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22/07/2018 – Chapecoense 0 x 0 Santos – Campeonato Brasileiro

Chapecoense 0 x 0 Santos

Data: 22/07/2018, domingo, 19h00.
Competição: Campeonato Brasileiro – 14ª rodada
Local: Arena Condá, em Chapecó, SC.
Público: 7.100 presentes (6.558 pagantes e 542 não pagantes)
Renda: R$ 167.150,00
Árbitro: Wagner Reway (MT)
Auxiliares: Bruno Raphael Pires (GO) e Eduardo Gonçalves da Cruz (MS).
Cartões amarelos: Wellington Paulista (C); Jean Mota, Arthur Gomes e David Braz (S).

CHAPECOENSE
Jandrei; Eduardo, Rafael Thyere, Douglas e Bruno Pacheco; Elicarlos, Márcio Araújo (Canteros), Luiz Antônio e Bruno Silva (Guilherme); Leandro Pereira (Osman) e Wellington Paulista.
Técnico: Gilson Kleina

SANTOS
Vanderlei; Victor Ferraz, David Braz, Gustavo Henrique e Dodô; Diego Pituca, Renato e Jean Mota (Vecchio); Gabriel (Arthur Gomes), Bruno Henrique (Copete) e Eduardo Sasha.
Técnico: Jair Ventura



Em outro jogo ruim, Santos fica no zero com a Chape na Arena Condá

Apenas três dias depois de decepcionar e ser até vaiado pelo seu torcedor, o Santos voltou a mostrar um futebol muito abaixo das expectativas na noite deste domingo, na Arena Condá. Depois de um primeiro tempo igual e um segundo com clara superioridade dos donos da casa, o Peixe ao menos segurou um 0 a 0 contra a Chapecoense, na 14ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Com o resultado, os praianos seguem um ponto atrás dos catarinenses, que têm 16, mas possuem uma partida a menos que os seus concorrentes. O América-MG, primeiro time da zona de descenso à Série B do Brasileiro, está com 14.

O jogo:

A etapa inicial do embate na Arena Condá poderá ser usada no futuro como uma aula do que não fazer para correr riscos e ganhar um jogo. Com ambos os times mais preocupados em não perder do que em vencer, os primeiros 45 minutos foram uma sucessão de jogadas mal trabalhadas e desperdiçadas em chutes sem pretensão.

Escalado com Renato, Pituca e Jean Mota no meio, o Peixe careceu de um armador, mostrando o mesmo buraco entre defesa e ataque apresentado no clássico contra o Palmeiras. Do outro lado, a Chape não fez a menor questão de ficar ela coma posse, normalmente rifando sempre que tinha essa possibilidade.

O único lance digno de nota se deu em uma rara arrancada de Dodô, que teve trabalho para marcar Eduardo, mas conseguiu escapar da marcação em contra-ataque. Com calma, o lateral serviu Bruno Henrique, que rolou para Gabigol. Mesmo com espaço, o canhoto chutou de primeira, mal, por cima do gol.

O segundo tempo mostrou uma Chapecoense mais a fim de de jogo, principalmente com a entrada de Osman na vaga de Leandro Pereira. Mais rápido, ele fez boa dupla com o habilidoso Bruno Silva na armação, dando trabalho para que o Peixe ajustasse a marcação. O primeiro lance veio num chute de longe de Elicarlos, espalmado por Vanderlei.

Pouco depois, Bruno Pacheco cruzou na área e Vanderlei afastou. No rebote, Osman tentou novo levantamento, Gustavo Henrique desviou para trás e Bruno Silva, livre na pequena área, chutou do jeio que conseguiu, pegando muito embaixo e mandando para cima do gol.

Jair ainda tentou mudar com Vecchio, Copete e Arthur Gomes, mas nenhum dos três conseguiu ser efetivo nas suas tentativas. O destaque seguiu com os anfitriões, que só não saíram vitoriosos por centímetros. Wellington Paulista cabeceou bem aos 42 minutos e venceu Vanderlei, mas estava com o tronco projetado à frente.

