Santos 1 x 1 Paulista
Data: 12/03/2009, quinta-feira, 21h30.
Competição: Campeonato Paulista – 13ª rodada
Local: Estádio Vila Belmiro, em Santos, SP.
Público: 4.623 pagantes
Renda: R$ 64.290,00
Árbitro: Flavio Rodrigues de Souza
Auxiliares: Dante Mesquita Junior e Osny Silveira.
Cartões amarelos: Roberto Brum, Souto, Madson, Domingos e Fabão (S); Zé Carlos e Ramalho (P).
Gols: Zé Carlos (18-1) e Roni (39-2).
SANTOS
Fábio Costa; Domingos (Neymar), Fabiano Eller e Fabão; Pará, Roberto Brum (Germano), Rodrigo Souto, Molina (Robson), Madson e Triguinho; Roni
Técnico: Vagner Mancini
PAULISTA
André Luís; Marcelo Toscano (Freire), Marcelo Xavier, Eli Sabiá e Eduardo; Cléber Goiano, Romeu, Felipe Azevedo e Alex Oliveira (Ramalho); Léo (Enílton) e Zé Carlos
Técnico: Giba
Em estreia de Neymar na Vila, Santos empata contra o Paulista
O Santos exagerou nos erros de passe, abusou da violência e por pouco não teve sua invencibilidade quebrada. Roni, aos 39 do 2º tempo, evitou que o Santos saísse derrotado diante do Paulista na noite de quinta-feira, na Vila Belmiro, pelo Estadual, 1 a 1.
Estreante na Vila Belmiro, Neymar foi utilizado apenas no segundo tempo. Em pouco mais de 45 min, o jovem correspondeu às expectativas. Ele driblou, deu chapéu, serviu os companheiros e até marcou um gol, mas invalidado pela arbitragem, que assinalou impedimento.
“Valeu pela raça, empenho, mas agora fica para a próxima”, lamentou Neymar, em entrevista à Sportv.
O empate ampliou a invencibilidade de Vagner Mancini à frente do Santos. São seis jogos, com quatro vitórias e dois empates.
Melhor postado na primeira etapa, o Paulista bloqueou o ataque santista, investindo em jogadas rápidas no setor ofensivo. A defesa do Santos ajudava, falhando em lances com Fabão e Domingos.
Em um contragolpe, o Paulista abriu o placar. Zé Carlos arriscou chute despretensioso. A bola desviou em Léo, traindo Fábio Costa.
O gol do Paulista acordou o Santos, que passou a se arriscar mais no ataque. Porém, a ausência de Kléber Pereira foi sentida em diversos momentos. Sem um finalizador nato, o time da Vila criava, mas pecava nos arremates. Souto, Roni, Madson e Molina desperdiçaram boas chances na etapa inicial.
Nervoso em campo, o Santos excedeu na violência: os quatro cartões amarelos distribuídos nos 45 min iniciais foram para jogadores alvinegros. Brum, Souto, Madson (por simular pênalti) e Domingos.
Impaciente com o rendimento do Santos, a torcida alvinegra gritou em coro o nome de Neymar, ainda no primeiro tempo.
O pedido foi atendido por Vagner Mancini. Neymar entrou no lugar de Domingos após o intervalo.
Joia santista, Neymar deu outra dinâmica ao jogo. Mas o time continuou falhando nos chutes.
À frente no marcador, o Paulista se retraiu, resistindo aos ataques do Santos. Neymar balançou a rede rival, mas a arbitragem invalidou corretamente o gol, assinalando impedimento.
Na pressão, o Santos chegou ao empate faltando seis minutos para o fim. Pará cruzou e Roni cabeceou sem chance para André Luís. Nos minutos finais, o Santos sufocou o rival em cruzamentos perigosos.
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