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10/06/2015 – Atlético-MG 2 x 2 Santos – Campeonato Brasileiro

Atlético-MG 2 x 2 Santos

Data: 10/06/2015, quarta-feira, 19h30.
Competição: Campeonato Brasileiro – 7ª rodada
Local: Estádio Independência, em Belo Horizonte, MG.
Público: 10.536 pagantes
Renda: R$ 346.240,00
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO)
Auxiliares: Dibert Pedrosa Moises (RJ) e Victor Hugo Imazu dos Santos (PR).
Cartões amarelos: Guilherme (A); Lucas Lima, Werley, Gustavo e Vladimir (S).
Gols: Ricardo Oliveira (18-1), Werley (27-1, contra) e Dátolo (42-1); Gabriel (08-2).

ATLÉTICO-MG
Victor; Patric; Leonardo Silva, Jemerson e Douglas Santos; Rafael Carioca, Dátolo, Giovanni Augusto (Guilherme) e Carlos (Maicosuel); Thiago Ribeiro e Lucas Pratto (Jô).
Técnico: Levir Culpi

SANTOS
Vladimir; Daniel Guedes, Werley, Gustavo e Victor Ferraz; Lucas Otávio, Elano (Rafael Longuine) e Lucas Lima; Geuvânio (Thiago Maia), Ricardo Oliveira e Gabriel (Leandrinho).
Técnico: Marcelo Fernandes



Atlético-MG e Santos empatam em jogo movimentado no Independência

O torcedor que foi ao Independência nesta quarta-feira, para acompanhar o duelo entre Atlético-MG e Santos, assistiu a um jogo muito movimentado. As duas equipes oscilaram bons e maus momentos com um equilíbrio que se refletiu até no placar. O Peixe saiu na frente em falha atleticana que resultou em contra-ataque, o Galo empatou e virou em erros dos visitantes, que voltaram a empatar, 2 a 2, no Horto.

O Peixe abriu o placar com Ricardo Oliveira, mas Werley, com um gol contra, e Dátolo aproveitando cruzamento de Patric viraram o jogo para o Atlético-MG. No segundo tempo, o Santos empatou com Gabriel. Matematicamente, o resultado não foi bom para nenhum dos lados, já que o Galo deixa de entrar no G4, ficando com 11 pontos, contra 7 do Santos, que briga na parte de baixo da tabela.

Na sequência do Campeonato Brasileiro, o Atlético-MG vai visitar o Flamengo, no Maracanã, mas como teve o duelo contra o Santos antecipado, o confronto contra os cariocas será realizado somente no dia 20 deste mês. Na mesma data, o Peixe terá compromisso contra o Corinthians, na Vila Belmiro.

O jogo

O duelo no Horto começou movimentado, com o Santos procurando agredir o Atlético-MG, que demorou um pouco para acordar, mas depois passou a imprimir o ritmo da partida. Sem se limitar a ficar no campo de defesa, o Peixe também tentou jogar, deixando o confronto equilibrado com um pouco mais de volume para o Galo.

Com Luan fora do jogo por conta de lesão muscular, Levir Culpi escalou Thiago Ribeiro para cumprir a função tática de Luan, e o jogador deu muito trabalho para a defesa santista. Com menos de 15 minutos, o experiente Elano acusou um problema muscular e teve que deixar o campo visivelmente chateado para entrada de Rafael Longuine.

Aos 18, o Galo avançou com praticamente todo o time para o ataque, o Santos encaixou o contra-ataque com Ricardo Oliveira, que ganhou de Leonardo Silva na velocidade e tocou na saída de Victor, abrindo o placar no Independência. O Atlético-MG tentou esboçar uma reação imediata, mas esbarrou no excesso de erros de passes, que começaram a aparecer, mostrando instabilidade da equipe mineira.

A tranquilidade atleticana só voltou a normalidade aos 27 minutos, quando Thiago Ribeiro chegou à linha de fundo e cruzou para a área, Werley, ex-zagueiro do Galo tentou cortar e mandou contra o patrimônio, empatando o jogo no Horto e renovando as esperanças da torcida. Com a igualdade, o time mineiro melhorou na partida e passou a pressionar um pouco mais.

