Rio Branco 2 x 1 Santos
Data: 14/03/1998, sábado, 16h00.
Competição: Campeonato Paulista – 2ª fase – 3ª rodada
Local: Estádio Décio Vitta, em Americana, SP.
Público: 6.060 pagantes
Renda: R$ 44.045,00
Árbitro: Antonio Pereira da Silva (GO)
Cartões amarelos: Marcos Assunção (S); Paulo César, Ildo e Maxsandro (RB).
Gols: Narcisio (45-1) e Narcisio (46-1); Narciso (25-2, de pênalti).
RIO BRANCO
Ivan; Jaime, Maxsandro, Ildo e Paulo César Martins (João Marcelo); Balu, Mineiro, Careca e Paulo César; Batistinha (Marcos) e Narcisio (Alaor).
Técnico: Lula Pereira
SANTOS
Zetti; Ânderson Lima, Argel, Ronaldão e Dutra; Marcos Assunção, Narciso, Caíco (Arinelson) e Jorginho; Müller e Caio (Macedo).
Técnico: Émerson Leão
Santos cai em Americana e continua sem vitória
Time perde por 2 a 1 para o Rio Branco e tem só um ponto no Paulista
O Santos foi derrotado ontem por 2 a 1 pelo Rio Branco em Americana e segue sem vencer no Campeonato Paulista. Em três jogos, o time de Leão conseguiu duas derrotas e um empate.
Nos primeiros minutos, a equipe santista teve dificuldades para chegar ao gol. As melhores chances foram em chutes de longe. Foi assim com o lateral Ânderson, aos 15min, com o zagueiro Argel, aos 19min, e o volante Marcos Assunção, aos 20min.
O Santos então pressionou o rival. Aos 30min, o lateral Dutra tentou cruzar, e a bola tocou na trave. Depois, Müller cabeceou, e a bola bateu nas duas traves.
O Rio Branco definiu o jogo em dois lances de Narcisio. Aos 45min, ele recebeu passe de Paulo César e tocou na saída de Zetti. Um minuto depois, driblou Ronaldo e chutou para fazer 2 a 0.
No segundo tempo, o Santos voltou apático, mas conseguiu descontar com Narciso, em cobrança de pênalti, aos 25min.
Viola está próximo de acerto
O atacante Viola, do Palmeiras, pode defender o Santos ainda no Paulista de 98. O vice-presidente do Santos, José Paulo Fernandes, disse ontem que o clube e o jogador iniciam negociações amanhã.
Segundo Fernandes, o Palmeiras e a Parmalat, dona do passe de Viola, já demonstraram interesse em liberar o jogador.
Conforme o dirigente, a Federação Paulista de Futebol quer ajudar o Santos a pagar o aluguel do passe de Viola durante o Paulista.
O Santos pretende contratar o jogador até a metade de 99.
Passes errados preocupam Santos ( Em 14/03/1998 )
Para Leão, falhas no fundamento impediram mais gols da equipe e permitiram empate do rival no último jogo
Evitar os erros de passe será a principal preocupação do Santos na partida de hoje contra o Rio Branco, em Americana (SP), pelo Campeonato Paulista.
O técnico Émerson Leão apontou esse fundamento como o fator que levou o Santos a fazer na última quarta-feira, contra o São José (1 a 1), sua pior partida na temporada, na avaliação do treinador.
Leão classificou como “excelente” o desempenho do Santos em 12 dos 13 jogos disputados neste ano. No último, segundo a comissão técnica, a equipe errou 37 passes.
“Foi o dia em que mais erramos. Quando readquirimos o nosso ritmo, tivemos cinco chances de gol”, disse o treinador.
Segundo ele, os erros não só impediram que o time marcasse mais gols, como permitiram o empate.
De acordo com o meia Jorginho, 32, capitão do time, o erro de passes é particularmente perigoso contra times do interior.
“Quem tem a responsabilidade de ganhar é o time grande. Contra o São José, perdemos dois, três gols. Aí, erramos uma vez só e tomamos o empate”, afirmou.
Por possuir jogadores velozes, segundo Jorginho, o time tem mais ansiedade de fazer o passe rápido, o que aumenta a probabilidade de erro. Para ele, a equipe precisa esperar o “momento certo” para decidir o jogo. “Não podemos tentar ganhar no desespero.”
Além de melhorar a situação da equipe na tabela (última colocada do Grupo 4, com um ponto em dois jogos), uma vitória evitará uma baixa psicológica no time, segundo o atacante Caio. “A pressão é muito grande, pois estamos mal posicionados na tabela.”
Ontem, Leão reuniu os jogadores para uma conversa e, segundo afirmou, pediu a eles que não se considerem pressionados pela colocação da equipe na tabela.
“O time é merecedor de crédito. Só que a nossa posição preocupa. Não há pressão, mas há preocupação. O atleta tem de saber jogar com a preocupação, não com a pressão”, disse o técnico.
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