Coritiba 0 x 0 Santos
Data: 20/08/2017, domingo, 19h00.
Competição: Campeonato Brasileiro – 21ª rodada
Local: Estádio Major Antônio Couto Pereira, em Curitiba, PR.
Público: 9.262 presentes (8.426 pagantes e 836 não pagantes).
Renda: R$ 186.685,00
Árbitro: Sandro Meira Ricci (Fifa-SC)
Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho e Marcelo Carvalho Van Gasse (ambos de SP)
Cartões amarelos: Márcio, Matheus Galdezani e Neto Berola (C); Lucas Lima (S).
CORITIBA
Wilson; Léo, Márcio, Walisson Maia e William Matheus; João Paulo, Alan Santos, Matheus Galdezani (Neto Berola) e Carleto (Filigrana); Iago Dias (Anderson) e Alecsandro.
Técnico: Marcelo Oliveira
SANTOS
Vanderlei; Victor Ferraz, David Braz, Lucas Veríssimo e Zeca; Alison, Léo Cittadini e Lucas Lima; Copete, Bruno Henrique e Kayke (Nilmar).
Técnico: Levir Culpi
Santos fica no zero com o Coxa e perde chance de encostar nos líderes
O Santos entrou em campo com a missão de tirar a diferença para os líderes do Campeonato Brasileiro, mas não soube aproveitar os tropeços dos rivais diretos. Cometendo muitos erros na hora de concluir e se safando de uma derrota por mais uma boa atuação de Vanderlei, o time da Baixada ficou no 0 a 0 com o Coritiba na noite deste domingo, no Couto Pereira.
Com o resultado, o Santos perde a chance de encostar no Grêmio, vice-líder, e no Corinthians, líder, que perderam pontos na rodada. Com 37 conquistados, o time continua três atrás dos gaúchos e dez atrás do rival, que entra em campo na próxima quarta, contra a Chapecoense, para fazer um jogo atrasado da 20ª rodada.
O jogo:
O primeiro tempo da partida mostrou o Santos bem postado no campo e com bastante espaço para criar as jogadas, principalmente pelo lado direito. Contando com bons passes de Lucas Lima e uma participação razoável de Léo Cittadini, o time paulista só não abriu o placar por incompetência da dupla Copete e Kayke.
O colombiano, que faz ótima temporada, teve talvez o seu pior primeiro tempo com a camisa santista, errando lances fáceis. No melhor deles, em contra-ataque de cinco santistas contra quatro do Coxa, ele tentou passe difícil, com a perna direita, e mandou nos pés do zagueiro.
O centroavante, porém, conseguiu ter um destaque negativo maior por perder duas boas chances de marcar. A melhor veio aos 25 minutos de bola rolando, após “casquinha” de Bruno Henrique. Esperto, ele tomou a frente do zagueiro e ficou cara a cara com Wilson, mas chutou mal, para fora. Depois, aos 45, recebeu na entrada da área e tentou de esquerda, mas mandou na bandeira de escanteio.
A etapa final começou com o Peixe tentando abrir vantagem logo de cara, talvez impulsionado pelas palavras do técnico Levir Culpi. Em boa performance, Lucas Lima deu duas boas enfiadas para Bruno Henrique, mas a zaga conseguiu travar na hora certa.
O Coxa, porém, conseguiu se acertar no ataque e passou a levar perigo. Iago, aos oito minutos, quase marcou ao chutar forte, no ângulo, mas parou em boa defesa de Vanderlei. Na resposta, Bruno Henrique recebeu pela esquerda, encarou a marcação e cruzou. A zaga afastou mal e a bola ficou com Léo Cittadini, que chutou por cima do gol.
O jogo caiu com o passar do tempo, à medida em que a chuva ficava mais forte, e só voltou a ter lances de perigo nos minutos finais. Neto Berola, porém, conseguiu mais atrapalhar do que ajudar o Coxa, perdendo três chances claras de marcar. Na melhor, em rebote da trave após chute de Alan Santos, ele preferiu segurar a bola em vez de chutar para o gol vazio.
Levir reclama da chuva e afirma que faltou “contundência” ao Santos
O técnico Levir Culpi ficou decepcionado mais com a falta de gols do que com o empate do Santos diante do Coritiba, na noite deste domingo, no Couto Pereira, em partida válida pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro. Para o treinador, ambas equipes mereciam balançar a rede, mas sofreram também com a chuva que caiu sobre a capital paranaense.
“É difícil, a chuva atrapalhou os dois times. Faltou contundência. O penúltimo passe faltou. Fizemos várias situações, mas foram poucas finalizações”, avaliou o treinador, que não abandonou o bom humor para fazer uma crítica ao futebol da etapa final.
“A melhor jogada talvez tenha sido a do nosso massagista. Ele entrou em campo e levou uma voadora, perdeu todos os utensílios. Acho que foi uma das melhoras jogadas (risos)”, disse Levir, reconhecendo que o ponto conquistado pelo Peixe ficou de bom tamanho.
“Não foi como nós queríamos, mas levando em consideração o que aconteceu no jogo, foi a lógica. O gramado estava alto, dificultou muito a atividade. Mas não faltou a parte física de ninguém. Foi muito equilibrado, acho que o jogo não merecia o 0 a 0, mas não tivemos competência de colocar a bola para dentro”, observou.
Mesmo com as ressalvas à criação de jogadas, Levir fez questão de exaltar o desempenho do meia Lucas Lima. Para ele, o que faltou mesmo ao time da Baixada foi um poder de fogo maios do trio formado por Bruno Henrique, Copete e Kayke, além de Nilmar, que entrou no segundo tempo.
“Lucas Lima é um jogador acima da média. Ele tem uma distribuição de bola excelente. Ele fez isso, distribuiu muito bem, mas faltou completar os lances. Mas ele produziu o normal, mas faltamos finalizar”, concluiu o comandante.
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