A virada quase veio em cabeça de Jemerson, que obrigou Vladimir a se esticar todo para mandar para escanteio. Aos 42, o Atlético-MG passou a frente no marcador em jogada muito bem trabalhada, que começou com uma roubada de bola de Rafael Carioca e terminou com um cruzamento de Patric para o argentino Dátolo na posição de centroavante estufar as redes.

Vencendo a partida, o Atlético-MG voltou para o segundo tempo com um ritmo mais cadenciado, trocando passes de forma lenta, o que permitiu ao Santos ser mais agressivo até voltar a empatar o jogo. Aos oito minutos, a defesa atleticana deixou Gabriel livre, que quase da marca do pênalti teve liberdade para escolher o canto antes de fuzilar Victor.

Logo na sequência, o Atlético-MG desperdiçou chance clara de marcar com Dátolo, que sozinho, dentro da área, conseguiu mandar sobre o travessão de Vladimir. Com o empate do time de Marcelo Fernandes, o Galo voltou a acordar perseguindo o terceiro gol, mas se arriscando muito e correndo riscos excessivos.

Na base do tudo ou nada, Levir Culpi mandou para o campo o meia-atacante Guilherme e o avante Jô, deixando o time totalmente ofensivo. Com isso, a pressão ficou grande, com o goleiro santista Vladimir se destacando com boas defesas. Apesar dos esforços, o gol da vitória não saiu para nenhum dos lados no Horto.

Bastidores – Santos TV:

Herói, Vladimir divide méritos e garante time fechado com Fernandes

O Santos sofreu para segurar a pressão atleticana no primeiro tempo da partida desta quarta-feira, no estádio Independência. Mesmo depois de abrir o placar com Ricardo Oliveira, o Peixe não suportou as fortes investidas do Galo, principalmente com Thiago Ribeiro, ex-atacante do alvinegro praiano, e acabou sofrendo dois gols. Porém, não fossem as intervenções do goleiro Vladimir, o time poderia ter descido para os vestiários já sem chances no duelo.

“Não foi o resultado que queríamos, mas estamos de parabéns, lutamos até o fim, sabemos da dificuldade, desde o primeiro momento buscamos vencer, não conseguimos segurar, voltamos (para o 2º tempo) com outra postura”, analisou Vladimir, após a partida.

Na etapa complementar, o time da Vila Belmiro conseguiu equilibrar o jogo e chegou ao empate com Gabriel. Mesmo assim, Vladimir acabou sendo até mais exigido nos 45 minutos finais e provou que estava em grande noite ao evitar a derrota e, assim, aliviar um pouco dos questionamentos em cima do técnico Marcelo Fernandes, ameaçado no cargo devido aos, agora, seis jogos sem vitória do clube.

“O Marcelo está fazendo o trabalho dele, tem o nosso respaldo, da diretoria, torcida e do elenco. Agora é buscar subir cada vez mais na tabela, dando continuidade”, comentou o goleiro.

Ricardo Oliveira reclama de ‘velhos erros’ e Gabriel valoriza empate fora

Com o empate por 2 a 2, no estádio Independência, nesta quarta-feira, o Santos chegou ao sexto jogo seguido sem vitória. Agora com sete pontos, o Peixe subiu temporariamente para a 14ª colocação na tabela, mas, após os jogos do fim de semana, pode terminar a 7ª rodada dentro da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Para Ricardo Oliveira, centroavante que marcou o primeiro gol do jogo em bela jogada individual, a equipe voltou a repetir as falhas dos últimos jogos.

“Estamos persistindo nos erros que já vimos, conversamos a respeito. Fizemos um gol, conseguimos sair na frente e, no momento melhor de administrar, jogar a torcida contra, jogar no erro deles, tomamos um gol e a virada”, reclamou o camisa 9, após o primeiro tempo do confronto contra o Atlético-MG.

