21/03/2015 – Santos 1 x 0 Audax-SP – Campeonato Paulista

Santos 1 x 0 Audax-SP

Data: 21/03/2015, sábado, 18h30.
Competição: Campeonato Paulista – 1ª fase – 11ª rodada
Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo, SP.
Público: 11.007 pessoas (9.113 pagantes)
Renda: R$ 264.065,00
Árbitro: José Cláudio Rocha Filho
Auxiliares: Daniel Paulo Ziolli e Eduardo Vequi Marciano
Cartões amarelos: Cicinho e Lucas Lima (S); André Castro e Camacho (A).
Gol: Ricardo Oliveira (17-1).

SANTOS
Vanderlei; Cicinho, Werley, David Braz e Vitor Ferraz; Lucas Otávio, Renato e Lucas Lima; Geuvânio (Gabriel), Robinho (Thiago Ribeiro) e Ricardo Oliveira (Elano).
Técnico: Marcelo Fernandes

AUDAX
Felipe Alves; Didi, Francis e Léo Bahia; Marquinho, André Castro, Camacho e Gilsinho (Bruno Paulo); Matheus (Rondinelly); Rafael Longuine (Thiago Silvy) e Ytalo.
Técnico: Fernando Diniz



Santos perde chances e sofre, mas triunfa sobre Audax no Pacaembu

O Santos perdeu a chance de construir uma goleada ainda no primeiro tempo e acabou sofrendo para derrotar o Audax no Pacaembu. Os visitantes pressionaram após o intervalo, também desperdiçaram as suas oportunidades e não conseguiram evitar o triunfo alvinegro por 1 a 0, com um bonito gol de Ricardo Oliveira.

O resultado manteve a formação praiana, que optou por atuar mais uma vez em São Paulo, com a melhor campanha do Campeonato Paulista. São 29 pontos e a liderança folgada do Grupo D, já com a classificação às quartas de final assegurada. O Audax, com 16, está tem terceiro no Grupo A e ainda alimenta esperança de avançar.

A equipe sediada em Osasco usou a arriscada estratégia do técnico Fernando Diniz, recusando-se a dar chutões e oferecendo a bola com frequência ao adversário. O Santos criou impressionantes 13 ocasiões de gol, aproveitando uma delas – em uma das bolas roubadas, Ricardo Oliveira recebeu de Cicinho, chapelou o goleiro e marcou.

As outras 12 foram desperdiçadas. Entre elas, Geuvânio viu sua batida de pênalti ser defendida por Felipe Alves. E o custo quase foi alto no segundo tempo, quando o time de Marcelo Fernandes já não tinha força para apertar a saída. A pressão foi infrutífera, o Santos também perdeu novas chances, e o placar não voltou a ser mexido.

O jogo

O Santos adotou a estratégia que todos os times grandes têm utilizado quando enfrentam o Audax. Apertou a saída de bola do adversário, que é proibido por Fernando Diniz de dar chutões mesmo em situações de grande risco, e começou a criar uma oportunidade de gol atrás da outra no Pacaembu.

Aos cinco oito minutos, quatro chances claras já haviam sido criadas, sempre em bolas tomadas no campo de ataque. Geuvânio chutou duas à direita, falhando por pouco. Lucas Lima e Ricardo Oliveira também finalizaram com liberdade, errando o alvo ou parando no goleiro Felipe Alves.

Sem abrir mão de trocar passes, o Audax era perigoso quando conseguia superar a primeira linha de marcação alvinegra. Gilsinho deu um chute perigoso de fora da área. Matheus teve boa chance em contragolpe muito bem construído por Rafael Longuine e bateu à esquerda.

Aos 17 minutos, Robinho esteve bem perto gol, em lance armado por Geuvânio, mas parou em Marquinho em cima da linha. Logo na sequência, no entanto, os visitantes tentaram sair driblando e viram a bola ser tomada por Cicinho. O lateral lançou Ricardo Oliveira, que, na cara do gol, chapelou Felipe Alves antes de completar de cabeça.

