09/09/2012 – Santos 0 x 0 São Paulo – Campeonato Brasileiro

Santos 0 x 0 São Paulo

Data: 09/09/2012, domingo, 16h00.
Competição: Campeonato Brasileiro – 23ª rodada
Local: Estádio da Vila Belmiro, em Santos, SP.
Público: 6.379 pagantes
Renda: R$ 153.500,00
Árbitro: Marcelo Aparecido de Souza (SP).
Auxiliares: Márcio Luiz Augusto e Anderson Moraes Coelho (ambos de SP).
Cartões amarelos: Felipe Anderson (S); Denilson e Cícero (SP).
Cartão vermelho: Denilson (SP).

SANTOS
Rafael; Bruno Peres, David Braz, Durval e Léo; Éwerthon Páscoa, Adriano (João Pedro), Gerson Magrão (Bernardo) e Felipe Anderson; Patito Rodríguez (Victor Andrade) e André.
Técnico: Muricy Ramalho

SÃO PAULO
Rogério Ceni; Paulo Miranda, Rafael Toloi e Rhodolfo (Ademilson); Douglas, Casemiro, Denilson, Jadson (Wellington) e Cortez; Osvaldo (Cícero) e Luis Fabiano.
Técnico: Ney Franco



Santos e São Paulo empatam sem gols e não evoluem na classificação

Sem Neymar e Lucas, as principais estrelas de cada lado, o jogo teve muitos erros de passe e de finalização

O clássico entre Santos e São Paulo não saiu do 0 a 0, na tarde deste domingo, na Vila Belmiro. Sem Neymar e Lucas, as principais estrelas de cada lado, o jogo teve muitos erros de passe e, nas poucas oportunidades, também de finalização. Nem a expulsão do são-paulino Denilson, aos 38 minutos do segundo tempo, mudou o panorama da partida.

A igualdade não é boa para nenhum dos dois. O Santos chega à quarta partida sem vitória, pula para 27 pontos e pode encerrar a rodadaapenas quatro acima da zona de rebaixamento. Já o São Paulo não vence há três partidas, chega a 36 pontos e segue distante do grupo de classificação para a Copa Libertadores.

O time praiano foi para o jogo castigado por desfalques. Oito deles por lesão (além de Paulo Henrique Ganso, também Edu Dracena, Fucile, Henrique, Miralles, Paulo Henrique, Alison e Rafael Galhardo), dois a serviço da Seleção Brasileira (Neymar e Arouca), um por questões contratuais (Juan está emprestado pelo São Paulo) e outro por estar suspenso pelo terceiro cartão amarelo (Bruno Rodrigo).

Sem 12 jogadores à disposição, o técnico Muricy Ramalho retomou a zaga com dois beques e recheou o meio-campo com três volantes: Éwerton Páscoa, Adriano e Gerson Magrão. Um pouco mais avançado, Felipe Anderson seria o responsável por municiar a dupla de ataque formada por André e o argentino Patito Rodríguez.

O São Paulo lamentava duas ausências. As do meia-atacante Lucas, baixa mais uma vez por estar com o selecionado nacional, e do meia Maicon, suspenso. Ney Franco poderia fazer uma única mudança em relação à rodada passada, mas, além de colocar o volante Casemiro no lugar de Maicon, sacou Paulo Assunção para voltar a usar o esquema 3-5-2, com Paulo Miranda ao lado de Rafael Toloi e Rhodolfo.

O jogo

O começo da partida, como definiria o goleiro são-paulino no intervalo, foi fria. O time visitante teve mais iniciativa nos primeiros minutos, mas permitiu que os donos da casa igualassem as ações rapidamente. Tanto que a primeira boa jogada foi santista. Gerson Magrão colocou a bola entre as pernas de Casemiro e, de fora da área, chutou por cima do gol de Rogério Ceni, aos 13 minutos.

Quatro minutos depois, Felipe Anderson tentou jogada individual à beira da área e foi tocado por Denilson. O árbitro entendeu que o meia santista havia simulado pênalti e o advertiu com cartão amarelo, para muita reclamação de Muricy Ramalho, que provavelmente também não estava satisfeito com o alto número de erros de passe no jogo.

O Santos também errou um posicionamento da defesa aos 31 minutos. A zaga tentou fazer uma linha de impedimento e deixou Rhodolfo em condição. O zagueiro atrasou de cabeça para Luis Fabiano pegar de primeira e exigir defesa de Rafael no centro do gol. Cinco minutos mais tarde, o atacante recebeu outro passe na pequena área e driblou o goleiro, mas ficou sem ângulo e chutou para fora.

“Um jogo um pouco frio”, analisou Ceni, na descida para o vestiário. Na visão do lateral esquerdo Léo, o primeiro tempo “não teve grandes chances porque foi muito pegado”. Pela formação tática e os erros de passe das duas equipes, a bola quase não passava das intermediárias com alguma ameaça efetiva para os goleiros.

Com os dois times ligeiramente mais incisivos no segundo tempo, Ceni e Rafael tiveram um pouco mais de trabalho. Aos 14 minutos, o santista espalmou ótimo cabeceio de Luis Fabiano no canto esquerdo. Dois minutos depois, o camisa 1 são-paulino quase viu Rafael Toloi marcar contra em cruzamento rasteiro de Bruno Peres.

