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11/08/2012 – Santos 2 x 2 Atlético-GO – Campeonato Brasileiro


Vídeo: (1) Gols e (2) melhores momentos.

Santos 2 x 2 Atlético-GO

Data: 11/08/2012, sábado, 18h30.
Competição: Campeonato Brasileiro – 16ª rodada
Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo, SP.
Público: 9.342 pagantes (11.213 no total)
Renda: R$ 213.430,00
Árbitro: Péricles Bassols Pegado Cortez (Fifa-RJ).
Auxiliares: Guilherme Dias Camilo (Asp.Fifa-MG) e Rodrigo Henrique Correa (RJ).
Cartões amarelos: Durval e Felipe Anderson (S); Dodó, Patric e Gustavo (A).
Gols: Patric (04-1) e Wesley (36-1); : Patito Rodríguez (10-2) e Miralles (37-2).

SANTOS
Aranha; Bruno Peres, Bruno Rodrigo, Durval e Léo; Adriano, Arouca, Leandrinho (Patito Rodríguez) e Felipe Anderson (João Pedro); Victor Andrade e Bill (Miralles).
Técnico: Muricy Ramalho

ATLÉTICO-GO
Márcio; Diogo Campos, Gustavo, Reniê e Eron; Dodó, Marino, Ernandes e Rayllan (Carlos); Wesley (Felipe) e Patric.
Técnico: Jairo Araújo



Patito estreia bem, mas Santos não sai de empate com o Atlético-GO no Pacaembu

Argentino marcou o primeiro santista depois de time goiano abrir 2 a 0. Miralles empatou

Em uma noite inspirada da sua dupla argentina, o Santos evitou um resultado negativo diante do Atlético-GO , neste sábado, no Pacaembu, pelo Campeonato Brasileiro . Patrício “Patito” Rodríguez e Miralles, de pênalti, entraram no segundo tempo e garantiram ao Santios o empate por 2 a 2. Patric e Wesley anotaram os gols dos visitantes ainda no primeiro tempo.

O resultado manteve os santistas na 14° colocação, com 17 pontos, mas o time da Vila Belmiro ainda precisa aguardar o complemento da rodada. Enquanto isso, o Atlético-GO caiu para a lanterna, chegando aos 11 pontos.

Na próxima rodada, o Alvinegro Praiano visita o Figueirense, quinta-feira, a partir das 21 horas (horário de Brasília), no Orlando Scarpelli. Já os goianos recebem o Atlético-MG, um dia antes, no Serra Dourada.

O jogo

Mesmo jogando com o apoio da torcida, que compareceu ao Pacaembu, o Santos viu o Atlético-GO tomar a iniciativa no começo da partida. Os visitantes, inclusive, poderiam ter aberto o placar, logo aos três minutos. Rayllan cobrou escanteio, Reniê tocou de cabeça, por cobertura, e exigiu uma boa defesa de Aranha, salvando o Peixe.

O jovem Leandrinho, que substitui mais uma vez o volante Henrique, vetado do jogo com dores no púbis, assustou o Atlético-GO, com um arremate de longa distância, aos 13. Atento, o goleiro Márcio espalmou para escanteio. Na sequência, Felipe Anderson bateu o canto na cabeça de Bruno Rodrigo, que tocou para fora, ao lado esquerdo do gol adversário.

No controle do duelo, o Dragão quase ampliou a sua vantagem, aos 17, em boa jogada do volante Dodó. O meio-campista driblou a marcação e soltou a bomba, que passou rente ao poste esquerdo da meta defendida por Aranha.

O Alvinegro Praiano voltou a aparecer bem no ataque, aos 29, mais uma vez com Leandrinho. O meia recebeu a bola, depois de bom lance individual do veterano Léo, fez o giro e quase acertou o canto esquerdo de Márcio, que apenas observou a bola sair.

Apesar do susto, o Atlético-GO continuou com a postura tática e logo chegou ao segundo gol. Aos 36, Diogo Campos fez boa jogada pela direita e tocou para Wesley que, com calma, ajeitou a bola, antes de tocar no canto direito de Aranha: 2 a 0 para o Dragão no Pacaembu.

Com a desvantagem no marcador, o técnico Muricy Ramalho resolveu promover a entrada do argentino Patrício “Patito” Rodríguez, no lugar de Leandrinho, para o segundo tempo. E o meia-atacante argentino mostrou, aos dez minutos da etapa complementar, que a alteração surtiu efeito. Felipe Anderson arriscou de fora da área, Márcio deu rebote e “Patito” demonstrou oportunismo, mandando a bola para o fundo das redes e descontando para o Santos.

