União São João 1 x 1 Santos
Data: 24/02/2001, sábado, 16h00.
Competição: Campeonato Paulista
Local: Estádio Hermínio Ometto, em Araras, SP.
Público e renda: Não divulgados
Árbitros: Antônio Cláudio Perin e Eduardo César Talarico.
Cartões amarelos: Flávio, Bernardi e Júnior Amorim (U); Léo, Robert e Pereira (S).
Gols: Bernardi (29-2) e Dodô (36-2).
UNIÃO SÃO JOÃO
Pedro Paulo; Flávio, Bernardi, Andrei e Domires Júnior; Robertinho, Fabrício Souza, Fábio Lima (João Santos) e Máuro César; Edu Salles (Aílton Santos) e Júnior Amorim.
Técnico: Cláudio Garcia
SANTOS
Fábio Costa; Galván, André Luís e Pereira (Júlio César); Russo, Claudiomiro (Marcelo Silva), Renato, Robert e Léo Rodrigão (Deivid) e Dodô.
Técnico: Geninho
Santos ganha nos pênaltis e é líder
Equipe da Baixada empatou no tempo regulamentar com o União São João, mas venceu na disputa do ponto extra e lidera o Paulistão
O Santos derrotou o União São João nos pênaltis por 2 a 1 – depois de empate em 1 a 1 no tempo regulamentar – na tarde deste sábado, em Araras. Com esse resultado, chegou aos 14 pontos ganhos e se manteve na liderança do Campeonato Paulista da Série A-1. A equipe, que vinha traumatizada pela eliminação nas semifinais do Torneio Rio-SP, não jogou bem, mas fez o suficiente para segurar o adversário e depois decidir a sorte na cobrança de penalidades. Dodô e Deivid marcaram para o Santos, enquanto Robert errou sua cobrança. O zagueiro Andrei fez o seu para o União, mas Mauro César e Junior Amorim desperdiçaram.
O União São João fez um primeiro tempo melhor. O técnico do União, Cláudio Garcia, montou sua equipe de maneira que conseguiu anular os pontos mais fortes da equipe santista. Primeiro, colocou um homem para fazer uma marcação especial em cima do meia Robert. Como consequência dessa medida, os atacantes do Santos – Dodô e Rodrigão – ficaram isolados à frente. Além de segurar Robert, Cláudio Garcia ainda conseguiu obstruir as descidas dos laterais do Santos, especialmente o habilidoso Léo, pela esquerda.
Os primeiros 25 minutos foram de um jogo morno, com raras oportunidades de gol. Até então, os momentos de maior expectativa haviam sido duas cobranças de falta do zagueiro-artilheiro Andrei. Em ambas, Andrei, que já havia marcado sete vezes no campeonato, acertou a barreira. Na medida em que a partida foi avançando, no entanto, o União foi criando coragem e passou a atacar o Santos. Explorava com muita eficiência o lado esquerdo da defesa adversária, com Edu Salles e Fabio Lima. E foi assim que surgiram as principais oportunidades para marcar.
A mais clara delas surgiu aos 34 minutos, quando Edu Salles invadiu a área e tocou por cobertura na saída de Fábio Costa. O zagueiro Pereira tirou em cima da linha. Quatro minutos depois, Fábio Costa faz ótima defesa após um chute de fora da área. A pressão do União permaneceu até o final, mas o Santos soube se defender e garantiu o empate até o final do primeiro
tempo.
O início da segunda etapa repetiu o ocorrido no primeiro tempo. Os times jogavam de maneira lenta e pouco produziam. Mas a situação começou a mudar a partir dos 15 minutos, quando o técnico Geninho decidiu mudar o Santos. Tirou Rodrigão e colocou Deivid em campo. O Santos melhorou e criou duas ótimas oportunidades, aos 17 e aos 20 minutos, com Léo e Renato, respectivamente.
Aos 22, o União respondeu e por pouco não marcou com João Santos – que havia entrado no lugar de Fabio Lima. No minuto seguinte, Junior Amorim obrigou Fábio Costa uma ótima defesa. Mas aos 28 não teve jeito. Após uma cobrança de escanteio pela direita de ataque, o zagueiro Bernardi subiu mais que a defesa do Santos e fez 1 a 0 para o União.
O Santos não se abateu e conseguiu o empate aos 35 minutos. Robert se aproveita de um erro na saída de bola da defesa do União e lançou Dodô. O artilheiro deu um corte no zagueiro e chutou de perna esquerda para fazer 1 a 1. A partida, então, foi decidida nos pênaltis e o Santos se mostrou mais eficiência. Após quatro cobranças de cada time, o Santos venceu por 2 a 1.
Fonte: http://acervo.folha.com.br/fsp/2001/02/25/69//1555
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