Santos 2 x 1 Juventus
Data: 11/04/1996, quinta-feira
Competição: Campeonato Paulista – 2º turno – 2ª rodada
Local: Estádio Bruno José Daniel, em Santo André, SP.
Público: 6.856 pagantes
Renda: R$ 73.130,00
Árbitro: Carlos Eugênio Simon (RS)
Cartões amarelos: Robert e Vágner (S); Ramos, Silva, Gilmar, Ânderson e Luizão (J).
Cartão vermelho: Baiano (S)
Gols: Sangaletti (23-1); Kennedy (10-2) e Jamelli (13-2).
SANTOS
Edinho; Marcos Adriano, Sandro, Narciso e Marcos Paulo; Baiano, Vágner, Kiko (Kennedy) (Ronaldo Marconato) e Robert; Macedo (Batista) e Jamelli.
Técnico: Orlando Amarelo
JUVENTUS
Gilmar; Ânderson Lima, Nildo, Sangaletti e Nenê (Silva); Ramos (Camilo) (Carmo), Nunes, Luizão e Fernando Diniz; Fabiano e Raudnei.
Técnico: Basílio
Santos derrota Juventus de virada
O Santos, que atuou todo de branco, fez um péssimo primeiro tempo, em que foi completamente dominado pelo Juventus.
Após perder várias chances, a equipe juventina marcou aos 23min. Anderson cobrou o escanteio e Sangaletti fez de cabeça.
O Santos só reagiu no segundo tempo.
Logo aos 10min, Jamelli fez grande jogada individual e levantou a bola na cabeça de Kennedy, que, em impedimento, só completou.
Três minutos depois, Jamelli recebeu lançamento de Robert e tocou na saída de Gilmar, marcando o segundo gol.
O Juventus pressionou muito, mas o goleiro Edinho, com três grandes defesas, garantiu o placar.
Santos e Juventus prometem jogo ofensivo em Santo André ( Em 11/04/1996 )
Atacar para não ser atacado. Essa é a tática que será usada pelo Santos contra o Juventus, segundo o técnico Orlando Pereira.
Já no clube da capital, a ordem do treinador Basílio é para que os jogadores sejam “audaciosos” no jogo desta noite, em Santo André.
O estádio Bruno José Daniel recebe a partida porque o Santos, organizador, foi punido com a perda de dois mandos de jogos devido a incidentes no clássico contra o Palmeiras na Vila Belmiro.
“Sou um técnico-torcedor, por isso quero goleada sempre”, disse Pereira. Nos últimos dois jogos, o Santos marcou 13 gols.
“Se o Santos vencer os jogos contra os pequenos vai às finais. A nova tática é atacar para não ser atacado”, afirmou Pereira.
“Quando tivermos a bola, vamos sair para o ataque. Temos que somar pontos e não podemos esperar o Santos”, disse Basílio.
As equipes
O Santos atua sem Gallo, Cláudio e o Giovanni, todos suspensos. O ataque será formado por Macedo e Clóvis. Este, entretanto, sentiu contusão na coxa direita e ainda é dúvida.
Se for vetado, será substituído por Kiko e Jamelli passa ao ataque.
O Juventus, por sua vez, terá a volta da dupla de zaga titular -Nildo e Sangaletti. Ambos estavam contundidos.
Santos veste os jogadores como bobos da corte
Por ALBERTO ‘TURCO LOCO’ HIAR, dono da marca Cavalera
O novo uniforme do Santos Futebol Clube não só é de mau gosto, como também o calção deixa o jogador mais parecido com um bobo da corte, literalmente falando.
Mas não culpo os jogadores. Creio que seja ideia dos dirigentes, que geralmente são de uma cafonice só.
Se pararmos para observar os times de beisebol, basquete, hóquei e futebol americanos, ou até mesmo as equipes européias e japonesas de futebol, vemos que existem uniformes coerentes. A maioria combina suas cores e formas geométricas com colocações de logotipos bem determinados e designer perfeitos.
E por que esses times têm essa preocupação?
Por uma simples razão: esses uniformes são comprados pelos próprios torcedores.
Vale à pena, apenas para efeito de conhecimento cultural, lembrar aqui que muitos jovens que possuem bandas de música, ou mesmo praticam esportes radicais, costumam usar camisas dos seus times preferidos. Normalmente, combinam essas camisas com as bermudas ou calças do seus armários. Basta sair de casa para assistir a um show do Skank, do Antrax ou mesmo do Sepultura para comprovar isso. Se vocês observarem as emissoras de TVs que apresentam videoclipes musicais vão ver isso. É bem grande o número de bandas de rap cujos integrantes costumar subir aos palcos vestindo as camisas dos seus times e atletas preferidos, geralmente astros do basquete, futebol e beisebol americanos.
O que isso traz de bom para o público e o jogador?
É que, se os uniformes forem bem desenhados e bonitos, com certeza permitirão que as vendas sejam maiores. Podem, até mesmo, contribuir para ajudar a impulsionar uma maior receita para o clube, o que auxiliaria na contratação de jogadores com maiores salários.
E quem, em sã consciência, irá comprar esse calção ridículo do Santos Futebol Clube?
Acho que os dirigentes do Santos Futebol Clube não pensaram em contratar profissionais na área de estilo. Se isso tivesse sido feito, acredito que não só o Santos Futebol Clube iria se dar muito melhor, bem como poderia haver uma disputa entre todos os clubes para que cada uniforme fosse melhor desenvolvido daqui para a frente.
E por falar no calção do Santos, que nem dá vontade de falar, volto a frisar que ele ficou de muito, muito mau gosto. Aposto que quem o criou jamais teria coragem de usar.
A quem interessar possa, deixo aqui a minha modesta sugestão.
Diante da reação da torcida, que se irritou com o ‘calção bandeira de Fórmula 1’, tiraria imediatamente o xadrez e colocaria frisos mais grossos nas barras e nas laterais, pois as cores alvinegras proporcionam um bom misto.
Mas, se por acaso o mau gosto predominar no vestuário do time, é só chamar o rei, a rainha, a torre, o bispo, o cavalo e o peão. Como não vai faltar tabuleiro, suspendemos o futebol, reunimos os jogadores e aguardemos o xeque-mate.
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