06/11/2016 – Ponte Preta 1 x 2 Santos – Campeonato Brasileiro

Ponte Preta 1 x 2 Santos

Data: 06/11/2016, domingo, 11h00.
Competição: Campeonato Brasileiro – 34ª rodada
Local: Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, SP.
Público: 10.208 pessoas
Renda: R$ 103.740,00
Árbitro: Braulio da Silva Machado (SC)
Auxiliares: Neuza Ines Back e Alex dos Santos (ambos de SC).
Cartões amarelos: Abuda (PP) e David Braz (S).
Gols: William Pottker (21-1); Ricardo Oliveira (21-2) e Copete (43-2).

PONTE PRETA
Aranha, Nino Paraíba, Antônio Carlos, Douglas Grolli e Reinaldo; João Vitor (Abuda), Wendel (Thiago Galhardo) e Maycon (Elton); Rhayner, Clayson e William Pottker.
Técnico: Eduardo Baptista

SANTOS
Vanderlei; Victor Ferraz, David Braz, Fabián Noguera (Yuri) e Zeca; Renato, Thiago Maia e Jean Mota (Arthur Gomes); Vitor Bueno (Léo Cittadini), Copete e Ricardo Oliveira.
Técnico: Dorival Junior



Santos vira sobre a Ponte, assume segundo lugar e segue vivo no Brasileirão

O sonho do Santos ainda não morreu no Campeonato Brasileiro! Após ter viajado para Campinas achando jogaria no sábado, às 21h, os santistas foram obrigados a mudar sua programação e entrar em campo no domingo, às 11h. Porém, se faltou respeito, como estava escrito na camisa, sobrou futebol e emoção. Mesmo começando perdendo para a Ponte Preta, o Peixe foi valente no segundo tempo, buscou a virada aos 43 minutos, com gols de Ricardo Oliveira e Copete, assumiu a segunda colocação e segue sonhando com a conquista do título da competição nacional.

Agora, os comandados de Dorival Júnior chegaram aos 64 pontos, ultrapassaram o Flamengo e seguem na cola do líder Palmeiras, que venceu o Internacional nesta tarde e chegou a 70. Na próxima rodada, o Peixe encara o Vitória, na Vila Belmiro, às 19h30 (de Brasília) do dia 17.

O jogo

O jogo começou intenso em Campinas. Apesar de estar fora de casa, o Santos começou mandando na partida e ditando o ritmo. Nos primeiros momentos, os comandados de Dorival Júnior trocavam passes com facilidade e rodeavam a entrada da área da Ponte. Porém, os santistas pouco arriscavam.

O primeiro chute do Peixe acabou morrendo no fundo da rede, mas foi anulado pela arbitragem. Aos seis minutos, Ricardo Oliveira recebeu dentro da área depois de a bola tocar em Noguera e mandou para o gol. O lance, porém, não valeu, pois zagueiro santista estava impedido.

Com o passar do tempo, a Macaca foi melhorando no jogo e acabou sendo recompensada após uma falha defensiva do alvinegro. Aos 19 minutos, Rhayner fez um belo lançamento para Wendel. O volante ganhou de David Braz na corrida e ficou na cara do goleiro Vanderlei. Estabanado, o defensor do Peixe chegou tarde e derrubou o ponte-pretano. Pênalti claro. Na cobrança, William Pottker marcou e abriu o placar em Campinas.

O Santos sentiu o tento sofrido e pouco assustou a Macaca no restante do primeiro tempo. A melhor oportunidade caiu justamente nos pés de David Braz, que falhou no lance do gol. O meia Vitor Bueno limpou a jogada e encontrou o zagueiro livre na entrada da área. O camisa 14, porém, finalizou muito mal e perdeu a chance de deixar tudo igual antes do intervalo.

Precisando da vitória para seguir brigando pelo título do Brasileirão, o técnico Dorival Júnior começou o segundo tempo sacando Fabián Noguera e promovendo a entrada de Yuri. A ideia era adiantar o volante na hora que o Peixe atacasse. Porém, isso demorou para acontecer.

Os santistas começaram em ritmo lento e não ameaçavam a Macaca. Dorival percebeu isso e tirou o apagado Vitor Bueno para colocar Léo Cittadini. Segundos depois de entrar em campo, o meia recebeu ótimo passe de Copete e finalizou cruzado. O goleiro Aranha defendeu pra frente e o rebote caiu no pé de Ricardo Oliveira. Matador, o centroavante não vacilou e empatou no Moisés Lucarelli.

