Santos 0 x 0 Botafogo
Data: 19/08/2001, domingo, 16h00.
Competição: Campeonato Brasileiro – 1ª fase – 6ª rodada
Local: Estádio da Vila Belmiro, em Santos, SP.
Público: 11.941 pagantes
Renda: R$ 108.535,00
Árbitro: Carlos Eugênio Simon (RS).
Cartões amarelos: Paulo Almeida (S); Wágner, Tiago Coelho e Leandro Inácio (B).
SANTOS
Fábio Costa; Preto, Galván e Cléber; Russo (Elano), Paulo Almeida, Válber, Renato (Júlio César) e Canindé; Robert e Viola (Weldon).
Técnico: Geninho
BOTAFOGO
Wágner; Leonardo Moura, Tiago Coelho, Dênis e Leandro Inácio; Leandro Ávila (Carlos Alberto), Fabiano, Ronaldo e Rodrigo; Cláudio (Cláudio Millar) e Taílson (Ernande).
Técnico: Paulo Autuori
Pouco criativo, Santos empata e recebe vaias
Sem criatividade e nervoso devido à impaciência de seus torcedores, o Santos não passou de um empate em 0 a 0 diante do Botafogo (RJ), ontem, na Vila Belmiro, pelo Campeonato Brasileiro.
A equipe deixou o gramado sob as vaias da torcida, após um jogo sem emoções e de baixo índice técnico. Geninho, treinador santista, foi o principal alvo das críticas, sendo chamado de burro.
Com o resultado, o Santos foi a dez pontos, e o Botafogo, a oito. Em três jogos dentro de casa até agora, o Santos conquistou apenas uma vitória e dois empates.
A partida de ontem foi marcada pela sequência de faltas cometidas pelos botafoguenses e pelos erros de passe dos santistas, que não furaram o bloqueio armado pelo time carioca.
No primeiro tempo, apesar do domínio das ações no meio-campo, o Santos levou pouco perigo ao gol do Botafogo. Viola, que desde que voltou à Vila Belmiro não conseguiu fazer gols, ficou isolado dentre os zagueiros adversários.
Enquanto o Santos insistia no ataque, a defesa santista não era exigida nem nos contra-ataques. As principais oportunidades de gol dos santistas vieram pelo setor direito, com o lateral Russo.
O Santos começou o segundo tempo com o mesmo esquema. Sem conseguir criar chances de gol até os 20min, Geninho decidiu modificar o ataque. O técnico santista tirou Renato e Viola e colocou Weldon e Júlio César. Apesar da mudança, nada mudou em termos táticos e ofensivos.
Fonte: Jornal Folha de SP – http://acervo.folha.com.br/fsp/2001/08/20/20//52708
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