Santos 1 x 0 São Paulo
Data: 01/03/2009, domingo, 16h00.
Competição: Campeonato Paulista – 11ª rodada
Local: Estádio da Vila Belmiro, em Santos, SP.
Público: 9.299 pagantes
Renda: R$ 281.535,00
Árbitro: Wilson Luiz Seneme.
Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho e Everson Luquesi Soares.
Cartões amarelos: Fabiano Eller, Molina, Domingos, Fabão, Roberto Brum (S); Dagoberto, Washington (SP).
Gol: Molina (40-1).
SANTOS
Fábio Costa, Fabão, Fabiano Eller e Domingos (Róbson); Luizinho, Roberto Brum, Rodrigo Souto, Molina (Germano), Madson e Leo (Pará); Roni.
Técnico: Vágner Mancini
SÃO PAULO
Rogério Ceni, Andre Dias, Renato Silva e Rodrigo (Arouca); Wagner Diniz (Zé Luís), Jean, Hernanes, Hugo (Júnior César) e Jorge Wagner; Dagoberto e Washington.
Técnico: Muricy Ramalho
Com gol de Molina, Santos vence São Paulo na Vila e finda tabus
Um gol do colombiano Molina na tarde deste domingo na Vila Belmiro foi suficiente para o Santos encerrar dois tabus. A equipe alvinegra venceu o rival São Paulo após sete jogos – 1 a 0 – e voltou a ganhar um clássico após um ano de jejum – a última vez aconteceu em março de 2008, 2 a 1 sobre o Corinthians.
Com o triunfo em casa, o clube alvinegro vai a 20 pontos e sobe para a quarta colocação na tabela. Já o tricolor segue em terceiro, com 23.
“Esse é um time que está se remontando. Vai oscilar ainda, mas no clássico foi mais consistente, aproveitou melhor as chances que criou. Jogamos como time grande e fomos premiados com uma vitória”, discursou o capitão santista Fábio Costa.
Do outro lado, Rogério Ceni lamentou os erros de finalização. “O São Paulo foi melhor. Tivemos uma desatenção no gol deles, melhores no segundo tempo, criamos, mas não conseguimos marcar”, opinou.
O gol saiu aos 40min do primeiro tempo. Roni cruzou na área de voleio e Molina pegou de primeira. Rogério Ceni bateu na bola, mas não conseguiu evitar que ela balançasse a rede.
Os dois treinadores optaram pelo esquema com três zagueiros. Os donos da casa foram a campo com apenas um atacante, Roni, enquanto os visitantes apostaram na dupla Dagoberto e Washington.
O jogo começou truncado, com faltas duras para os dois lados – foram cinco cartões amarelos na etapa inicial. As duas equipes não encontravam uma forma de chegar aos gols de Rogério Ceni e Fábio Costa e arriscavam chutes de longe, sem perigo.
Aos 22min, Washington recebeu na área de costas, protegeu de Fabão com o corpo e caiu. O árbitro mostrou cartão amarelo por simulação. No intervalo, ao camisa 9 tricolor reclamou. “Ele [Fabão] me puxou e perdi o equilíbrio. Foi pênalti e o árbitro não marcou.”
Quatro minutos depois, Washington protagonizou a melhor chance de gol da equipe da capital. Após cobrança de escanteio, ele cabeceou para o chão, a bola passou por Fábio Costa, porém Léo tirou com a barriga, em cima da linha.
O Santos respondeu aos 40min, com o gol. “É uma partida muito importante, e a gente tem que manter o ritmo. São mais 45 minutos contra um time muito forte. Se puder ir pra cima e matar o jogo, melhor, senão é manter”, discursou Molina na saída para o vestiário.
“Nosso time está bem e tivemos chances. Mas é preciso jogar mais perto, jogamos muito longe uns dos outros”, respondeu Dagoberto.
Na etapa final, Muricy trocou seus dois alas. Voltou com Zé Luiz no lugar de Wagner Diniz e, aos 10min, sacou Hugo, deslocou Jorge Wagner para o meio e colocou Junior Cesar para atuar pelo lado esquerdo.
O time da capital cresceu e passou a ter domínio do duelo, até porque a equipe do litoral recuou.
Foram pelo menos quatro chances claras de gol, porém os são-paulinos pecaram no arremate. Os santistas chegaram com perigo uma vez ao gol de Rogério: Luizinho cruzou na área, André Dias tentou afastar e quase fez contra, carimbando o travessão.
A insistência do conjunto do técnico Muricy Ramalho não surtiu efeito, e a equipe de Vagner Mancini conseguiu segurar a vitória, para festa dos quase 10 mil torcedores que foram à Vila.
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