27/03/2016 – Santos 1 x 1 São Paulo – Campeonato Paulista

Santos 1 x 1 São Paulo

Data: 27/03/2016, domingo, 18h30.
Competição: Campeonato Paulista – 1ª fase – 12ª rodada
Local: Estádio da Vila Belmiro, em Santos, SP.
Público: 6.239 torcedores
Renda: R$ 171.980,00
Árbitro: Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza
Auxiliares: Danilo Ricardo Simon Manis e Luiz Alberto Andrini Nogueira
Cartões amarelos: Neto Berola (S) e Lucas Fernandes (SP).
Gols: Joel (13-2) e Alan Kardec (37-2).

SANTOS
Vanderlei; Victor Ferraz, Gustavo Henrique, Lucas Veríssimo e Caju; Renato (Alison), Léo Cittadini (Serginho), Rafael Longuine e Vitor Bueno (Neto Berola); Paulinho e Joel.
Técnico: Dorival Junior

SÃO PAULO
Denis; Bruno, Maicon, Lugano e Carlinhos; Hudson, Thiago Mendes (Kelvin), João Schmidt, Daniel (Alan Kardec) e Centurión (Lucas Fernandes); Calleri.
Técnico: Edgardo Bauza



Em clássico morno, Santos e São Paulo só empatam na Vila Belmiro

Sem as principais estrelas em campo, Santos e São Paulo fizeram um clássico morno na noite deste domingo, na Vila Belmiro. Joel chegou a abrir o placar para o Peixe no segundo tempo em belo gol de canhota, mas Alan Kardec empatou de cabeça, após cobrança de escanteio.

Com o resultado, o Santos cai para segunda colocação do Grupo A, com os mesmos 23 pontos do São Bento, que tem dois gols a mais no saldo de gols (10 a 8). Já o Tricolor segue na liderança do Grupo C, com 18 pontos, a frente do Audax também por causa do saldo de gols (3 a 2).

O empate por 1 a 1 mantém o tabu são paulino de não vencer na Vila Belmiro desde outubro de 2009 e a seca de vitórias em clássicos, já que a última vitória em cima de um rival paulista ocorreu no dia 3 de junho do ano passado, quando o São Paulo venceu o próprio Santos, por 3 a 2, no estádio do Morumbi.

O jogo

Esvaziado dentro e fora de campo, com desfalques e público abaixo do que se imagina para um clássico, Santos e São Paulo tentavam compensar com vontade a falta de entrosamento. Dorival, além dos cinco jogadores que perdeu para a Seleção Brasileira, ainda resolveu colocar Vitor Bueno na vaga de Serginho.

“Serginho tem a característica de carregar mais. Estou fazendo uma tentativa de não perdermos a ofensividade e manter uma boa postura de posse de bola”, explicou o técnico ao Sportv, pouco antes do apito inicial.

Mas, as tentativas de Dorival e Bauza em armar suas equipes da melhor forma possível mediante a tantos problemas não surtiu muito efeito nos primeiros 45 minutos. Apesar do jogo aberto, com cada uma das equipes dominando parte do jogo, foram poucos lances de perigo e um festival de passes errados.

O Peixe foi quem esteve mais perto de abrir o placar, quando Rafael Longuine arriscou de longe, aos 33 minutos. A bola desviou em Maicon, bateu no travessão e Joel balançou as redes no rebote. A posição irregular do camaronês anulou o gol.

Na segunda etapa, Lucas Fernandes voltou na vaga de Centurión. O jovem são-paulino mexeu mais uma vez na forma do Tricolor jogar, mas a partida seguia bastante equilibrada.

Aos 13 minutos, porém, Joel acabou com o marasmo na Vila Belmiro. O camaronês recebeu de Léo Cittadini dentro da área, pela esquerda, e soltou a bomba no canto de Denis, que não conseguiu fazer a defesa. 1 a 0 Santos.

O gol acabou sendo um divisor de águas na partida. O São Paulo sentiu e o Peixe se animou. Aos 18 minutos, Paulinho por pouco não ampliou com um gol de placa ao acertar um lindo voleio, que acabou defendido por Denis. Três minutos depois, Joel subiu sozinho entre Lugano e Maicon e cabeceou com muito perigo, mas para fora. A esta altura, o São Paulo mal chegava ao ataque, mesmo com a entrada de Alan Kardec no lugar de Daniel.