Perigoso, o argentino quase deixou a sua marca mais uma vez, empatando o confronto. Aos 18, Felipe Anderson cobrou escanteio e a bola sobrou para “Patito” Rodríguez chutar, um pouco desequilibrado, próximo a trave direita de Márcio, assustando o goleiro Márcio.

Melhor no segundo tempo, o Peixe quase chegou ao empate em outra oportunidade criada pelo seu ataque, só que desta vez com Victor Andrade. Aos 25, o jovem atacante soltou a bomba de pé direito, exigindo boa defesa de Márcio, que espalmou a bola para escanteio. Dois minutos após, o Atlético-GO quase marcou o seu terceiro gol. Rayllan fez a jogada pela esquerda e cruzou para Patric, que viu Aranha fazer uma defesa parcial. No rebote, o goleiro santista evitou que Wesley chegasse a tempo de completar para o gol, salvando o time da Vila Belmiro.

Precisando empatar a partida, Muricy, aos 28, fez uma troca no comando de ataque. Bill, bastante vaiado pela torcida, deixou o gramado para a entrada do argentino Miralles. Pouco depois, Jairo Araújo sacou Rayllan para colocar Carlos em campo.

Na pressão, o Santos chegou ao empate, aos 37. “Patito” e Miralles tabelaram e o segundo sofreu pênalti. Na cobrança, o próprio Miralles pediu para cobrar e deixou tudo igual no Pacaembu: 2 a 2. Empurrado pela torcida, a equipe santista quase chegou a virada, aos 40, em mais um lance envolvendo a sua dupla argentina. “Patito” Rodríguez conduziu a bola pela intermediaria e, sem opção para o passe, resolveu arriscar para o gol. Bem colocado, Márcio evitou o terceiro gol alvinegro. Porém, se na primeira boa investida ofensiva do Dragão o goleiro santista salvou, no minuto seguinte Aranha não pôde fazer nada. Após troca de passes do ataque goiano, Marino deixou Patric livre, para tocar na saída do camisa 1 alvinegro e abrir o placar a favor de sua equipe.

Muricy Ramalho elogia “fogo” de argentinos após empate do Santos

“Patito” Rodríguez e Miralles comandaram a reação alvinegra contra o Atlético-GO no Pacaembu

O empate por 2 a 2 do Santos com o Atlético-GO , no sábado, não era o resultado mais esperado pelo técnico Muricy Ramalho . Mas, apesar da frustração, o treinador procurou apontar pontos positivos e enalteceu a atuação dos argentinos “Patito” Rodriguez e Miralles , autores dos dois gols alvinegros no Pacaembu.

“Trabalhar com eles (“Patito” e Miralles) é muito tranquilo. Na dificuldade eles crescem muito. Eles treinam muito, são profissionais e eu acho que eles vão ajudar muito a gente”, apostou Muricy. “Eu precisava de alguém que fosse para a frente e o Pato põe fogo no negócio. Ele faz isso. A gente colocou o Pato em uma fogueira e ele foi bem, marcou o gol”.

Outro ponto positivo foi a atuação de alguns jovens jogadores, como o meio-campista Leandrinho. “Os meninos estão indo bem, estão indo bem até demais, segurando a bronca. O Leandrinho hoje fez um bom primeiro tempo, teve duas chances de gols, foi bem e eu disse isso para ele no vestiário. Eles estão me surpreendendo. Eu tinha receio de lançar eles, mas foi bom porque agora eles estão fortalecidos”, avaliou.

Muricy procurou minimizar ainda a pressão da torcida santista, que saiu do Pacaembu insatisfeita com o empate em casa. “A torcida vem apoiando a gente nessa fase e quando se trata de time grande, se não está jogando bem, não tem jeito: vai tomar vaia. Você tem que se acostumar e melhorar”, finalizou o treinador.

Ovacionado, Patito comemora boa atuação na estreia, mas lamenta empate

Atacante argentino fez primeiro jogo pelo Santos e fez gol na reação contra o Atlético-GO

Após três semanas esperando para ter a sua situação regularizada junto à CBF, o meia-atacante Patrício “Patito” Rodríguez, enfim, fez a sua estreia com a camisa do Santos . O argentino entrou no segundo tempo do duelo com o Atlético-GO , neste sábado, no Pacaembu, no lugar do jovem Leandrinho, e não decepcionou no seu primeiro jogo pela nova equipe.

Autor do primeiro gol do Peixe e com participação no pênalti convertido pelo compatriota Miralles, que originou o gol de empate dos alvinegros com o Atlético-GO, “Patito” foi ovacionado pela torcida santista, ao apito final do árbitro.

“Não entendia (a torcida gritando seu nome), estava concentrado na partida”, disse o meia-atacante, revelando não ter entendido os gritos dos torcedores do Santos, que manifestaram agrado com o desempenho do estreante da noite.

