aos poucos a equipe readquire confiança, o que estava faltando. Naturalmente ainda um pouco longe do que queremos. Mas o torcedor pode ficar sossegado. O time é de honra, vibração, encara tudo e que vai se recompor”, ressaltou o treinador, em entrevista coletiva após o jogo deste sábado.
A vitória contra o Botafogo-SP, inclusive, foi a centésima de Dorival no comando do Peixe. Apesar do número positivo, o técnico lamentou a falta de memória de torcida, que vem pressionando a equipe desde a derrota para o São Paulo, no último dia 15.
“Eu nem me lembrava desse detalhe (da centésima vitória). Mas pessoas esquecem muito fácil aqui no Brasil. Isso acontece em todo o futebol brasileiro e não só no Santos. Lamento por essa situação. Do dia pra noite você passa a não ter mais valor e as coisas não são mais lembradas. É a cultura de um povo que não tem cultura”, concluiu Dorival.
Zeca critica torcedores do Santos em áudio: “Não vou abaixar a cabeça”
Mesmo com a vitória por 2 a 0 sobre o Botafogo-SP, na tarde deste sábado, os mais de cinco mil torcedores do Santos presentes no jogo não ficaram felizes após o apito final na Vila Belmiro. Depois do triunfo, que foi repleto de vaias durante os 90 minutos, a torcida cobrou “mais raça” e cantou que a “Libertadores é obrigação”. Na saída do gramados, os jogadores mostraram descontentamento com a atitude. Mais exaltado, Zeca chutou uma bola para a arquibancada. O auxiliar Lucas Silvestre foi ao encontro do lateral-esquerdo e apartou a situação.
Após a partida, com os ânimos mais acalmados, o jovem de 22 anos se explicou com os santistas em áudio enviado para um grupo de Whatsapp. O jogador pediu desculpas pelo ato, mas deixou clara sua chateação com a torcida e afirmou que não vai aceitar os protestos com o time vencendo.
“Manda para os caras aí que eu sou homem e não sou moleque. Gosto de todo mundo. Amo a torcida do Santos, mas com todo o respeito, os caras lá atrás do gol apoiam a gente do começo ao fim, mas os caras de onde eu chutei a bola não dá para aguentar. Eu até peço desculpa por isso. Tenho uma família no Santos, e a minha família é o grupo. Como ficam xingando os caras ali, o Dorival e um monte de gente? Pelo amor de Deus, vamos ter um pouco de respeito, nós ganhamos o jogo. Peço desculpa se eles não entenderam ou ficaram bravos. Mas um coisa eu falo: não vou abaixar a cabeça porque eu sou homem. Meu pai e minha mãe me deram educação e me ensinaram a ser homem. Nós assumimos quando estávamos perdendo. Demos a cara para bater. Os caras tem que assumir quando ganhamos também. Pegar e apoiar o time, não ficar xingando. Quando perde a gente sabe escutar, mas quando ganhamos eles querem ficar xingando também?”, disse Zeca.
Além do lateral-esquerdo, o técnico Dorival Júnior também foi alvo dos torcedores após o segundo gol do Santos na Vila, marcado por Rafael Longuine, aos 46 minutos do segundo tempo. “Eu estava pedindo calma. Tem três ou quatro engraçadinhos que ficam brigando com os jogadores. Quiseram iniciar discussão com dois jogadores que foram comemorar. Pedi calma”, explicou o comandante.
Vaiado na Vila, Donizete é defendido por Dorival: “Vai provar em campo”
Apesar da vitória por 2 a 0 sobre o Botafogo-SP, neste sábado, na Vila Belmiro, pela sexta rodada do Campeonato Paulista, o Santos não convenceu os mais de 5 mil torcedores presentes no estádio. Depois de vaias durante todo o duelo, a torcida esperou o apito final para cobrar “mais raça” e afirmar que “Libertadores é obrigação”.
Substituto do lesionado Renato, Leandro Donizete foi um dos principais alvos dos santistas. Contratado junto ao Atlético-MG no final de 2016, o volante, que vem sendo titular desde a partida contra o Red Bull Brasil, até fez um bom primeiro tempo neste sábado, desarmando na defesa e ajudando no ataque, tanto que fez bons passes para Bruno Henrique e Ricardo Oliveira, respectivamente. Mesmo assim, ele não escapou da ira dos torcedores e foi vaiado quando deixou o campo para a entrada de Rafael Longuine. Para o técnico Dorival Júnior, as críticas para o camisa 30 são injustas.
