20/06/2021 – Santos 2 x 0 São Paulo – Campeonato Brasileiro

Santos 2 x 0 São Paulo

Data: 20/06/2021, domingo, 18h15.
Competição: Campeonato Brasileiro – 5ª rodada
Local: Estádio da Vila Belmiro, em Santos, SP.
Público: portões fechados devido a pandemia de Covid-19.
Árbitro: Savio Pereira Sampaio (VAR)
Auxiliares: Daniel Henrique da Silva Andrade e José Reinaldo Nascimento Junior (ambos do DF).
VAR: Pericles Bassols (SP)
Cartões amarelos: Kaio Jorge e Zanocelo (S); Reinaldo, G. Sara e Igor Vinícius (SP).
Gols: Marinho (26-1) e Gabriel Pirani (43-1).

SANTOS
John; Pará, Luiz Felipe, Luan Peres, Felipe Jonatan, Camacho (Balieiro), Jean Mota, Pirani (Zanocelo), Marinho (Lucas Braga), Kaio Jorge (Madson) e Marcos Guilherme (Danilo Boza).
Técnico: Fernando Diniz

SÃO PAULO
Tiago Volpi; Diego Costa (Léo), Bruno Alves e Reinaldo; Igor Vinícius, Liziero, Gabriel Sara (Benítez), Rigoni (Talles) e Welington; Eder (Galeano) e Luciano (Rojas).
Técnico: Hernán Crespo



No reencontro de Diniz com o São Paulo, Santos leva a melhor e vence o San-São na Vila

O São Paulo segue sem vencer no Campeonato Brasileiro. Na noite deste domingo, pela quinta rodada do torneio, o Santos derrotou o Tricolor por 2 a 0, na Vila Belmiro. Marinho e Gabriel Pirani anotaram os tentos decisivos do embate.

A partida marcou o reencontro de Fernando Diniz com o clube do Morumbi. Atual comandante do Peixe, o técnico dirigiu o time da capital de setembro de 2019 até fevereiro de 2021. Ao todo, somou 74 jogos pela equipe, com 34 vitórias, 20 empates e 20 derrotas.

Com o resultado, o Alvinegro Praiano foi a sete pontos, assumindo a nona colocação do Brasileirão. Já o Tricolor segue com apenas dois pontos, em 17º.

O jogo

O primeiro tempo na Vila Belmiro começou muito abaixo do esperado. Nervosas, as duas equipes erravam muitos passes e cometiam muitas faltas. Com isso, demorou para sair uma jogada de perigo. Logo na primeira oportunidade, no entanto, a rede balançou.

Com o relógio marcando 26 minutos, depois de bom lançamento de Camacho, Jean Mota dominou com categoria na entrada da área e achou grande passe para Marinho, que encheu o pé para abrir o placar para os mandantes. Com o tento, o Santos cresceu na partida. Aos 32, Marcos Guilherme arrancou pela esquerda e cruzou rasteiro para Kaio Jorge. O atacante chegou batendo de primeira e tirou tinta da trave direita de Volpi.

Do outro lado, o São Paulo respondeu aos 40. Após cobrança de falta pela direita, a bola caiu os pés de Reinaldo, que dominou e bateu firme. A bola desviou no Pará e saiu pela linha de fundo.

Já aos 42, a vida do Tricolor se complicou. Luciano sentiu uma contusão muscular na coxa esquerda e deixou o gramado aos prantos. No minuto minuto seguinte, Lizieiro errou ao recuar a bola para Volpi e deu nos pés de Kaio Jorge, que tocou de primeira para Gabriel Pirani. Com o gol aberto, o meia apenas completou para o fundo da rede e saiu para o abraço.

Na volta do intervalo, o Peixe seguiu mais ligado. Com quatro minutos, Marinho foi derrubado na entrada da área, e o árbitro sinalizou falta. Na cobrança, Kaio Jorge deu trabalho para Volpi, que fez a defesa em dois tempos.

Aos nove, os visitantes reagiram. Igor Vinícius recebeu cruzamento rasteiro de Eder e finalizou. Em cima da linha, Pará afastou, mas a bola voltou para o lateral são-paulino, que, na segunda tentativa, guardou. O árbitro, no entanto, anulou o tento ao flagrar impedimento na jogada.

Dez minutos depois, os donos da casa tiveram mais uma oportunidade em bola parada. Dessa vez, quem bateu foi Marinho. O atacante soltou uma bomba da intermediária e carimbou o travessão.

A partir de então, o jogo esfriou na Vila Belmiro. O São Paulo até tentou esboçar uma pressão, mas o time encontrou muitas dificuldades para agredir os rivais.

Bastidores – Santos TV:

Fernando Diniz destaca entrega do Santos no clássico: “O principal jogador foi a vontade de ganhar”

A Santos TV publicou na noite desta segunda-feira os bastidores da vitória por 2 a 0 sobre o São Paulo no último domingo, na Vila Belmiro, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro.

A produção mostra fortes discursos do técnico Fernando Diniz, ex-Tricolor.

