Santos 1 x 3 Ponte Preta
Data: 09/11/2002, sábado, 16h00.
Competição: Campeonato Brasileiro – 1ª fase – 24ª rodada (penúltima)
Local: Estádio Vila Belmiro, em Santos, SP.
Público: 17.166 pagantes
Renda: R$ 164.625,00
Árbitro: Edilson Pereira de Carvalho (SP)
Cartões amarelos: Diego e Paulo Almeida (S); Caíco, Luciano Baiano, Lucas e Mineiro (PP).
Gols: Basílio (15-1), Basílio (29-1) e Caíco (32-1); Robinho (04-2).
SANTOS
Júlio Sérgio (Rafael); Maurinho (Bruno), Preto, Alex e Léo; Paulo Almeida, Renato, Elano e Diego (Robert); Robinho e Alberto.
Técnico: Emerson Leão
PONTE PRETA
Alexandre Negri; Luciano Baiano, Marinho, Rodrigo e Elivélton; Roberto, Mineiro (Isaías), Caíco (Alex Oliveira) e Piá ; Lucas (Fabrício Carvalho) e Basílio.
Técnico: Oswaldo Alvarez
Ponte Preta confirma condição de “asa negra” do Santos
A Ponte Preta confirmou a condição de “asa negra” do Santos ao derrotar o adversário por 3 a 1, hoje, na Vila Belmiro, em partida do Campeonato Brasileiro.
A equipe de Campinas já havia atrapalhado a vida do Santos nos torneios nacionais de 2000 e 2001. Hoje não foi diferente.
A Ponte Preta chegou aos 34 pontos e entrou definitivamente na briga pela vaga à próxima fase. O Santos tem 39, mas só disputará uma partida até o final do torneio, contra o São Caetano.
O grande mérito da Ponte Preta no primeiro tempo foi explorar bem os espaços deixados pelo Santos na laterais. Com velocidade, os ponte-pretanos conseguiram envolver o adversário e chegaram aos gols contando também com as falhas da defesa adversária.
Aos 15min, Basílio aproveitou bem o cruzamento da direita de Luciano Baiano e chutou forte, sem chance de defesa para o goleiro Júlio Sérgio.
O gol inicial não abateu o Santos, que partiu para o ataque. No entanto, a defesa da Ponte Preta estave firme e não deu espaço para as investidas santistas. Restou ao time da casa recorrer aos cruzamentos, sempre cortados pelos zagueiros Marinho e Rodrigo.
Aos 29min, Elivélton escapou pela esquerda e cruzou na medida para Basílio, que deu um toque de categoria por cima do goleiro Júlio Sérgio, que só olhou a bola entrar.
O Santos nem teve tempo para se recuperar e já levou o terceiro gol, numa bobeada de sua zaga, que permitiu a conclusão de Caíco no rebote, aos 32min.
A torcida começou a pressionar e o Santos não se achou mais em campo no resto do primeiro tempo.
O Santos chegou a ameaçar uma reação no começo da segunda etapa, graças a um erro da arbitragem. Robinho invadiu a área pela direita e se jogou. O árbitro Edílson Pereira de Carvalho marcou pênalti, muito contestado pelos ponte-pretanos. Robinho bateu e diminuiu o resultado, aos 4min.
Mas a reação santista parou por aí. A equipe do técnico Emerson Leão não conseguiu fugir da marcação do adversário e só conseguiu pressionar o adversário a partir de cruzamentos aéreos.
A Ponte Preta só administrou o resultado na etapa final. Marcou forte e ainda criou boas chances com o atacante Basílio.
Fontes: Folha de São Paulo e Revista Lance.
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