Bastidores – Santos TV:

Jair avalia jogo como morno e espera por “reposições”

O técnico Jair Ventura não gostou do empate do Santos contra a Chapecoense, na noite deste domingo, na Arena Condá. Para o treinador, faltou à sua equipe desempenhar um futebol um pouco menos burocrático na casa do adversário, fugindo do jogo morno proposto pelos catarinenses.

“Criamos pouco, jogo muito morno e, nas poucas chances que tivemos, não concluímos da melhor maneira. Entramos no jogo morno da Chape, sabemos da dificuldade de jogar aqui, onde eles estão invictos, mas poderíamos ter feito um pouco a mais”, disse, sem ver um possível vencedor pelo desempenho apresentado.

“Eles chegaram em muitos cruzamentos e escanteios. Resultado não é bom para o Santos, empatar nunca vai ser bom pela grandeza do clube. Respeitamos a Chape, mas o Santos é gigante e não pode jogar pensando em empatar. A gente busca sempre o equilíbrio. Todos os times do mundo querem jogar bem os dois tempos, mas nem sempre é possível”, explicou.

Para o comandante, agora é o momento de o clube se adaptar o mais rápido à chegada das contratações idealizadas. Ou melhor: reposições. Além do meia Bryan Ruiz, que desembarcou no Brasil neste domingo e integra o elenco na segunda-feira, os meio-campistas Carlos Sánchez e Derlis Gonzáles também deve reforçar o Peixe.

“Nós e os reforços que estão chegando podemos reverter essa situação para o Santos. Reforços, não. Reforços seriam se eu tivesse o mesmo grupo do ano passado. Saíram 23 jogadores e chegaram três, então são apenas reposições”, continuou Jair, sendo complacente com a demora na chegada de nomes.

“Isso está sendo feito agora porque agora… Vão falar: “Pô, agora, no mês 7?”. É, o Santos viveu mudança de três pilares, na direção, no corpo técnico, no elenco. Nessa mudança de gestão nosso presidente teve de quitar todas as dívidas passadas, por isso demorou”, concluiu.

Dodô admite incômodo com Z4, mas valoriza empate em Chapecó

O lateral esquerdo Dodô valorizou o empate do Santos com a Chapecoense, na Arena Condá, mas reconheceu que a proximidade da zona de rebaixamento incomoda. Com o resultado, os praianos seguem um ponto atrás dos catarinenses, que têm 16, mas possuem uma partida a menos que os seus concorrentes. O América-MG, primeiro time da zona de descenso à Série B do Brasileiro, está com 14.

“Incomoda bastante. Fizemos um jogo bem difícil hoje (domingo). O time deles é forte fisicamente. É uma situação que incomoda, mas temos de trabalhar para sair dali. Estamos trabalhando bastante para recuperar as posições”, disse, justificando seus bons olhos ao analisar o 0 a 0.

“Acho que um ponto não é ruim. É o segundo jogo que saímos sem perder fora de casa. Temos melhorado, mas não é o suficiente. Não é o que a gente quer. Temos de trabalhar para sair dessa situação na tabela”, continuou o defensor alvinegro.

David Braz e Jean Mota levam terceiro amarelo e não enfrentam o Flamengo

O zagueiro David Braz e o meia Jean Mota foram advertidos com o cartão amarelo na noite deste domingo, no empate por 0 a 0 com a Chapecoense, na Arena Condá, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com isso, a dupla acumulou o terceiro na competição e não poderá enfrentar o Flamengo, nesta quarta-feira, ás 21h45 (de Brasília), na Vila Belmiro.

O meio-campista levou o amarelo ainda no primeiro tempo ao parar contra-ataque do adversário pela direita após erro de passe de Victor Ferraz. O segundo vai perder o embate frente ao cariocas por causa de uma falta cometida em Wellington Paulista na metade da etapa final, na entrada da área.

Os prováveis substitutos da dupla só devem ser conhecidos no treinamento de terça-feira, mas os favoritos são Lucas Veríssimo, que perdeu a vaga após não viajar para a inter-temporada no México, e Vecchio, que entrou justamente na vaga de Mota em Chapecó.


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