Após o pedido de demissão do técnico Pepe (05/10), que comandou o time durante 6 meses, a diretoria do Santos, formada pelo triunvirato do presidente Vasco Faé, de Clayton Bittencourt Espinhel (vice-presidente de esportes) e de Sérgio Oréfice (vice-presidente de patrimônio), entregou ontem à noite uma carta de renúncia coletiva ao presidente do Conselho Deliberativo, Modesto Roma.
O preparador físico Godofredo Casatti também saiu e será substituído por seu auxiliar, Celso Diniz.
Conforme o estatuto, Modesto assume interinamente a presidência do clube e tem prazo de 30 dias para convocar novas eleições, onde os 260 conselheiros apontarão os dirigentes para cumprir o mandato que termina daqui a 15 meses. Ele resolveu antecipar a eleição já para sábado, dia 18/10.
Segundo Roma, os três alegaram falta de tempo e impossibilidade de continuar dirigindo o clube.
Legado dos demissionários
Eleito em 1970 e reeleito em 1972, o triunvirato (Faé, Bittencourt e Oréfice) não pretendia recandidatar-se nas últimas eleições em janeiro deste ano. Mas com a renúncia do candidato eleito por motivo de saúde, os três decidiram continuar.
Solucionaram três pontos vitais para o clube:
1) Liquidaram uma dívida astronômica com pesadas taxas de juros contraída por diretorias anteriores;
2) Conquistaram dois títulos: Paulista 1973 e Laudo Natel 1975;
3) Desfizeram-se do Parque Balneário Hotel, que abalava as finanças do clube.
Novo estádio?
O principal assunto da reunião do Conselho Deliberativo de hoje seria a entrega de carta de intenção do Prefeito da cidade, Antonio Manoel de Carvalho, doando o terreno para construção do novo estádio.
Entrevistado pela Revista Placar, o provável novo presidente do Santos, mostrou a maquete do que ele planeja ser o futuro estádio do Santos, um projeto de 80.000 lugares (que ele pretende ampliar para 100.000) e com 15.000 vagas de estacionamento.
Fontes:
– Estadão
– Folha de São Paulo
– Revista Placar, nº 290
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