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02/11/2005 – Ponte Preta 2 x 1 Santos – Campeonato Brasileiro

Ponte Preta 2 x 1 Santos

Data: 02/11/2005, quarta-feira, 21h45.
Competição: Campeonato Brasileiro – 36ª rodada
Local: Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, SP.
Público: 1.979 pagantes
Renda: N/D
Árbitro: Djalma José Beltrami Teixeira (RJ)
Auxiliares: José Cláudio Paranhos (RJ) e Elson Passos Sena Filho (RJ)
Cartões amarelos: Evando, Rafael Santos e Élson (PP); Fabinho, Rogério e Ricardinho (S).
Gols: Geílson (24-1); Izaías (23-2) e Tico (41-2).

PONTE PRETA
Lauro; Rafael Santos, Preto e Thiago Matias (Izaías); Rissutt, André Silva, Luciano Santos, Élson e Luciano Baiano (Rafael Ueta); Evando (Danilo) e Tico.
Técnico: Estevam Soares

SANTOS
Saulo; Ávalos (Halisson), Gavião e Rogério; Paulo César, Fabinho, Heleno, Ricardinho e Wendel; Basílio (Cláudio Pitbull) e Geílson (Frontini).
Técnico: Nelsinho Baptista



De virada, Santos perde e se distancia do G-4

Último campeão brasileiro, o Santos corre o risco de, em 2005, ano em que se desfez de suas principais estrelas, sequer se classificar para a Copa Libertadores. Nesta noite de quarta-feira, o time do litoral perdeu por 2 a 1, de virada, para a Ponte Preta, no estádio Moisés Lucarelli, e se afastou da briga por uma das quatro vagas – duas delas para a repescagem.

“Eu agora vou conversar com os jogadores porque ainda faltam seis jogos e nós precisamos terminar o campeonato da melhor maneira possível. A Libertadores ficou mais longe, e há está chance da Sul-Americana”, disse o técnico Nelsinho Baptista.

O clube praiano continua com 55 pontos, mas cai da sexta para a sétima posição pela vitória do Cruzeiro sobre o Corinthians. A diferença para o quarto colocado, no entanto, não diminuiu já que o Goiás foi derrotado em casa pelo Fluminense e segue com 61.

A Ponte Preta volta a sonhar com a inédita vaga na Copa Sul-Americana e afasta o risco de brigar pelo rebaixamento nas últimas rodadas. A equipe comandada por Estevam Soares tem 47 pontos e chega à 11ª colocação. O clube torce agora por uma derrota do Botafogo para o São Caetano, quinta-feira, no Rio de Janeiro, para continuar no mesmo posicionamento.

“O Estevam pediu mais atitude no intervalo e, felizmente, conseguimos virar no segundo tempo. Estávamos fugindo da Sul-Americana e encostando na zona de rebaixamento. Mas esse resultado vai nos dar mais tranqüilidade para pensar só na classificação”, afirmou o atacante Tico.

Com a vitória em casa, o time do interior paulista quebra uma série de três derrotas consecutivas e ameniza o clima pesado que rondou o Majestoso, principalmente depois da derrota para o Fluminense, na qual sofreu o último gol aos 46min do segundo tempo.

Este foi o segundo tropeço seguido do Santos que, na rodada passada, havia sido batido também por 2 a 1 pelo Cruzeiro, no Parque Antarctica. Agora, o clube terá a chance de se recuperar diante do arqui-rival Corinthians, domingo, às 16h, no Pacaembu.

A Ponte Preta volta a campo para enfrentar um candidato direto ao título. Também domingo, às 16h, a equipe vai a Porto Alegre pegar o Internacional, no estádio Beira-Rio.

O jogo

Apesar de precisarem vencer, os times começaram a partida em ritmo lento. A primeira oportunidade surgiu aos 9min, em jogada de bola parada em favor da Ponte Preta. Após cobrança de falta pela direita, Tico subiu de cabeça, mas mandou por cima da meta.

O Santos respondeu quatro minutos mais tarde. Paulo César fez o passe para a área, ninguém conseguiu concluir e por pouco a bola não engana Lauro, que conseguiu desviar antes que a defesa afastasse.

Aos 24min, a equipe do litoral abriu o placar. Depois de chute de Geílson, o goleiro ponte-pretano tentou evitar que a bola saísse pela linha de fundo, mas se atrapalhou e acabou cedendo escanteio. Na segunda batida, o mesmo Geílson cabeceou forte no canto direito e assinalou 1 a 0.

Fazendo péssima partida novamente, a Ponte Preta não conseguiu reagir. Com Élson apagado, o time praticamente não criou chances para os atacantes Tico e Evando. O goleiro Saulo teve trabalho apenas aos 43min, quando Rissutt cobrou falta e ele espalmou para fora.