As reclamações de Ricardo Oliveira respingam em Gabriel, responsável por perder a bola no meio de campo, sozinho, no lance que originou o segundo gol atleticano. O vacilo na saída do time para o ataque tem resultado em gol dos adversário nas última partidas e vem constantemente sendo cobradas por Marcelo Fernandes.

Na segunda etapa, porém, o Santos empatou o jogo justamente com Gabriel. O camisa 10 não marcava desde 29 de março, contra o São Bento, pela 13ª rodada do Campeonato Paulista.

“Acho que em todos os jogos a gente acabou tomando gol no finalzinho, jogos na mão e acabamos tomando empate. Lógico que a gente quer vencer, mas (empatar) é melhor que perder, somar pontos é sempre importante”, disse o jovem atacante, já projetando o confronto contra o Corinthians, dia 20, na Vila Belmiro. “Acho que o time nunca duvidou do nosso potencial, a pressão vem de fora, hoje mostramos que o Santos tem muito para dar nesse Brasileiro. Agora é descansar, trabalhar e esperar o clássico”, encerrou.

Marcelo Fernandes elogia postura santista no Horto e detona CBF

Apesar de passar a semana toda dizendo que não estava preocupado com a pressão sobre seu cargo, Marcelo Fernandes sabia que uma derrota frente ao Atlético-MG nesta quarta-feira poderia encerrar seu ciclo como técnico do Santos. No entanto, a equipe alvinegra mostrou muita força e, mesmo sem conquistar a vitória, arrancou um empate por 2 a 2 de forma aguerrido em pleno estádio Independência.

“Eu sou um cara que falo a verdade. Da mesma forma que eu sentei lá na sala de imprensa contra o Sport e a Ponte, que nós perdemos dois pontos, eu não saio daqui feliz com o empate. Mas hoje o time jogou como uma grande equipe, como tem que jogar, como o Santos tem que jogar, de igual para igual. Hoje ganhamos um ponto em uma partida difícil. Quero ver quem vai vir aqui no Independência e vai conseguir empatar ou até vencer”, comentou o técnico, após o jogo.

“Procuramos vencer, sim. Tentei jogar só com um volante, tentando fazer com que os meias encostassem. No segundo tempo, melhoramos bastante e é isso ai. Hoje a equipe mostrou que está muito focada no campeonato. Volto a dizer, não foi o resultado que nós esperávamos, mas a equipe está de parabéns porque encarou de igual para igual o Atlético”, analisou o treinador, feliz com seus comandados e mostrando até um certo alívio.

Elano pediu substituição logo aos 12 minutos do primeiro tempo. O jogador sentiu uma lesão na panturrilha e deixou o campo muito irritado. Depois da partida contra o Galo, Marcelo Fernandes falou sobre o assunto e culpou a CBF pela lesão de seu jogador, já que o time foi proibido de realizar o tradicional aquecimento em campo, antes do jogo.

“Foi bom tocar nesse assunto. Vou isentar totalmente o Atlético, porque eles também fizeram o aquecimento dentro do vestiário. Só os goleiros foram para o campo. A CBF tem tanto protocolo, tanta coisa em estádio, não pode isso e aquilo, tem tanto protocolo. Eu acho assim: o Santos vai jogar em São José do Rio Preto. Olha, o jogo poder ser lá, se tiver vestiário, se puder aquecer no campo, tem que ter”, disparou o técnico do Peixe.

“Não tem condição, a sala de aquecimento é só isso aqui (apontou para o vestiário). É ruim para o atleta, sim. Não é só porque machucou o Elano. Depois tem aquele protocolo de passar pelo meio do campo, aquelas coisas igual na Europa…. eu acho que a CBF tem que pensar nisso, sim, pois o protocolo é muito bonito, mas aquecer no campo é muito mais importante para que o profissional exerça sua profissão melhor. Volto a dizer, Atlético não tem nada a ver com isso”, reclamou Marcelo Fernandes.

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