Bastidores – Santos TV:

Dorival é só elogios a garotos depois de empate com o São Paulo

O Santos deixou escapar a vitória no clássico deste domingo contra o São Paulo por causa de um gol de cabeça de Alan Kardec, depois de cobrança de escanteio. Apesar da sensação de lamentação, Dorival Júnior preferiu enaltecer o desempenho de sua equipe, que não pôde contar com Zeca, Thiago Maia, Lucas Lima, Gabriel e Ricardo Oliveira, além de Serginho, que saiu por opção do técnico.

“É um fato normal (o desentrosamento), mas, mesmo assim, eu sou muito sincero. Eu fiquei muito satisfeito com o que eu vi do Santos. O Santos procurou jogar, manteve suas características, obviamente, às vezes avançávamos em espaços já preenchidos. Isso é o desentrosamento. Mas fiquei muito satisfeito. Vi uma equipe vibrante, criando jogadas, querendo jogar”, ressaltou o comandante santista.

Caju, Léo Cittadini, Vitor Bueno, Rafael Longuine, Paulinho e Joel iniciaram o clássico com o Tricolor. No segundo tempo, Neto Berola, Serginho e Alison ainda foram utilizados pelo técnico nesta 12ª rodada do Campeonato Paulista.

“Nós trabalhamos com essa intenção, de não fugirmos das nossas características. Acho que foi assim, uma partida difícil, complicada, mas com muito mais coisas positivas. E fico tranquilo com uma retomada de caminho e espero que se confirme com esses três jogos da fase classificatória”, continuou Dorival.

Depois de abrir o placar com Joel, aos 13 do segundo tempo, o Peixe pressionou e teve chances para ampliar a vitória, antes de ser castigado com o gol de Kardec, já nos minutos finais. Dorival falou sobre a mudança de postura e do momento que sua equipe encaixou no jogo.

“Acho que muito mais no primeiro tempo. Uma mobilidade um pouco menor do que na etapa final. Até uns 25 até 30 minutos eu gostei muito da movimentação. Adiantamos a marcação, corrigimos posicionamentos, paramos de ocupar espaços que já estavam ocupados”, explicou.

Com tudo isso, a equipe jogou, procurou botar a bola no chão, teve essa ambição de querer ganhar a partida. Tivemos até mais posse de boal que o São Paulo. Acho que o Santos está conseguindo, aos poucos, encontrar um caminho. Acredito nesse conceito que está sendo implantado”, concluiu Dorival, bastante otimista com o futuro do Santos.

Dorival explica deficiência de Serginho e opção por Vitor Bueno

Sem cinco titulares à disposição em função das convocações das Seleções brasileiras principal e olímpica, o Santos ainda entrou em campo sem um sexto titulares para encarar o São Paulo na noite deste domingo por pura opção de Dorival júnior. O técnico resolveu sacar Serginho e dar oportunidade ao também jovem Vitor Bueno para tentar corrigir uma movimentação que estava incomodando o comandante santista.

“Foi opção. Já trabalhamos ao longo da semana. Vinha projetando a possibilidade do Vitor há um tempo. Vinha cobrando do Serginho, que já estava demorando para se adaptar à função, e, de repente, estava se resguardando em determinado lado do campo. Ficávamos com uma marcação muito definida das equipes adversárias. Não estava satisfeito. Tentei uma mudança com o Vitor, que vem fazendo treinamentos de alto nível”, explicou Dorival logo após o empate por 1 a 1, na Vila Belmiro.

Vitor Bueno, no entanto, também não satisfez seu chefe por completo e acabou substituído por Neto Berola na segunda etapa. Para Dorival, Vitor Bueno não conseguiu repetir no clássico suas atuações nos treinamentos realizados durante toda a semana.

“Acho que teve crescimento ao longo da partida, mas ainda um pouco abaixo do que vinha nos mostrando. Foi a primeira partida dele como titular. É cedo para cobrança. Tem muitas qualidades e vai dar muitas alegrias ao torcedor santista, assim como o Serginho”, comentou o treinador, tentando manter a dupla motivada a uma evolução.

Já Caju, que trazia todo um temor pela falta de ritmo e ansiedade admitida pelo próprio lateral esquerdo na véspera do confronto deste domingo, recebeu elogios de Dorival, que vê o jogador revelado pelas categorias de base do clube com um futuro promissor.

“Esses jogadores que não vêm atuando com frequência precisam de sequência. E o Caju veio em uma crescente dentro da própria partida. A tendência de crescimento dele é grande. Jogador que tem potencial enorme”, finalizou.

