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Santos Futebol Clube
– Presidente: Marcelo Pirilo Teixeira (2002-2003)
– Diretor de futebol: Francisco Lopes
– Patrocínio: Bombril
– Fornecedor: Umbro
Elenco:
G – Fábio Costa
G – Júlio Sérgio Bertagnoli
G – Mateus Antônio Alves de Andrade
LD – Michel dos Reis Santana / Z – Narciso dos Santos
LE – Leonardo Lourenço Bastos (Léo)
LD – Antonio Reginaldo Matias de Araújo
LE – Rubens Vanderlei Tavares Cardoso
Z – André Luís Garcia
Z – Alex Rodrigo Dias da Costa
Z – Marcos Antonio Costa (Preto)
Z – Fábio Pereira da Cruz
V – Paulo Almeida Santos
V – Renato Dirnei Florêncio
V – Alexandre Alves da Silva
V – Daniel Pollo Barion
V, CA – Fabiano Pereira da Costa
V – Wellington Katzor de Oliveira
ME – Diego Ribas da Cunha
MD – Elano Blumer
M, A – Adiel de Oliveira Amorim
M, A – Anderson Luiz de Carvalho (Nenê)
A – Róbson de Souza (Robinho)
CA – Ricardo Oliveira
CA – William Júnior Salles de Lima
A – Douglas Freitas Cardozo Rodrigues
T – Emerson Leão
Quem chegou: Reginaldo Araújo (LD, Coritiba), Fabiano (V, Internacional), Ricardo Oliveira (CA, Portuguesa) e Nenê (A, Paulista).
Quem saiu: Maurinho (LD, Cruzeiro), Robert (M, Consadole Sapporo-JAP), Alberto (A, Dínamo de Moscou-RUS), Michel (LD, Goiás) e Adiel (M, sem clube)
Time-base: Fábio Costa; Reginaldo Araújo, André Luís, Alex e Léo; Paulo Almeida, Renato, Elano e Diego; Robinho e Ricardo Oliveira.
Destaques: Léo, Alex, Renato, Elano, Diego, Robinho e Ricardo Oliveira
Histórico:
Time da Vila usa 23 atletas e se repete apenas uma vez. Suspensão, contusão e tática levam Leão a banalizar noção de titularidade
A participação do Santos na Taça Libertadores de 2003 contradisse um rótulo que o time da Vila Belmiro carregava desde o Campeonato Brasileiro de 2002: o de não possuir reservas capazes de substituir os titulares e manter o padrão de jogo da equipe.
Suspensões, contusões e opção tática, nessa ordem, fizeram o técnico Emerson Leão utilizar 23 dos 26 atletas inscritos pelo clube na competição continental, tornando o revezamento de jogadores uma constante. Até mesmo quando não houve motivo de força maior (suspensão ou contusão), Leão mudou a equipe em busca de variações.
“Estamos provando que aqui todos sabem que são titulares e que podem ser aproveitados a qualquer momento”, afirmou o meio-campista Renato.
De fato, apesar de tantas mudanças, o clube chegou invicto à final, ostentando também o melhor ataque do torneio (29 gols).
No meio do percurso, ainda teve de driblar contratempos como a lesão que afastou Ricardo Oliveira por três jogos. Mesmo assim, o atacante terminou a competição na ponta da artilharia, ao lado do argentino Delgado do Boca Juniors, com nove gols.
Em apenas um jogo (contra o 12 de Octubre, no Paraguai, ainda na primeira fase do torneio) o técnico Leão conseguiu repetir a escalação do confronto anterior.
“Temos uma reserva de qualidade que auxilia o treinador. Tenho certeza de que quem se colocar ali [no lugar de Elano] vai se ofertar de maneira muito intensa”, afirmou Leão.
Rodízio na lateral direita
A lateral direita foi a posição na qual o rodízio foi mais frequente. Nada menos que quatro jogadores passaram pelo setor: Reginaldo Araújo e Michel (que transferiu-se para o Goiás durante a competição), além de Elano e Wellington, que atuaram improvisados.
Se teve problemas em algumas posições, em outras Leão fez apostas altas e bancou seus jogadores menos famosos. Como a decisão de manter o goleiro Júlio Sérgio no jogo de volta das quartas-de-final, contra o Cruz Azul, mesmo após o titular, Fábio Costa, ter se recuperado de uma lesão.
Foi também diante da equipe mexicana que o zagueiro Pereira acabou saindo do limbo. Ele substituiu André Luís, contundido, e não saiu mais do time titular.
Outro reserva, Fabiano, entrou para substituir Ricardo Oliveira e acabou se transformando numa espécie de 12º titular (foi dele um dos gols contra o Independiente Medellín, na semifinal). O jogador simboliza o estilo mutante do time de Leão: polivalente, já atuou no meio e foi cogitado para atuar na lateral direita na descisão frente o Boca.
Dois atacantes questionados pela torcida, William e Douglas, tiveram a chance de sair jogando contra o Cruz Azul, um em cada jogo. Não se firmaram, mas deram sua contribuição.
No Brasileiro, os reservas também fizeram sucesso. Enquanto os titulares eram poupados para a final, o “segundo quadro” goleava o Bahia por 4 a 0 na Vila. A atuação mereceu elogios dos titulares. “Aqui, muitas vezes alguém entra no time e vira destaque”, disse o zagueiro Alex.
Alguns atletas do elenco, entretanto, não participaram do rodízio. São os casos do lateral Léo, do meia Diego e do atacante Robinho, titulares nos 14 jogos realizados pelo Santos na Libertadores.
Alex, Paulo Almeida, Renato com 13 presenças, vêm logo a seguir. Elano, Fábio Costa e Nenê jogaram 12 vezes, seguidos por André Luis, Fabiano e Ricardo Oliveira que participaram de 11 partidas.
Entre os que não jogaram, Narciso tem a camisa 4
Dos três jogadores inscritos na Libertadores pelo Santos que não atuaram, um foi incluído no grupo por decisão do técnico Leão, apesar das pouquíssimas chances de vir a ser aproveitado. Trata-se do volante Narciso, que ainda se recupera dos efeitos do transplante de medula óssea ao qual se submeteu em 2000, devido a um tipo de câncer no sangue.
Inscrito com a camisa 4, Narciso ocupou o lugar do lateral-direito Michel, que fez três jogos na Libertadores. Ele estava se firmando como titular, mas preferiu trocar o Santos pelo Goiás, que ocupa a lanterna do Campeonato Brasileiro.
Narciso chegou a ganhar peso e massa muscular a ponto de quase retornar ao futebol neste ano. Mas foi abatido por duas pneumonias que o debilitaram. Recuperado, ele agora terá de começar de novo o trabalho de condicionamento físico e de fortalecimento muscular.
Outro inscrito que não atuou, mas já deixou o clube, foi o atacante Adiel. Dispensado pelo Santos há cerca de dois meses, ele tentava, por meio de empresários, se encaixar em uma equipe do futebol francês.
O terceiro a não participar foi o goleiro Mateus, 23, revelado no clube, que não teve chance de atuar porque era o segundo reserva de Fábio Costa.
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