“Ouvi vocês falando de vontade… Meu irmão, todas, TODAS. Todas na vontade. Ninguém joga perto como a gente. Ninguém é capaz de fazer o que a gente faz. Os caras têm que sentir do começo ao final, não tem cansaço nessa p… Quem perder que canse. É ganhar todas as bolas e o resto vai acontecer. É vitória!”, disse Diniz, antes do jogo.

“O que aconteceu hoje não pode ser nada menos que a nossa normalidade. Tem que pegar gosto e é daí para cima. Quinta, domingo… Estão de parabéns. Vocês correram para c… e são bons para c… Acreditem que vocês são bons para c… O que vocês fizeram hoje ninguém consegue. O que tinha para acontecer aconteceu e a vitória é nossa. Esse tem que ser nosso normal, ganhar jogo grande, ganhar clássico”, falou o técnico depois da vitória.

Marinho volta a balançar a rede em vitória no San-São: “Para retomar a confiança”

O Santos voltou a somar três pontos no Campeonato Brasileiro e dessa vez com vitória de peso. Neste domingo, o Peixe anotou 2 a 0 no São Paulo, na Vila Belmiro. Autor do primeiro gol, Marinho comentou o clássico, respondeu as críticas e falou sobre sua fase individual dentro de campo.

O Santos construiu a vitória ainda na primeira etapa – Marinho e Pirani balançaram a rede para o time da Vila. O final do clássico ficou marcado pela lesão do goleiro John, que mesmo assim permaneceu em campo até o apito final.

Marinho comentou a situação e também descartou qualquer lesão, já que foi substituído na etapa final.

“É na raça! Eu falei para o professor que pesou um pouco, mas nada mais que um cansaço. Estou inteiro, para depois não falarem que eu estou machucado. Mas sobre o John, não tinha mais mudanças e ele foi no sacrifício. O mais importante é que conseguimos fazer o dever de casa. Clássico, em casa, tínhamos que ganhar e fomos merecedores do resultado”, comentou o atacante.

Marinho não balançava a rede desde o início do mês, na partida diante do Ceará. Foram quatro jogos de seca e o atacante respondeu as críticas.

“Nunca deixei de trabalhar! A gente escuta muitas coisas, mas o mais importante é minha família que me apoia. O torcedor verdadeiro do Santos sabe que eu tenho me dedicado o tempo todo. Sei que as vezes as coisas não acontecem, mas eu coloco a camisa do Santos e é um privilégio. Um clube que aprendi a admirar, tenho na pele, e vou me dedicar todos os dias”, disse.

“A confiança que o Diniz tem me passado dá tranquilidade. Esse jogo foi para retomar a confiança! Eu sei quem eu sou, independente do que falam, eu sei que sou muito bom e todo mundo acredita em mim – aqueles que confiam, quem não confia… paciência”, finalizou Marinho.

Luan Peres diz que Diniz prioriza a defesa no Santos: “Ele é até um pouco injustiçado”

O técnico Fernando Diniz é reconhecido como um técnico ofensivo e de certa forma radical pela manutenção da posse de bola e aversão aos chutões. Mas não é bem assim…

O zagueiro Luan Peres falou sobre os pedidos do treinador do Santos em entrevista ao Bandsports e comentou sobre injustiças em análises do trabalho de Diniz.

De acordo com Luan, a prioridade de Fernando Diniz é proteger o goleiro.

“Ele é até um pouco injustiçado. É um grande treinador. Sempre comenta que o principal não é a saída de bola, a posse de bola, mas sim a parte defensiva, de todos protegerem o goleiro e reposição muito rápida. Podemos errar atrás, mas não recompor mal e deixar de defender o goleiro. É o ponto chave, a primeira coisa. Estamos nos doando muito na marcação. Não é à toa que estamos sofrendo poucos gols. Nós tomávamos muito, mesmo no ano passado comigo e Veríssimo, agora estamos melhorando e com todo mundo marcando”, disse Luan Peres.

“A metodologia nunca muda. Ele tem um pensamento e leva até o fim. Ele mesmo diz que quer implementar muita coisa e em um mês não dá para assimilar tudo. Nós vamos errar, é normal, mas ele fala muito com a gente e tirou de lição é que o jogador toma a última decisão. Se perceber que, independentemente do estilo, não está confortável é só dar o chutão para frente. Ele nos deixa bem livres. Ele quer que a gente jogue com muitos ao redor, sempre sobra jogador e alguém livre. Isso facilita para não dar o bicão. E se perdermos nessa zona povoada, dificilmente adversário vai fazer gol contra cinco ou seis. Temos que saber onde tocar a bola. No segundo gol contra o São Paulo, Liziero errou numa zona perigosa, isso aconteceu comigo também. Serve de lição para ele, para mim e para o Diniz. Não podemos correr risco ali, mas no lado de campo sim, por exemplo”, completou.

O Santos sofreu cinco gols nos cinco jogos do Campeonato Brasileiro. Nas últimas seis partidas, o Peixe só levou dois. A última vitória foi por 2 a 0 sobre o São Paulo, na Vila Belmiro, quando o goleiro John praticamente não trabalhou.


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