O time da casa voltou para o segundo tempo da mesma maneira que terminou o primeiro. Objetivo, o Santos quase ampliou aos 10min. Wendel aproveitou cobrança de falta pela direita e cabeceou muito próximo ao gol rival.

A Ponte só conseguiu melhorar depois da entrada do atacante Izaías no lugar do zagueiro Thiago Matias. E, na primeira chance, ele marcou. Aos 23min, após cruzamento da direita, o jogador apareceu no meio da área e desviou para as redes.

Com a igualdade, o Santos foi para cima. Mesmo dominando a partida, a equipe não teve forças para criar boas jogadas e ainda teve de conviver com os contra-ataques do adversário.

Aos 41min, a Ponte chegou ao segundo. Rafael Santos foi ao ataque e cruzou da direita. Tico apareceu na área e cabeceou para virar o placar e garantir a vitória.

Lateral do Santos culpa os zagueiros

Paulo César, que teve atuação discreta em Campinas, vê falhas fatais da zaga na derrota para a Ponte Preta de virada.

O lateral-direito Paulo César deixou o gramado do estádio Moisés Lucarelli reclamando da defesa do Santos na derrota de virada por 2 x 1 para a Ponte Preta na noite desta quarta-feira.

O Peixe marcou com Geílson, de cabeça, no primeiro tempo, e levou dois gols na etapa complementar após erros de marcação de seus defensores Halisson e Rogério. O resultado derrubou a equipe da sexta para a sétima posição do Campeonato Brasileiro.

“Foi um erro do Rogério e do Halisson, que deveriam estar ali no lance. Bobeamos. Falhamos, e isso acontece. Agora não podemos nos abater”, analisou o lateral-direito.

Paulo César, assim com os defensores, teve atuação discreta na partida em que o Alvinegro praiano atuou no 3-5-2, criou poucas oportunidades de gols e utilizou quatro atacantes diferentes.

Os dois gols da Ponte Preta saíram de jogadas pela direita da defesa alvinegra. O primeiro foi resultado de cruzamento de Rafael Ueta, e o segundo fruto de passe de Rafael Santos para Tico virar o placar.

Para Ricardinho, o jogo foi muito feio

Meia reclama das movimentações de Santos e Ponte Preta na derrota do time do litoral na noite desta quarta-feira.

Foi reclamando que o meia Ricardinho deixou o estádio Moisés Lucarelli na noite desta quarta-feira, quando viu o seu time ser derrotado de virada por 2 x 1 pela Ponte Preta.

O jogador criticou bastante as movimentações das duas equipes, falou em “falta de estilo” e reclamou do ritmo da partida que derrubou o Peixe para a sétima posição do Campeonato Brasileiro.

“Foi um jogo feio, sem toque de bola e o adversário aproveitou esta situação. Foi muito truncado, sem movimentação nenhuma e sem ritmo. Este não é o nosso estilo de jogo”, desabafou Ricardinho.

O camisa 8 foi um dos poucos santistas que teve atuação destacada. O lateral-direito Paulo César deixou o gramado reclamando com os zagueiros e Geílson, apesar de ter marcado um gol, foi substituído. O Santos utilizou quatro atacantes diferentes em Campinas.

Neste final de semana a equipe enfrenta o Corinthians em clássico no Pacaembu, a seis jogos do final da competição.

Nelsinho já fala em Copa Sul-Americana

Treinador do Santos muda discurso após derrota para a Ponte Preta, e agora vê distante a vaga para a Copa Libertadores.

Se o planejamento do Santos era vencer a Ponte Preta na noite desta quarta-feira como última alternativa para se manter na briga para chegar à Copa Libertadores da América, a idéia de Nelsinho Baptista mudou.

O treinador alterou o discurso após a derrota por 2 x 1 de virada em Campinas, e admitiu que a vaga ao torneio latino ficou longe. O Peixe caiu da sexta para a sétima posição na tabela, onde soma 55 pontos.

“Eu agora vou conversar com os jogadores porque ainda faltam seis jogos e nós precisamos terminar o campeonato da melhor maneira possível”, disse Nelsinho.

“Independentemente de Libertadores ou Copa Sul-Americana, temos que terminar da melhor maneira que der. A Libertadores ficou mais longe, e há está chance da Sul-Americana”, emendou.

O treinador do Santos demonstrou tristeza com a campanha do clube no Nacional. O time não há duas rodadas, e com Baptista no comando alcançou apenas três vitórias em nove partidas. Foram quatro derrotas e dois empates.

“Hoje apresentamos falhas na marcação, e isso ao pode acontecer. Esperávamos que a campanha fosse melhor neste momento do campeonato, e agora não adianta reclamar. Precisamos trabalhar”, argumentou.

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