Marília 1 x 1 Santos
Data: 17/04/2005, domingo, 16h00.
Competição: Campeonato Paulista – 19ª rodada
Local: Estádio Bento de Abreu, em Marília, SP.
Público: 2.893 pagantes
Renda: R$ 26.084,00
Árbitro: Paulo José Danelon
Auxiliares: Evandro Luiz Silveira e Osny Antonio Silveira.
Cartões amarelos: Marcelão e João Marcos (M); Cadu (S).
Gols: Geilson (07-1) e Beto (11-1).
MARÍLIA
Bruno; Marcelão, Beto e César; Jorginho (Bruno Soares), João Marcos, Umberto, Éder (Ricardinho) e Tidão; Frontini e Wellington Amorim.
Técnico: Roberval Davino
SANTOS
Mauro; Zé Leandro, Preto, Domingos e Leandro; Beto, Rogério (Welder), Cadu (Edmilson) e Luís Augusto; Douglas e Geílson.
Técnico: Alexandre Gallo
Com time reserva, Santos fica apenas no empate com Marília
Com as atenções voltadas para a partida contra o Danubio pela Taça Libertadores, o Santos entrou em campo neste domingo apenas para cumprir tabela no Campeonato Paulista e acabou emapatando com o Marilia por 1 a 1. Os gols foram marcados por Geílson e Beto.
O Santos abriu o placar logo no começo da partida, mas o Marília descontou pouco depois. A partir daí, a equipe do interior passou a criar as melhores chances e pressionar, enquanto a equipe santista tentava se defender e apostava no atacante Geílson.
Com esse resultado, o Santos foi a 37 pontos, perdendo a segunda colocação para o Corinthians. O alvinegro da capital venceu a Portuguesa Santista somando o mesmo número de pontos. A equipe corintiana, porém, levou vantagem no número de vitórias. Já o Marília somou 23 pontos e conseguiu escapar do rebaixamento.
Demonstrando total desinteresse pelo jogo, o técnico da equipe santista, Gallo, preferiu escalar um time apenas com reservas e atletas do Santos “B”. Entre os destaques, estiveram as voltas de Mauro ao gol santista e do zagueiro Preto.
O goleiro era o titular do Santos no início do Paulista, mas, com a chegada do técnico Gallo, acabou perdendo a posição para o colombiano Henao. Já o zagueiro Preto fez sua primeira partida como titular após uma fratura no tornozelo em 2003, contra o São Caetano, que o deixou fora dos gramados por dezoito meses.
Já pelo Marilia, Frontini foi novamente o grande nome do time. O jogador, que voltou à equipe depois de três jogos se recuperando de uma contusão no rosto, foi a principal referência nas jogadas ofensivas da equipe do interior.
O camisa 9 do Marília, inclusive, pode ter feito o seu último jogo pela equipe do interior. O seu destino deverá ser o Santos.
Um fato negativo foi a reação do meia Éder, do Marília, ao ser substituído. Enquanto caminhava para fora do gramado, parte da torcida começou a xingar o jogador, que retribuiu fazendo o gesto característico de “banana”.
O Santos volta a campo agora na próxima quarta-feira, quando irá até o Uruguai para enfrentar o Danúbio pela Taça Libertadores. A equipe paulista precisa vencer para ficar mais perto da classificação para a próxima fase do torneio.
Já o Marília terá uma semana para se preparar para a sua próxima partida, que acontecerá apenas no próximo sábado, quando o time do interior recebe em casa o Vitória, em jogo válido pela Série B do Campeonato Brasileiro.
O jogo
Apesar da partida ter uma importância maior para o Marília, quem começou pressionando foi o Santos. E, logo aos 7min, a equipe santista abriu o placar. Zé Leandro cruzou da direita, o zagueiro Beto se atrapalhou e a bola sobrou para o atacante Geílson chutar e marcar.
Mas, no lance seguinte, o zagueiro do Marília se redimiu. Aos 11min, Jorginho cruzou da direita e Beto se antecipou à zaga santista e cabeceou forte para empatar a partida.
Com o gol, a equipe do interior melhorou no jogo e passou a levar mais perigo ao gol do goleiro Mauro. As principais jogadas ofensivas aconteceram com os alas e tinham como referência no ataque o jogador Frontini.
Já o Santos apostou nos contra-ataques, puxados pelos laterais Zé Leandro e Leandro. Geílson continuou dando trabalho à defesa do Marília.
A partir dos 25min, a pressão da equipe do interior aumentou, mas o segundo gol não saiu graças ao goleiro Mauro. Aos 27min, Tidão fez ótima jogada pela esquerda, entrou na área e cruzou para trás, mas o arqueiro santista conseguiu espalmar para fora da área.
No lance seguinte foi a vez de Frontini chutar rasteiro da entrada da área. Novamente Mauro apareceu para mandar para fora.
O Marília continuou criando chances com Frontini e Tidão, mas o jogadores do time do interior acabaram desperdiçando.
As duas últimas oportunidades do primeiro tempo foram do Santos, através de Geílson. Na primeira, o jovem atacante ganhou de Marcelão, mas acabou cruzando em cima da zaga adversária. Na seqüência, o atleta tentou fazer jogada pela linha de fundo, mas César conseguiu evitar o lance.
Na segunda etapa, a equipe do Marília continuou pressionando o Santos. Logo aos 2min, quase que a equipe do interior conseguiu virar o placar. Tidão cruzou para a área e o zagueiro santista Preto tocou para trás, quase marcando contra. Logo em seguida, Jorginho cobrou falta da esquerda e Frontini subiu para desviar de cabeça com muito perigo.
Após o susto inicial, o Santos voltou a equilibrar a partida. Mas o técnico Roberval Davino demonstrou interesse em vencer para não depender de outros resultados para não ser rebaixado no Paulista.
Assim, o treinador apostou no atacante Ricardinho, que substituiu o meia Éder. Na substituição, o jogador acabou se irritando com a torcida e fez o gesto de “banana” para os torcedores.
Mas, apesar do Marília adotar uma postura mais ofensiva, foi o Santos que assustou. Aos 24min, Edmilson, que havia entrado no lugar de Cadu, fez um lançamento para Geílson na direita. O atacante dominou dentro da área e chutou para defesa de Bruno. Na seqüência foi a vez de Douglas desperdiçar de cabeça, após bom passe de Geílson.
A partir dos 30min a partida ficou mais lenta, com as duas equipes tentando administrar o placar e tocando a bola no campo de defesa.
Até que aos 41min o Santos teve chance de liqüidar o jogo. O goleiro Bruno saiu mal da área e deixou a bola nos pés do atacante Renatinho. O jogador, de apenas 17 anos, tentou fazer um gol por cobertura, mas a bola foi por cima da meta.
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