Gustavo Henrique assume falha e Dorival enaltece atitude do zagueiro

Um escanteio aos 37 minutos da etapa final acabou decretando o empate no clássico deste domingo entre Santos e São Paulo. Depois de abrir o placar de desperdiçar ao menos três chances claras de gol, o Peixe viu Alan Kardec se antecipar na primeira trave e marcar, de cabeça, o gol são-paulino na Vila Belmiro. Após a partida, o zagueiro Gustavo Henrique não tentou fugir da responsabilidade e usou de uma franqueza rara no futebol.

“Perdi o tempo da bola, o Kardec me antecipou e a falha foi minha”, resumiu o jogador santista, antes de Victor Ferraz, também sempre muito autêntico em sua entrevistas, falar mais detalhadamente do lance.

“Vou te falar que dá muita raiva levar um gol desse. Sabíamos que era perigoso. Sabíamos. O Kardec jogou aqui, tem essa característica. Mas não podemos crucificar só nós da defesa. A bola veio muito forte. Ele (Kardec) veio correndo. Mérito deles também”, avaliou o lateral.

Na coletiva de imprensa, depois de conversar com os atletas no vestiário, Dorival Júnior aprovou e enalteceu a atitude de Gustavo Henrique em reconhecer a falha na marcação, mas eximiu o zagueiro de uma culpa isolada.

“Eu entendo e enalteço a atitude dele, ainda que ache desnecessário, porque futebol é coletivo e alguém deveria ter impedido da boal chegar no primeiro pau. Mas é interessante isso. Nos momentos de erros, ainda que eu ache que esse é coletivo, que a gente admita e pare com esse tipo de perseguição. Para mim, é muito mais maturidade do que qualquer outra coisa, até porque ele fez uma partida excelente”, ressaltou o treinador santista.

“A equipe merecia, na minha concepção, um melhor resultado”, completou Dorival.

Dorival abandona briga pela ponta na tabela geral e pede reforços

O empate contra o São Paulo na noite desse domingo, na Vila Belmiro, teve um sabor amargo para os santistas, que viram a equipe sair na frente do rival e, por causa de um cochilo em um escanteio, acabaram perdendo dois pontos fundamentais para as ambições do time nesta fase classificatória no Campeonato Paulista. O resultado de 1 a 1 deixou o Peixe com os mesmos 23 pontos do Santos Bento no Grupo A, mas, atrás na tabela por causa do saldo de gols (10 a 8). Além disso o Corinthians abriu seis pontos de vantagem na classificação geral há três jogos do início das quartas de final.

“Estaremos brigando até a última rodada com o São Bento para brigar pela liderança. O Corinthians já se distanciou, porque faz uma boa campanha, merecidamente. Está ficando um pouco difícil de alcançarmos, mas, vamos lutar até o último instante pela liderança do nosso grupo”, avisou Dorival Júnior, já jogando a toalha na tentativa de desbancar o Corinthians da ponta.

Nessas últimas três rodadas antes da fase eliminatória, o Peixe enfrentará Ferroviária (casa), Capivariano (fora) e Audax (casa), enquanto seu rival de Sorocaba terá pela frente Capivariano (fora), Audax (casa) e São Paulo (casa). A briga é praticamente pelo direito de poder jogar em casa na partida única das quartas de final em que os dois devem se enfrentar, já que o Linense, terceiro colocado do Grupo A, tem apenas 17 pontos e o regulamento do Estadual prevê o confronto do 1º contra o 2º do mesmo grupo na próxima fase.

Se por um lado Dorival preferiu ser realista e reconhecer a dificuldade em alcançar o Corinthians na tabela, a confiança é outra nessa disputa particular com o São Bento. O técnico aprovou a atuação da sua equipe neste domingo, depois de enfrentar o São Paulo de igual para igual mesmo com tantos desfalques.
“Estou muito satisfeito com o que estou vendo. Não atingimos nosso melhor dentro do campeonato, mas são garotos que vêm mostrando crescimento dentro do campeonato. Vêm buscando uma consolidação”, explicou.

Entretanto, o técnico do Peixe tem identificado algumas carências no elenco e não esconde a necessidade do clube ir ao mercado para buscar reforços, se a intenção for brigar pelos títulos nesta temporada. Além do Paulista, o alvinegro praiano quer, principalmente, voltar a disputar a taça do Campeonato Brasileiro, além da Copa do Brasil, que escapou por pouco ano passado.

“Eu acho que é um grupo que está crescendo. Ainda tem espaço para crescer, mas ainda precisamos de alguns elementos que venham para reforçar esse grupo. Precisamos ainda de alguns elementos. A diretoria está trabalhando. Não vamos abrir mão (de contratar mais reforços)”, cobrou Dorival Júnior.

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