Sobre o resultado do confronto com o Atlético-GO, “Patito” Rodríguez lamentou que o Peixe não tenha saído de campo com a vitória. “É uma pena. Podíamos ganhar e tivemos oportunidades para isso. Sempre é difícil sair atrás do resultado, mas vamos trabalhar para conquistar melhores resultados. O campeonato é longo”, analisou.

Indagado sobre a sua atuação, o meia-atacante argentino acredita que o gol foi uma espécie de recompensa, devido ao período pelo qual esperou para ser regularizado e ter condições de jogo – a documentação de “Patito” demorou para ser liberada, devido a uma pendência financeira entre o Independiente, seu ex-clube, e a AFA (Associação de Futebol da Argentina).

“Foi especial estrear marcando um gol. Fiquei muito feliz por causa disso. Esperei muito pela (chegada da) documentação e estou muito contente por ter ajudado. Mas fico com a sensação de que poderíamos ter vencido”, concluiu.

Vaiado, Bill ironiza torcida: “É a metade que fica comendo pipoca”

Atacante foi substituído no segundo tempo do empate de 2 a 2 entre Santos e Atlético-GO

O atacante Bill , que marcou o seu primeiro gol pelo Santos na vitória sobre o Cruzeiro , não repetiu a boa atuação que teve na última quarta-feira, no empate com o Atlético-GO , neste sábado, no Pacaembu. Substituído aos 28 minutos do segundo tempo pelo argentino Miralles, o centroavante foi vaiado por parte da torcida. Ao final da partida, Bill foi questionado sobre a reação dos torcedores e ironizou as vaias recebidas.

“Foi a metade da torcida que ficou comendo pipoca”, disparou Bill , para depois admitir que não apresentou o seu melhor futebol diante do Atlético-GO . “São justas as vaias. Uma hora a gente está no céu e, na outra, no inferno”, completou o atacante.

Mas as declarações do jogador não agradaram ao técnico da equipe, Muricy Ramalho. O treinador revelou que Bill foi substituído porque não vinha se apresentando bem e deixou um recado para o jogador contratado recentemente.

“Vou tirar (um atleta) sempre quando ele não estiver bem. O Bill estava muito preso na marcação e com o Miralles, o time melhorou na movimentação. A entrada dele fez o Pato (Rodríguez) ter mais espaço, assim como facilitou para o Victor Andrade e para o Felipe Anderson. Agora, ele tem que se preparar para esse tipo de coisa. Se ele não está jogando bem, vai ser vaiado. Não dá para reclamar da torcida. Tem que ficar quieto e trabalhar”, ponderou.

Bill, que chegou a Vila Belmiro, após o fim do seu vínculo com o Corinthians, há menos de um mês, irá ganhar um concorrente de peso pela posição nos próximos dias. André, contratado junto ao Atlético-MG, já teve uma boa passagem pelo Peixe (2009-2010) e é favorito para ocupar o posto de camisa 9 santista na sequência do Brasileirão, voltando a formar dupla com Neymar.

Jogadores do Atlético-GO contestam arbitragem pró-Santos no Pacaembu

Árbitro carioca anotou pênalti para o Santos e deixou de marcar um para o time de Goiânia

Os jogadores do Atlético-GO não se conformaram com os critérios do árbitro Péricles Bassols Pegado Cortez no empate por 2 a 2 com o Santos , na noite deste sábado, no Pacaembu, pelo Campeonato Brasileiro . A principal reclamação foi por conta do pênalti assinalado para o Santos, que originou o gol do empate.

“O juiz nos prejudicou um pouco. Não marcou um pênalti para nós no primeiro tempo, e o do Santos não foi. Mas é assim contra time grande”, afirmou o meio-campista Dodó.

O Atlético-GO saiu na frente no placar, com dois gols de vantagem. Ainda no primeiro tempo, os jogadores do time visitante pediram infração dentro da área de Adriano sobre Rayllan, mas o árbitro mandou o jogo seguir. No segundo tempo, Péricles Bassols assinalou falta dentro da área de Gustavo sobre Miralles, que bateu o pênalti para empatar.

“No meu modo de ver, não foi pênalti, mas ele marcou e temos que aceitar. Ele disse que estava convicto”, afirmou Reniê. O goleiro Márcio também não gostou da opção do árbitro, mas adotou um discurso mais cauteloso.

“Acho que não foi pênalti, mas não tenho certeza, porque não dá para afirmar. Foi o lance que gerou o gol de empate do Santos. O Péricles disse que eu poderia confiar nele na jogada, mas respondi que não adiantava nada confiar ou não, porque o pênalti já tinha sido marcado”, concluiu.

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