Santos 1 x 2 Palmeiras
Data: 05/02/2012, domingo, 17h00.
Competição: Campeonato Paulista – 1ª fase – 5ª rodada
Local: Estádio Eduardo José Farah, em Presidente Prudente, SP.
Público: 25.933 pagantes
Renda: R$ 705.260,00
Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira (SP)
Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho e Fábio Rogério Baesteiro (ambos de SP).
Cartões amarelos: Neymar e Pará (S); Cicinho (P).
Cartão vermelho: Ibson (S)
Gols: Neymar (25-2), Fernandão (43-2) e Juninho (46-2).
SANTOS
Rafael; Maranhão, Bruno Rodrigo, Durval e Pará; Henrique, Arouca, Elano (Ibson) e Paulo Henrique Ganso; Neymar e Borges (Alan Kardec).
Técnico: Muricy Ramalho
PALMEIRAS
Deola; Cicinho (Ricardo Bueno), Leandro Amaro, Henrique e Juninho; Márcio Araújo, Marcos Assunção, João Vitor e Valdivia (Daniel Carvalho); Luan (Maikon Leite) e Fernandão.
Técnico: Luiz Felipe Scolari
No fim, Palmeiras estraga festa de aniversário de Neymar
Atacante do Santos marca o centésimo gol da carreira, mas, com virada espetacular no fim da etapa final, Palmeiras vence por 2 a 1
A festa pelo vigésimo aniversário do atacante Neymar parecia perfeita. Com o 100° gol da carreira do camisa 11, o Santos vencia o clássico contra o Palmeiras até os 43 minutos do segundo tempo. No entanto, com gols de Fernandão e Juninho, o time do Palestra Itália virou o marcador e garantiu a vitória por 2 a 1, neste domingo, em Presidente Prudente.
Com o resultado, o Palmeiras, mais uma vez, confirma a fama de carrasco de Neymar. Nos últimos sete clássicos com o atacante santista em campo, a equipe do Palestra Itália venceu cinco e empatou dois.
Agora, pela próxima rodada do Campeonato Paulista, o Palmeiras recebe o XV de Piracicaba, na quarta-feira, às 21h50 (horário de Brasília), no Pacaembu. Já o Santos, na quinta-feira, às 21h, enfrenta o Botafogo de Ribeirão Preto, no Estádio Santa Cruz.
O jogo
Apesar da discussão com Elano, na última quinta-feira, depois do empate contra o Oeste, o técnico Muricy Ramalho manteve o meia no time titular. Já Luiz Felipe Scolari, preocupado com o poder ofensivo do rival, reforçou a marcação e escalou o time com o volante João Vitor na vaga do meia Patrik.
Apostando suas fichas nas jogadas armadas por Valdivia, o Palmeiras criou o primeiro lance de perigo aos seis minutos O chileno achou o atacante Luan livre dentro da área, mas o goleiro Rafael conseguiu afastar o perigo.
Apenas aos 20 minutos, o Santos ameaçou a meta defendida por Deola. Depois de troca de passes entre Neymar e Ganso, Elano recebeu a bola e soltou a bomba cruzada de fora da área. Ligado no lance, o goleiro palmeirense, com as pontas dos dedos, mandou para fora.
Por causa do forte calor em Presidente Prudente, as duas equipes diminuíram o ritmo e passaram quase 20 minutos sem criar nada. No fim da primeira etapa, Valdivia sentiu lesão na coxa direita e foi substituído por Daniel Carvalho. Em sua primeira jogada no clássico aos 43, o camisa 83 do Palmeiras fez fila e parou na boa defesa de Rafael.
Na saída para o intervalo, Neymar reclamou do calor e falou sobre as seis faltas sofridas. “Está muito quente e horrível para jogar. Sobre as faltas, não tenho muita coisa para falar, mas está complicado”, disse o camisa 11.
Na volta para o segundo tempo, Muricy Ramalho sacou o atacante Borges, com dores musculares, para a entrada de Alan Kardec, autor de quatro dos seis gols da equipe na competição.
Com o freio de mão puxado, Santos e Palmeiras seguiram sem atacar durante os primeiros minutos. Apenas em jogada de bola parada aos 12, a equipe de Luiz Felipe Scolari arriscou o primeiro chute, com Marcos Assunção.
Diferentemente da primeira etapa, quando as equipes voltaram pior após a parada técnica para beber água, o descanso na etapa final ajudou.
Aos 23, Marcos Assunção cruzou na segunda trave, Luan bateu de primeira e Rafael fez boa defesa.
No minuto seguinte, Ganso cobrou falta na área e Neymar testou com estilo no canto, sem chance para o goleiro Deola: 1 a 0.
Com a desvantagem no placar, o Palmeiras não perdeu tempo e foi para cima. Aos 27, Daniel Carvalho deu passe açucarado para Maikon Leite. O atacante invadiu a área e tocou por cima de Rafael. No entanto, quase em cima da linha, Maranhão cortou para fora.
Nos minutos finais, Ibson foi exppulos. E, aos 43 minutos, Marcos Assunção cobrou escanteio e Fernandão, de cabeça, deixou tudo igual. Depois, aos 46, quando tudo indicava que o clássico terminaria empatado, Juninho cruzou rasteiro, a bola bateu em Maranhão e morreu no fundo do gol: 2 a 1.
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