“O Leandro está no mesmo nível dos outros jogadores. Ele iniciou a pré-temporada e em seguida ficou alguns dias afastado. Teve que jogar de repente e topou. Assumiu bem a função do Renato. Ele não tem que provar nada para ninguém. Daqui a pouco eles (torcedores) vão ver o quanto esse rapaz pode ajudar. Sei que ele vai provar isso em campo. Eu não preciso ficar aqui falando aqui. Um cara não fica cindo anos e ganha tudo no Atlético-MG por acaso. Em campo ele vai responder essa desconfiança generalizada. Esse é um problema do Brasil. Nós avaliamos muito rapidamente sem conhecer o profissional. Isso acontece em qualquer área de atuação, não só no futebol”, explicou o comandante.
Com o triunfo sobre o Botafogo-SP, os santistas chegaram aos 10 pontos e ficaram momentaneamente em segundo no grupo D do Paulistão. Porém, com a vitória da Ponte Preta sobre o São Bernardo, também neste sábado, em Campinas, o alvinegro voltou para a terceira posição. Na sétima rodada, o Peixe pega o Corinthians, no próximo sábado, às 18h30 (de Brasília), em Itaquera. Para Bueno, a vitória deste sábado dá mais confiança para o alvinegro encarar o clássico diante do Timão.
Oliveira leva 15 pontos na cabeça, mas não será desfalque no clássico
A torcida do Santos levou um susto na vitória sobre o Botafogo-SP, neste sábado, na Vila Belmiro, pela sexta rodada do Campeonato Paulista. Após uma trombada com Francis, o atacante Ricardo Oliveira chegou a sair do gramado aos 31 minutos do segundo tempo, mas voltou para restante da partida com uma touca. Depois do apito final, foi constatado um corte profundo na cabeça do camisa 9 e ele recebeu 15 pontos na região da orelha.
Medicado e liberado para ir para sua casa, Oliveira será reavaliado durante a semana. Porém, a assessoria de imprensa do Peixe confirmou que o atacante não será desfalque para o técnico Dorival Júnior no clássico contra o Corinthians, no próximo sábado, às 18h30 (de Brasília), em Itaquera, pela sétima rodada do Paulistão.
Porém, existe a possibilidade do centroavante jogar com uma proteção especial na cabeça. Vale lembrar que Oliveira já foi completamente liberado pela comissão técnica do alvinegro e não será mais poupado na temporada, como aconteceu contra o Ituano, na última terça-feira. O camisa 9 perdeu o início da pré-temporada por conta de uma caxumba.
Após quase sair, Longuine ‘renasce’ no Santos e luta para renovar contrato
Neste começo de temporada, Rafael Longuine viveu um período de incertezas no Santos. Com contrato em vigência somente até o final do Campeonato Paulista, o jogador quase foi liberado pelo clube para acertar uma transferência ao Coritiba. Porém, o técnico Dorival Júnior pediu sua permanência, acreditando que ele pode ser importante para a equipe durante a temporada. O meia correspondeu às expectativas do comandante neste sábado, quando entrou bem e marcou o gol que decretou a vitória santista por 2 a 0 sobre o Botafogo-SP, na Vila Belmiro, pela sexta rodada do torneio estadual.
“Nós não estávamos tendo transição. Estávamos tendo dificuldade nos passes iniciais. O Rafael sempre tem recebeu uma contestação ou outra, eu sempre ouço algo a respeito dele. Mas é um jogador muito útil. Na grande maioria das vezes que ele entrou acabou nos ajudando. Teve paciência e chegou no gol. Se ele joga nesse nível que nos mostrou hoje, tem capacidade de produzir mais. Está adaptado à nossa maneira de jogar. Espero que continue sendo tão efetivo”, disse Dorival, em entrevista coletiva após o triunfo diante do Pantera.
Apesar do voto de confiança do treinador, Longuine ainda não foi procurado pela diretoria do alvinegro para renovar seu contrato. O meia já demonstrou inúmeras vezes que tem a intenção de permanecer na Vila Belmiro.
Inicialmente, a cúpula pretendia estender o vínculo para emprestá-lo durante o Paulistão, como fez com Fernando Medeiros, Alison, Serginho e Lucas Crispim. Porém, como o meia acabou sendo inscrito no torneio nacional, os dirigentes vão acompanhar o desempenho dele para só depois conversarem sobre a renovação.
Eleito revelação do Campeonato Paulista de 2015, o jogador de 26 anos chegou como uma boa aposta no Santos. Porém, ele ainda não não vingou e nunca engatou uma boa sequência como titular da equipe.
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