Santos 3 x 3 Internacional
Data: 27/02/2002
Competição: Copa do Brasil – 2ª fase – Jogo de ida
Local: Estádio da Vila Belmiro, em Santos, SP.
Árbitro: Alício Pena Júnior (MG)
Cartões amarelos: Bernardi, Márcio, Carlos Miguel, Duílio, Diogo Rincón, Fernando Baiano, Cléber, Marcelo Silva, Thiago, Preto, Robert e Odvan
Gols: Odvan (02-1), Fernando Baiano (06-1), Oséas (10-1) e Fernando Baiano (32-1, de pênalti); Oséas (09-2) e Fabiano (16-2).
SANTOS
Fábio Costa; Odvan (Diego), Preto e Cléber; Michel; Marcelo Silva, Paulo Almeida, Robert (Esquerdinha) e Léo; William (Thiago) e Oséas.
Técnico: Celso Roth
INTERNACIONAL
João Gabriel; Márcio, Bernardi, Ronaldo e Cássio; Alexandre, Clayton, Diogo Rincón e Carlos Miguel (Duílio); Fabiano (Leandro Guerreiro) e Fernando Baiano (Fábio Pinto).
Técnico: Ivo Wortmann
Defesas entram em “pane” e Santos empata em jogo de seis gols
Numa noite em que as defesas deixaram muito a desejar, Santos e Inter-RS empataram por 3 a 3 na Vila Belmiro, em partida válida pela segunda rodada da Copa do Brasil. No jogo de volta, quarta-feira, o time paulista vai precisar vencer a partida (ou empatar por um placar superior a três gols) para conseguir a classificação.
Objetividade e eficiência foram a marca do primeiro tempo. Os times chegaram poucas vezes ao gol, mas balançaram a rede quatro vezes. O primeiro lance da partida, por exemplo, foi concluído aos 2min para o fundo do gol.
Foi uma cobrança de falta Robert que Odvan, sozinho dentro da área, escorou de cabeça e superou o goleiro João Gabriel.
O Inter não se deu por vencido com o gol tão prematuro e, quando teve a oportunidade de dar o troco, também marcou: aos 6min, Fernando Baiano dominou de fora da área e bateu forte, sem chances para Fábio Costa.
O empate não alterou a cara da partida. Cautelosos, os dois times iriam preferir tocar a bola por mais um tempo se Oséas, aos 10min, não tivesse feito o segundo gol da equipe da Vila Belmiro. Ele aproveitou um chute desviado de Michel, após ótima jogada do lateral Léo pelo lado esquerdo.
Os gaúchos precisaram aumentar o ritmo para buscar o empate e seu volume de jogo justificaria o resultado. Ocorre que ele veio num pênalti muito discutível de Cléber sobre Carlos Miguel, aos 32min. Fernando Baiano bateu com categoria e marcou.
A partir daí, mais tranqüilo, o Inter assumiu o controle do jogo. Faltou mais contundência para virar o placar, mas a consciência de que os dois gols marcados fora de casa podem fazer diferença no Rio Grande do Sul fez a equipe colocar o pé no freio.
O Santos voltou mudado no segundo tempo: demonstrando ousadia, o técnico Celso Roth tirou um dos zagueiros, Odvan, para colocar o jovem Diego. A mudança não alterou a configuração do jogo: desatentas na defesa, as duas equipes facilitaram e levaram gols.
Aos 9min, Oséas apareceu sozinho, no lado direito da grande área, e tocou com tranqüilidade na saída do goleiro João Gabriel.
Nem houve tempo para muito comemoração: em outra falha defensiva, a defesa do Santos deixou Fernando Baiano girar na grande área e bater cruzado para Fabiano (também sozinho) decretar o novo empate.
O jogo caiu num marasmo a partir do momento em que as duas equipes erravam o passe decisivo antes da conclusão. Aproveitando-se da vantagem no placar, o time gaúcho recuou e chamou o alvinegro para seu próprio campo, esperando se aproveitar dos contragolpes.
Nem isso aconteceu: totalmente atrás, o Inter teve duas chances de contra-atacar, mas com apenas um jogador (Fábio Pinto), o que impossibilitou qualquer tentativa de mudança no placar.
Desesperado, o Santos não conseguiu coordenar suas jogadas ofensivas e esbarrou sempre na forte marcação gaúcha.
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