Santos 2 x 1 Botafogo-SP
Data: 12/03/2011 – 18h30
Competição: Campeonato Paulista – 1ª fase – 13ª rodada
Local: Estádio da Vila Belmiro, em Santos, SP.
Público: 12.134 pagantes
Renda: R$ 310.160,30.
Árbitro: Rodrigo Braghett.
Auxiliares: Mário Nogueira da Cruz e Carlos Augusto Nogueira Júnior.
Cartões amarelos: Demerson, Chicão, Assis, Augusto (B), Danilo (S).
Cartão vermelho: Fernando Miguel (B)
Gols: Elano (01-2), Ganso (09-2) e Anselmo (44-2).
SANTOS
Rafael, Jonathan (Pará), Edu Dracena, Durval e Léo; Adriano, Danilo (Rodrigo Possebon), Elano e Diogo (Paulo Henrique Ganso); Neymar e Zé Eduardo.
Técnico: Marcelo Martelotte
BOTAFOGO-SP
Júlio César; Demerson, Augusto e Gabriel; Dida (Fernando Miguel), Chicão, Túlio Souza, Assis (João Henrique) e João Victor; Anselmo e Assisinho (Marcinho).
Técnico: Argel Fucks
Ganso retorna, dá show com direito a gol e garante vitória do Santos em 45 minutos
Quarenta e oito minutos. Esse foi o tempo que Paulo Henrique Ganso teve para acabar com a saudade de atuar e garantir a vitória do Santos contra o Botafogo-SP, por 2 a 1, na noite deste sábado, na Vila Belmiro, pela 13ª rodada do Campeonato Paulista. O meia teve retorno de gala. Ele participou da jogada do gol de Elano, no seu primeiro toque na bola. Ainda marcou o segundo gol e demonstrou força física, dando claros sinais de que a séria lesão ligamentar no joelho esquerdo, sofrida há quase sete meses, foi bem superada.
Nem mesmo o gol marcado por Chicão, aos 44 minutos do segundo tempo, apagou com o brilho da atuação de Ganso. Ele desfilou com seu talento em campo e certamente garantiu a titularidade na partida contra o Colo-Colo, quarta-feira, em Santiago, no Chile, pela Libertadores. Marcelo Martelotte precisava de uma boa atuação para recolocá-lo com a camisa 10.
Pelo Estadual, o triunfo ante o Botafogo-SP garantiu a liderança ao alvinegro, alcançando 28 pontos – a equipe pode ser ultrapassada por São Paulo e Corinthians no domingo. O Botafogo-SP tem 11 pontos, e está na 16ª colocação.
Na próxima rodada, o Santos encara o Bragantino, em Bragança Paulista, sábado (dia 19), às 18h30. Já o Botafogo-SP recebe o Paulista no mesmo dia e hora.
Grande parte da torcida santista compareceu ao estádio para prestigiar o retorno do ídolo. A presença em massa, no entanto, surtiu efeito contrário ao restante do time, já que a pressão dos fanáticos foi grande com a exibição ruim da equipe na primeira etapa.
O Santos demorou para conseguir criar boas chances, mas ao menos, sofreu poucos contra-ataques do adversário. O jogo teve um início de péssima qualidade técnica.
Zé Eduardo e Neymar deixaram o grito de gol preso na garganta dos torcedores com chutes que deram a impressão de terem entrando, mas tocaram a rede pelo lado de fora.
O time do interior ainda prejudicou o relacionamento do time santista com os torcedores tendo chance clara para abrir o placar no último minuto do jogo. No entanto, Túlio Souza desperdiçou a ótima oportunidade ao chutar por cima. Vaiado, o Santos seguiu para o intervalo.
“Não dá pra ficar só dando lançamentos, ajuda o sistema defensivo deles. Temos que tocar mais a bola, estamos esticando muito o jogo”, reclamou Léo.
E justamente para modificar o estilo do Santos e o panorama do jogo que Marcelo Martelotte promoveu o retorno de Ganso após o intervalo.
Nem o mais otimista poderia esperar por um efeito tão imediato da substituição por Diogo. No primeiro toque na bola, Ganso lançou Zé Eduardo pela esquerda, e o atacante deu o passe para Elano marcar o nono gol no Paulista, e se tornar o artilheiro isolado da competição.
A aparição importante no primeiro gol não bastou. Oito minutos depois, o próprio Ganso se encarregou de decidir o lance ao completar cruzamento de Zé Eduardo escorando para o gol.
O restante do jogo transcorreu da mesma maneira com que Ganso se comportou em campo, com muita calma. Nem mesmo o gol marcado pelo Botafogo-SP, aos 44 minutos, por Chicão, deixou o ambiente tenso. Festa na Vila, torcedores arrepiados. Enfim, Ganso voltou!
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