O gol acordou de vez o Peixe, que foi pra cima com tudo e perdeu três ótimas chances de virar o marcador. Na primeira, Copete fez boa jogada dentro da área, se livrou da marcação e finalizou. A bola bateu na zaga e voltou para Jean Mota, que bateu firme, novamente em cima da defesa.

No lance seguinte, o próprio Copete desviou cobrança de escanteio e bateu no travessão. Na continuidade da jogada, o colombiano teve mais uma oportunidade, mas parou no goleiro Aranha. No rebote, assim como no primeiro tempo, a bola ficou limpa para David Braz. Desta vez, nem goleiro tinha na frente dele. O defensor, porém, pisou pisa na bola e despediçou uma chance inacreditável.

Após a grande pressão exercida pelo Peixe, o árbitro Braulio da Silva Machado promoveu a parada técnica, por conta do calor, aos 30 minutos do segundo tempo. A pausa foi ruim para o Santos, que diminuiu o ímpeto, mas seguiu em cima da Macaca.

Porém, quando parecia que o duelo em Campinas terminaria empatado, Léo Cittadini apareceu livre na área e tocou para Copete. Completamente sozinho, o colombiano só escorou para o gol e virou o placar, aos 43 minutos do segundo tempo, garantindo a vitória santista.

Bastidores – Santos TV:

Herói improvável, Léo Cittadini vibra com atuação: “Nunca perdi o foco”

O Santos estava perdendo por 1 a 0 e não mostrava reação contra a Ponte Preta, neste domingo, no Moisés Lucarelli. Precisando da virada para seguir na briga pelo título, o técnico Dorival Júnior sacou o apagado Vitor Bueno e promoveu a entrada de Léo Cittadini. Criticado pela torcida, o meia não jogava uma partida oficial há dois meses. Porém, ele mudou o jogo e participou diretamente dos dois gols que deram a virada ao Peixe, marcados por Ricardo Oliveira e Copete.

Na reta final do Campeonato Paulista e até no começo do Brasileirão, Cittadini era muito utilizado por Dorival. Revelado pela base santista, o meia perdeu espaço ao longo da competição. Tanto que seu último jogo havia sido no dia 8 de setembro, contra o Internacional, em derrota por 2 a 1 no Beira-Rio.

“Estou muito emocionado. Só eu e minha família sabemos o quanto eu trabalhei esperando uma oportunidade. Nunca perdi o foco, treinei firme e estava preparado. A gente tem que manter o foco, pensar jogo a jogo. Vai dar tudo certo”, disse o meia após o apito final em Campinas.

A manhã de heroísmo de Cittadini começou aos 21 minutos do segundo tempo. Pouco depois de entrar, o meia recebeu ótimo passe de Copete e finalizou cruzado. O goleiro Aranha defendeu pra frente e o rebote caiu no pé de Ricardo Oliveira. Matador, o centroavante não vacilou e empatou no Moisés Lucarelli.

Em seu segundo ato em Campinas, Cittadini apareceu livre na área e tocou para Copete. Completamente sozinho, o colombiano só escorou para o gol e virou o placar, aos 43 minutos do segundo tempo, garantindo a vitória santista.

Dorival refuta méritos por substituições e critica CBF após mudança de data

Quando terminou o primeiro tempo perdendo por 1 a 0, em Campinas, o Santos não dava demonstrações de que conseguiria a virada sobre a Ponte Preta no Moisés Lucarelli. Porém, logo na volta do intervalo, o técnico Dorival Júnior, sabendo da necessidade da vitória, sacou o zagueiro Fabián Noguera para promover a entrada do volante Yuri. Aos 20 minutos, foi a vez de Léo Cittadini entrar em campo na vaga do discreto Vitor Bueno.

Além disso, ainda sobrou espaço para o comandante promover a estreia de Arthur Gomes na equipe profissional. As alterações surtiram efeito, e em grande atuação, Cittadini mudou completamente o jogo ao organizar as duas jogadas dos gols que deram a virada por 2 a 1 e deixaram o Peixe vivo na disputa pelo título do Campeonato Brasileiro. Dorival, porém, preferiu deixar os méritos da vitória para os jogadores.

