Santos 1 x 1 Cerro Porteño
Data: 02/03/2011, quarta-feira, 21h50.
Competição: Copa Libertadores – Grupo 5 – 2ª rodada
Local: Estádio da Vila Belmiro, em Santos, SP.
Público: 6.735 pagantes
Renda: R$ 475.300,00
Árbitro: Hector Baldasse, auxiliado por Ricardo Casas e Alejo Castany (trio argentino)
Cartões amarelos: Elano, Léo, Zé Eduardo, Neymar (S); Formica, Burgos, Diego Barreto, César Benítez (CP).
Gols: Elano (10-2, de pênalti) e Nanni (47-2, de pênalti).
SANTOS
Rafael, Jonathan, Edu Dracena, Durval e Léo; Rodrigo Possebon (Adriano), Danilo, Elano e Diogo (Alex Sandro); Neymar e Zé Eduardo (Keirrison).
Técnico: Marcelo Martelotte
CERRO PORTEÑO (PAR)
Diego Barreto, Ivan Piris, Pedro Benítez, Luis Cardozo (Bareiro), César Benítez; Jorge Nuñes, Luis Cáceres (Júlio dos Santos), Burgos e Formica (Torres); Nanni e Iturbe.
Técnico: Blas Cristaldo
Santos joga mal, sofre empate do Cerro no fim e entra em risco na Libertadores
O Santos voltou a apresentar um fraco futebol e sofreu um castigo merecido diante do Cerro Porteño, na noite desta quarta-feira, na Vila Belmiro, no segundo jogo da Libertadores, o primeiro em casa. O Cerro marcou o gol de empate por 1 a 1 no último minuto do jogo, e deixou o alvinegro na terceira posição do grupo 5, com dois pontos – o líder é o próprio Cerro, com quatro.
A equipe santista sofreu com o mesmo problema apresentado nos últimos jogos da era-Adilson Batista, a falta de criatividade, e só saiu na frente no placar graças ao gol de pênalti de Elano, aos 10 minutos. Da mesma forma, o Cerro empatou com Nani, aos 47 minutos.
Agora, o Santos soma dois pontos no grupo 5, e ainda vê o Colo Colo-CHI, o próximo adversário, dia 16, no Chile, à frente, com três. O lanterna é o Deportivo Táchira-VEN, que tem apenas um.
Além do futebol ruim, o Santos sofreu com a Vila vazia contra o Cerro. Apenas 6.735 torcedores pagaram o caro ingresso para comparecer ao jogo. Antes da partida, fanáticos protestaram contra o valor da entrada.
Sem Adilson Batista, a esperança do torcedor santista era a de ver a equipe melhorar a produção ofensiva, em queda nos últimos jogos. No entanto, os problemas na criação das jogadas foram novamente apresentados, e Neymar passou em branco pela quarta vez na temporada.
O jogo
Com o Cerro bem posicionado em campo, com duas linhas de quatro jogadores, o Santos teve dificuldades para criar a sua primeira oportunidade de gol, que só foi acontecer aos 15 minutos. Neymar recebeu pela esquerda, driblou Cardozo e cruzou para a área. Mas Zé Eduardo, de frente para o gol, furou e desperdiçou a primeira grande chance de gol da partida.
Aos 25, os paraguaios responderam com Jorge Nuñez. O volante soltou uma bomba em cobrança de falta da intermediária, exigindo uma grande defesa de Rafael, que espalmou a bola para escanteio, afastando o perigo.
Mesmo com dificuldades para vencer a firte marcação do Cerro Porteño, o Peixe quase chegou ao seu gol, aos 35. Neymar iniciou a jogada, Zé Eduardo devolveu de letra e a Joia bateu na sequência, mas a bola bateu em um zagueiro paraguaio, que evitou o gol. Na continuação da jogada, Diogo fez falta, marcada pelo árbitro.
Antes do intervalo, o Cerro voltou a responder os santistas. Aos 38, o jovem argentino Iturbe fez belo lance individual, driblou Jonathan – por duas vezes – e Rodrigo Possebon antes de cruzar para Nuñez que, de cabeça, perdeu o gol praticamente cara a cara com Rafael.
Na volta pata a etapa complementar, os alvinegros não tiveram nenhuma modificação feita pelo técnico interino Marcelo Martelotte na equipe, porém, a disposição dos atletas era outra. Com mais movimentação, o Santos passou a ameaçar com mais intensidade o gol de Diego Barreto.
E, aos nove minutos, o Peixe enfim balançou as redes. Zé Eduardo sofreu pênalti do goleiro paraguaio. Na cobrança, o meia Elano demonstrou tranquilidade para bater no canto direito de Barreto para abrir o placar a favor dos santistas.
No minuto seguinte, com o gol dos donos da casa, o treinador interino do Cerro Porteño trocou Lautaro Formica por Iván Torres. Martelotte também mexeu no Alvinegro Praiano pouco depois, aos 14, com uma troca de volantes: Possebon por Adriano.
Com a vantagem do Santos, Cristaldo resolveu alterar o seu time mais uma vez. Aos 25, o volante Luis Cáceres deixou o campo para a entrada do meia Julio dos Santos. Cinco minutos depois, observando essas substituição, Marcelo Martelotte sacou o atacante Diogo com o lateral esquerdo Alex Sandro entrando na equipe e formando o meio-campo ao lado de outro lateral, Danilo, além de Adriano e Elano.
A nova alteração possibilitou ao lateral esquerdo Léo um parceiro para criar novas jogadas pelo lado esquerdo. E em uma delas, aos 31, Léo tabelou com Alex Sandro, driblou dois adversários em um mesmo lance, e bateu para o gol. Em cima da linha praticamente, o zagueiro Pedro Benítez salvou o Cerro.
Como última cartada para tentar o empate, o técnico dos paraguaios tirou o zagueiro Luis Carlos Cardozo para a entrada do centroavante Freddy Bareiro, aos 36. Três minutos depois, Marcelo Martelotte também alterou o Santos, com Keirrison substituindo Zé Eduardo.
O Peixe ainda desperdiçou algumas boas oportunidades, com Neymar e Jonathan, mas foi o Cerro Porteño quem chegou ao gol. Já nos acréscimos, Edu Dracena cometeu pênalti. Na cobrança, aos 47, Nanni deixou tudo igual no placar: 1 a 1.
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