Veja acima a matéria do Globo Esporte – Partes 1, 2 e 3.
Grêmio 1 x 0 Santos
Data: 04/12/2002
Competição: Campeonato Brasileiro – Semifinal – Jogo de volta
Local: Estádio Olímpico, em Porto Alegre, RS.
Público: 31.396
Renda: R$ 278.605,00
Árbitro: Antônio Pereira da Silva (Fifa-GO)
Cartões amarelos: Tinga, Adriano e Roger (G); Maurinho, André Luís e Paulo Almeida (S).
Cartões vermelhos: Samuel e Maurinho
Gol: Rodrigo Fabri (23-2).
GRÊMIO:
Grêmio: Danrlei; Adriano, Samuel e Roger; Ânderson Lima, Gavião (César), Tinga (Lauro), Rodrigo Fabri e Gilberto; Luís Mário (Émerson) e Rodrigo Mendes.
Técnico: Tite
SANTOS:
Fábio Costa; Maurinho, Alex, André Luís e Léo; Paulo Almeida, Renato, Elano e Diego (Alexandre); Robinho (Robert) e Alberto.
Técnico: Emerson Leão
Santos perde, mas vai à final e à Libertadores-03
Apesar de ter jogado o tempo todo pressionado pelo Grêmio e pela torcida gaúcha, o Santos conseguiu perder apenas pelo placar mínimo no estádio Olímpico, em Porto Alegre, e se classificou para a final do Campeonato Brasileiro de 2002.
Seu adversário na decisão é o Corinthians, que virou sobre o Fluminense por 3 a 2. O primeiro jogo deve ser na Vila Belmiro, no domingo.
O clube da Baixada Santista podia perder por dois gols de diferença, pois havia ganho por 3 a 0 no jogo de ida, no último domingo.
Por um lado, o Grêmio também comemorou. Obteve a quarta e última vaga na Libertadores-03, graças ao Corinthians, que já tinha vaga no torneio (campeão da Copa do Brasil). O Fluminense teve desempenho inferior.
O resultado deixou os meninos da Vila com chance de conquistar o inédito título do Brasileiro e tirar o time da fila. O último triunfo importante foi em 1984, quando o clube venceu o Campeonato Paulista, ao superar o Corinthians.
Essa será a terceira vez que a equipe da Baixada vai à final. Em 1983, perdeu para o Flamengo de Zico. E, em 95, foi superado por outro carioca, o Botafogo, em arbitragem tumultuada Márcio Rezende de Freitas.
Pela terceira vez na história, o Santos elimina o Grêmio em semifinais de torneios nacionais. As duas ocasiões anteriores ocorrem pela Taça Brasil.
Em 1959, goleou os gaúchos por 4 a 1 na Vila Belmiro e, na partida de volta, ficou no empate sem gols. Quatro anos depois, venceu os dois jogos: 3 a 1 e 4 a 3. Nas duas ocasiões, enfrentou o Bahia na final, mas só conquistou o título em 63.
O único gol da partida foi anotado aos 23min do segundo tempo. Rodrigo Mendes fez bela jogada pela direita e cruzou na área. Rodrigo Fabri bateu de primeiro e fez seu 19º tento no torneio, assumindo, junto com o são-paulino Luis Fabiano, a liderança da artilharia.
Fontes: Folha de São Paulo e Revista Lance.
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