“Não é questão de passar pelas minhas mãos. Eu tenho o Noguera começando a adquirir um ritmo e não sei se aguentaria os 90 minutos. David já vem de uma sequência, claro que corri o risco pelo cartão, mas não sabia se o Noguera aguentaria. Seria um suicídio ter que trocar outro zagueiro e não poderia correr esse risco. Conversei com o David para ter tranquilidade. De maneira geral, vitória passou pelos jogadores. A entrada do Yuri, do Léo, que foi brilhante, do próprio Arthur, que estreou. É um menino que está começando a amadurecer, vem fazendo trabalho de fortalecimento. Fico feliz, porque quem tem entrado tem acrescentado muito. Isso é um conjunto. Jogadores estão dando resposta muito positiva”, disse o treinador em entrevista coletiva após a virada em Campinas.

E na hora que entrou em campo no Moisés Lucarelli, o Santos chamou a atenção com uma frase cravada nas costas do unifome. Em protesto contra a CBF, os jogadores entraram em campo com os dizeres “faltou respeito”. A ação aconteceu por conta de uma decisão da entidade, que mudou a data do duelo contra a Ponte. Inicialmente, o jogo seria no sábado, às 21h. Porém, alegando questões de segurança, a confederação optou por realizar a partida às 11h deste domingo. Mesmo após conquistar a vitória, Dorival não perdeu a oportunidade de protestar.

“Isso daí são atitudes lamentáveis que sinceramente não merecem nem comentários. Futebol brasileiro vem na contramão da história. Exigem profissionalismo e de repente uma atitude dessa, desnecessária, sem um parecer um pouco mais sério. Sinceramente, apenas um detalhe importante: esse jogo estava marcado desde o início do campeonato. O evento oficial em Campinas seria Ponte x Santos. Todo evento paralelo deveria ser alterado ou não autorizado. Mais uma vez a ingerência prevalece e o futebol é agredido. Nos deixa bastante chateados, não sei quem toma posição dessa às 21h. É o absurdo do absurdo. Isso daí prejudica consideravelmente nosso futebol. Felizmente nosso time enfrentou tudo isso de peito aberto. Há mais de um mês não tem jogo às 11h, é um absurdo. Resposta na camisa do Santos mostra tudo o que se passou. Absurdo depois de uma vitória dessa falar de assunto desagradável. Não tem que ir à CBF. CBF tem que sair do pedestal e vir aos clubes. Precisa acontecer de forma diferente. Não vamos chegar a lugar algum. CBF tem que se curvar sim e reconhecer que foi um erro grotesco. Estamos brigando pelo título, e não poderia ter um tratamento que tivemos”, criticou.

Ferraz relembra atraso de salários e chora após virada de ‘guerreiros’

No começo de 2015, o Santos vivia um momento conturbado financeiramente. Devendo até seis meses de salários, o alvinegro viu vários jogadores entrarem na Justiça e saírem de graça do clube, como Aranha, Arouca, entre outros. Porém, os atletas que ficaram viram a situação melhorar, conquistaram dois paulistas e hoje brigam pelo título do Campeonato Brasileiro. Muito emocionado após a virada por 2 a 1 sobre a Ponte Preta, neste domingo, em Campinas, o lateral-direito Victor Ferraz chorou a relembrar as dificuldades do clube na última temporada.

“Essa geração merece muito. Estamos há dois anos e meio com essa equipe, formada na dificuldade, com quase seis meses de salários atrasados. Equipe que decidiu ficar, cheio de propostas para sair. Acreditamos no projeto, mostramos que temos fibra. Muitos mostravam estar do nosso lado e não estiveram. É isso aí, torcida veio, invadiu Campinas. É desse torcedor que o Santos precisa. Toda essa comemoração foi porque o grupo é guerreiro. Cittadini há dez jogos sem entrar, entrou e mudou o jogo. Grupo é isso aí. Essa vitória é demais”, disse o camisa 4 do Peixe na saída do gramado.

Com a vitória, o Peixe chegou a 64 pontos e assumiu a vice-colocação do Brasileirão. Momentaneamente a três pontos do líder Palmeiras, os santistas agora torcem para o Internacional, que encara o Verdão ainda neste domingo, às 17h (de Brasília), no Allianz Parque.

“Não depende só da gente. Depende de tropeço do Palmeiras. Vamos secar eles. Espero que o Internacional jogue tudo que jogou contra a gente (nas quartas de final da Copa do Brasil)”, concluiu Victor Ferraz.

Virada garante volta do Santos à Libertadores após quatro anos

Ainda com Neymar e Ganso na equipe, o Santos empatou em 1 a 1 com o Corinthians, no Pacaembu, no dia 20 de junho de 2012, e caiu nas semifinais da Copa Libertadores de América. De lá pra cá, o alvinegro passou quatro anos sem disputar a competição continental. Porém, a vitória de virada sobre a Ponte Preta, por 2 a 1, na manhã deste domingo, garantiu o retorno do Peixe ao torneio em 2017.