Nada mudou com o gol. Ricardo Oliveira teve nova chance na área, Lucas Lima parou em boa defesa de Felipe Alves. Aos 27, após nova roubada de bola, Renato invadiu a área, tentou drible no goleiro e foi derrubado pelo zagueiro André Castro. Robinho deixou o pênalti com Geuvânio, que bateu no canto esquerdo. Felipe Alves pegou.

O erro fez o Audax crescer. André Castro, de fora, parou em ótima defesa de Vanderlei. Na batida do escanteio, Camacho apareceu livre para concluir por cima. Refeito do susto, o Santos teve mais três chances até o intervalo. Lucas Lima chegou a acertar o travessão em cobrança de falta.

O Audax voltou do vestiário com Bruno Paulo e Rondinelly. Logo a um minuto, Bruno Paulo ficou perto de concluir de cabeça, após batida de falta, e não conseguiu o desvio fatal. Na resposta, Geuvânio avançou com liberdade, bateu da entrada da área e mandou à direita.

O que via no início do segundo tempo eram os visitantes mais agressivos, chegando especialmente com Bruno Paulo pela esquerda. Aos nove minutos, Camacho dominou na área, em boa posição para finalizar e foi ao chão após o choque com Cicinho, reclamando bastante de pênalti.

O Santos já não tinha força para apertar a saída do Audax, que passou a pressionar, criando oportunidades em sequência. Na melhor delas, Ytalo ficou com rebote de Vanderlei na cara do goleiro e parou nele. Longuine deu dois bons chutes de fora da área. E Ytalo errou por muito pouco em finalização após escanteio.

Os visitantes se viam em superioridade no meio de campo para trocar passes. Robinho e Geuvânio tiveram espaço para finalizar e não pegaram bem, aumentando a impaciência da E a torcida alvinegra, impaciente, começou a pedir a entrada de Gabriel – solicitação atendida por Marcelo Fernandes.

Antes que o atacante substituísse Geuvânio, o Santos desperdiçou ótima chance para matar o jogo em contra-ataque. A bola passou por Lucas Lima e chegou a Ricardo Oliveira, que, na saída do goleiro, preferiu rolar para Robinho. O passe não foi dos melhores, e o camisa 7 bateu mal.

Thiago Silvy foi a última aposta de Fernando Diniz, e Marcelo Fernandes procurou dar consistência ao meio-campo com Elano. O Santos teve três chances seguidas na sequência, com Robinho, que parou em Felipe Alves na mais clara delas. O Audax não teve força nos minutos finais.

Bastidores – Santos TV:

Santistas valorizam vitória apesar de oportunidades desperdiçadas

Os jogadores do Santos que se pronunciaram após a vitória por 1 a 0 sobre o Audax apresentaram visões bem parecidas sobre a partida. Eles lamentaram o impressionante número de oportunidades de gol desperdiçadas e valorizaram um triunfo que acabou sendo mais difícil do que deveria.

“A gente teve chance para fazer muitos gols no primeiro tempo. Não aproveitamos e demos chance para eles crescerem no jogo. O Audax mostrou que tem um bom time”, afirmou o lateral Victor Ferraz. “A gente está de parabéns pela vitória, porque o Audaz é um time difícil de se jogar contra”, concordou o meia Elano.

Só no primeiro tempo, houve 13 oportunidades de gol e quase todas foram perdidas – em uma delas, Geuvânio teve pênalti defendido por Felipe Alves. Só quem marcou foi Ricardo Oliveira, que chapelou o goleiro antes de marcar de cabeça o único gol de um jogo movimentado.

“É, acho que faltou um pouquinho de precisão na hora de finalizar, mas vamos valorizar os três pontos e a melhor campanha do Paulista, que é nossa”, disse o centroavante, um dos que tiveram chances de balançar a rede por causa das bolas roubadas no campo de defesa do Audax.

Mesmo perdendo bolas com frequência, o time de Fernando Diniz se recusa a dar chutões a acaba oferecendo munição ao inimigo. “A gente sabia que a equipe deles era isso mesmo, eles tocam a bola. A gente podia e queria ter ganhado por mais de um gol, mas o importante são os três pontos”, concluiu Ricardo Oliveira.

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