Mais tarde, quem resolveu arriscar foi Jadson. Na primeira chance, pegou rebote da entrada da área e chutou firme, para boa defesa de Rafael. Depois, foi acionado no bico direito da área e bateu cruzado e rasteiro, vendo a bola passar rente à trave direita do arqueiro santista, que já estava vendido no lance.

Aos 38 minutos, Denilson cometeu falta desnecessária na lateral, recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso. O técnico Ney Franco então sacou Jadson para reforçar o meio com Wellington. A essa altura, o empate já passava a ser considerado o menos ruim, em virtude das circunstâncias. Foi o que aconteceu: com um jogador a mais, o Santos pressionou, mas não mexeu no placar.

A próxima rodada leva as duas equipes de volta a campo na quarta-feira. O Santos segue na Vila Belmiro para enfrentar o Flamengo, e o São Paulo viaja a Minas Gerais, onde visita o Atlético-MG.

Bastidores – Santos TV:

Léo cobra diretoria do Santos e diz que Ganso merece mais respeito do clube

Lateral-esquerdo defendeu aumento ao meia, que contundido, não jogou clássico na Vila

Mesmo ausente do clássico entre Santos e São Paulo neste domingo, o meia Paulo Henrique não deixou de ser assunto antes e depois da peleja que terminou sem gols . A situação indefinida do camisa 10 – ele pede aumento e vê o São Paulo interessado em contratá-lo – motivou um desabafo do lateral esquerdo Léo, um dos principais ídolos do clube. Ele cobra mais respeito da diretoria com quem “já foi campeão no Santos”.

“Não dá mais para aguentar essa ‘novela mexicana’ que virou a história do Ganso. Tem que se valorizar quem foi campeão aqui dentro. Já encheu o saco isso. Não estou desmerecendo ninguém, mas o menino fez por merecer (um reajuste salarial)”, afirmou Léo, enfático ao se posicionar ao lado do “maestro” alvinegro, na polêmica sobre a situação de Ganso no clube.

“Eu não vou falar de direção. Renova, não renova… grupo gestor. Apenas acho que se deve valorizar os profissionais que fizeram alguma coisa aqui no clube. O Ganso merece esse reconhecimento. Ele merece respeito”, comentou.

Indagado sobre o assunto, o goleiro Rafael preferiu adotar um tom mais político, apesar de defender uma rápida resolução para o futuro de Ganso. “Acho que cada um tem que ver o melhor para si. Temos que nos preocupar com o nosso trabalho, pois a diretoria vê isso com o Ganso. Ele precisa ver o melhor para a carreira dele. Não temos que nos intrometer. Só jogar bola”, destacou.

Após críticas de Léo, Muricy volta a cobrar definição sobre Ganso

Segundo o treinador santista, o imbróglio que envolve a permanência do jogador tem prejudicado os planos de Ganso em se firmar na seleção brasileira

Após o lateral-esquerdo Léo questionar a diretoria do Santos pelo comportamento na situação do meia Paulo Henrique Ganso, o técnico Muricy Ramalho voltou a cobrar uma definição sobre o futuro do camisa 10, que está na mira do arquirrival São Paulo.

“É uma situação complicada. Mas espero que seja resolvido, porque é ruim para o Santos e, principalmente, para ele. Não sei o que vai ser feito, porém, ele precisa jogar. Ele precisa ter tranquilidade para poder voltar a jogar o seu melhor futebol”, disse Muricy, após o empate sem gols contra o São Paulo .

De acordo com o treinador santista, a solução para o imbróglio que envolve a permanência do jogador tem prejudicado, inclusive, os planos de Ganso em se firmar na seleção brasileira, visando a Copa do Mundo de 2014.

“Quero ver um final feliz para essa história do Ganso, porque eu gosto muito dele como jogador e como pessoa. Ele é um cara que é parceiro, joga comigo há algum tempo. Ele tem que se recuperar para continuar jogando na Seleção. Falei para ele que não quero saber onde ele vai jogar, mas ele tem que se preparar para jogar na seleção”, comentou.

Muricy Ramalho ainda fez críticas indiretas aos procuradores do meia, do grupo DIS, detentor de 55% dos direitos econômicos do atleta, por não terem tido habilidade para conduzir o assunto. “O futebol hoje virou um grande negócio. Ninguém quer saber de time atualmente. As pessoas só pensam em transferência. Por vezes, você têm notícias falsas de garotos de 15 ou 16 anos, com propostas que não existem para gerar uma situação. Imagina o absurdo que os caras pedem por causa disso?”, indagou o comandante, encerrando a sua análise sobre o tema.

Em recuperação de uma lesão na coxa esquerda, Ganso recebeu recentemente uma nova proposta de reajuste salarial que, mais uma vez, não agradou ao jogador. O São Paulo, que já apresentou duas ofertas oficiais pelo meio-campista, ambas recusadas pela cúpula alvinegra, é o principal interessado na sua contratação. Grêmio e Tottenham (Inglaterra) também estão no páreo.

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