Com os três pontos somados em Campinas e 64 na tabela, o alvinegro não tem mais possibilidades matemáticas de deixar o G6 nesta reta final nem mesmo se perder todos os quatro jogos restantes. Os únicos times que podem alcançar o Santos são Flamengo, Atlético-MG, Botafogo e Atlético-PR, que já estão no G-6. Corinthians e Grêmio, os primeiros fora da zona, não têm mais chances.

No entanto, o Santos ainda não está garantido na fase de grupos do torneio, apenas nas eliminatórias da primeira etapa. Para ir direto às chaves, a equipe precisará ficar se manter no G3 ou terminar em quarto, desde que o Atlético-MG conquiste a Copa do Brasil. A equipe mineira fará a final da competição contra o Grêmio.

Agora, além de seguir sonhando com o título do Campeonato Brasileiro, pois está a seis pontos do líder Palmeiras, o Peixe tem como meta garantir a vaga direta para a Libertadores de 2017, eliminando quatro jogos na próxima temporada e fugindo do risco de cair cedo no torneio continental.

Após mudança de horário, Santos protesta contra a CBF: “Faltou respeito”

A mudança de horário da partida contra a Ponte Preta deste sábado, às 21h, para domingo, às 11h, no Moisés Lucarelli, cerca de 24 horas do duelo, ainda gera manifestações negativas pelo Santos. Os jogadores do Peixe entraram em campo neste domingo com uma camisa especial, com a frase ‘faltou respeito’ cravada nas costas do uniforme. Antes disso, o presidente Modesto Roma já havia declarado para a Gazeta Esportiva que estava revoltado com a decisão e o clube também chegou a encaminhar uma nota de repúdio para a CBF, a Promotoria de Justiça de Habitação e Urbanismo de Campinas e ao Comando da Polícia Militar do Estado de São Paulo – Região da Grande Campinas.

A alteração na data do jogo aconteceu por conta de um pedido da Polícia Militar de Campinas. A PM entende que existia um risco de confronto entre as torcidas de Ponte e Guarani, que teriam partidas em estados diferentes, mas em horários conflitantes. Como o Bugre encarou a final da Série C contra o Boa Esporte, às 18h45 deste (de Brasília), em Varginha, a polícia temia que, em caso de título, aconteça uma concentração de torcedores em frente ao Brinco de Ouro, coincidindo com o horário do duelo entre Macaca e Peixe no Moisés Lucarelli.

No fim das contas, o Guarani acabou sendo derrotado por 3 a 0 para o Boa e ficou sem o título da Série C. Mesmo assim, o duelo entre Ponte e Santos acabou começando mesmo na manhã deste domingo.
STJD multa Santos e suspende Modesto por protestos contra a Ponte

Na vitória por 2 a 1 sobre a Ponte Preta, no Moisés Lucarelli, em Campinas, no último dia 6, o Santos entrou em campo com a frase ‘faltou respeito’ cravada nas costas do uniforme. Porém, o protesto contra a CBF rendeu uma punição ao Peixe. Nesta sexta-feira, o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) suspendeu o presidente Modesto Roma Júnior por 15 dias e multou o clube em R$ 3 mil. A decisão ainda cabe recurso.

A manifestação do alvinegro aconteceu por conta da mudança de data do duelo contra a Macaca, cerca de 24 horas antes da bola rolar, passando por cima do Estatuto do Torcedor, que permite modificação de horário de uma partida somente com 48 horas de antecedência.

Inicialmente marcado para sábado, 21h, o confronto foi alterado para domingo, 11h. A mudança aconteceu por conta de um pedido da Polícia Militar de Campinas. Na época, a PM entendeu que existia um risco de confronto entre as torcidas de Ponte e Guarani, que teriam partidas em estados diferentes, mas em horários conflitantes. Como o Bugre encarou a final da Série C contra o Boa Esporte, às 18h45 deste (de Brasília), em Varginha, a polícia temeu que, em caso de título, acontecesse uma concentração de torcedores em frente ao Brinco de Ouro, coincidindo com o horário do duelo entre Macaca e Peixe no Moisés Lucarelli.

Modesto Roma Júnior e o Santos foram enquadrados no artigo 258 do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva), que diz: “assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada pelas demais regras deste Código”.

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