Paraná 1 x 1 Santos
Data: 13/08/2006, domingo, 18h10.
Competição: Campeonato Brasileiro – 16ª rodada
Local: Estádio Pinheirão, em Curitiba, PR.
Público: 16.851 pagantes
Renda: R$ 193.490,00
Árbitro: Antônio Hora Filho (SE)
Auxiliares: Antônio da Cruz dos Santos e Ivaney Alves de Lima (ambos do SE)
Cartões amarelos: Edmilson (P); Leandro (S).
Gols: Wellington Paulista (05-1) e Maicossuel (13-1).
PARANÁ
Marcos Leandro; Gustavo, Edmilson (Neguete) e Emerson; Ângelo, Pierre (João Victor), Felipe Alves, Maicossuel e Edinho; Sandro (Zumbi) e Leonardo.
Técnico: Caio Júnior
SANTOS
Fábio Costa; Manzur, Luiz Alberto e Ronaldo Guiaro (Rodrigo Tiuí); Dênis, Wendel, Cléber Santana, André (Rodrigo Tabata) e Kléber; Wellington Paulista (Leandro) e Jonas.
Técnico: Vanderlei Luxemburgo
Santos e Paraná empatam no Pinheirão e descem na tabela
A rodada não foi o que Santos e Paraná esperavam. Se antes dela, ambos almejavam a liderança da Série A, ao seu término os dois times viram o líder São Paulo abrir cinco pontos de diferença e se isolar ainda mais na liderança, após empate no Pinheirão por 1 a 1, neste domingo.
Além da distância do líder, Paraná e Santos foram ultrapassado na tabela pelo Internacional (que venceu o Fortaleza de virada por 2 a 1, no Castelão), que assume a vice-liderança da competição, com 29 pontos. Além disso, o Fluminense também triunfou (diante do Cruzeiro, por 3 a 2, no Mineirão) e empatou em número de pontos com as equipes (ficando atrás por saldo de gols).
O resultado mantém as equipes na terceira e quarta posição na tabela de classificação, com 28 pontos. O São Paulo venceu o Goiás por 2 a 1 e assumiu a liderança isolada da Série A, com 33 pontos.
Com o empate, a equipe de Vanderlei Luxemburgo quebrou uma seqüência de três vitórias consecutivas, e com o empate, não igualou a marca obtida no início da competição, quando completou quatro partidas seguidas com triunfos (Atlético-PR, Palmeiras, Fortaleza e Ponte Preta).
Apesar do resultado não planejado, o zagueiro Luiz Alberto preferiu ver o lado positivo do empate. “O Paraná tem um time muito rápido, mas nós marcamos com eficiência. Foi um jogo taticamente muito disputado e isso valorizou o resultado. O mais importante é que nós nos mantivemos entre os primeiros colocados do Campeonato Brasileiro”, afirmou.
Com os gols da partida, Santos e Paraná mantém a melhor defesa e ataque do campeonato, respectivamente. A equipe santista passa a ter 14 gols sofridos, enquanto os anfitriões deste domingo sobem para 30 gols, garantindo ainda o melhor ataque da competição.
Paraná e Santos retornam aos gramados em datas diferentes. Enquanto o time da Vila Belmiro enfrenta o Cruzeiro, em casa, na próxima quinta-feira, a equipe paranaense folga no meio da semana (a partida foi adiada, já que seu adversário seria o Internacional, que disputa a final da Copa Libertadores com o São Paulo na quarta-feira) e joga contra o São Caetano, domingo, novamente no Pinheirão.
O jogo
O confronto no Pinheirão começou como se esperava. Bastante movimentação de ambos os times e busca ao ataque. Porém, com o apoio de sua torcida, o time da casa abusou da ofensividade e foi surpreendido logo aos 5min.
Em rápido contra-ataque, o atacante Wellington Paulista recebeu lançamento livre pela direita, invadiu a área e bateu cruzado, marcando seu primeiro gol no Santos. Na equipe adversária, o atacante disputou os últimos dois Campeonatos Brasileiros, e não marcou em nenhum deles.
A vantagem santista poderia ter sido ampliado momentos depois, aos 10min. Após falha do goleiro Marcos Leandro (que substituiu Flávio, suspenso), a bola escapou de suas mãos, mas Wellington Paulista não aproveitou e bateu para fora.
Apesar desse lance isolado, o gol não abalou os anfitriões, que mantiveram o ritmo e não demoraram para igualar o resultado do jogo e derrubar a defesa menos vazada do campeonato. Em linda tabela com Edinho, Maicossuel invadiu a área do Santos e tocou na saída de Fábio Costa, aos 13min.
Mesmo com três zagueiros, os visitantes ofereciam espaços ao Paraná, que dominou a primeira metade da etapa inicial. O time alvinegro apenas voltou a assustar no fim da primeira etapa, porém, não com muito perigo.
“Tomamos o gol no inicio em uma jogada que nós já imaginávamos que poderia acontecer, já que o forte deles é o contra-ataque, mas as grandes chances, sem dúvida, foram do Paraná”, resumiu o técnico Caio Júnior, ao fim da primeira etapa.
A empolgação do início do primeiro tempo não se repetiu no segundo. A ida para os vestiários parece ter esfriado o jogo, que seguiu com poucas chances de perigo. As únicas foram paralisadas pelos assistentes, que erraram em suas marcações de impedimento. Wellington Paulista e Maicossuel chegaram a ficar sozinhos com seus goleiros adversários (o segundo chegou até a marcar), mas suas conclusões não valeram.
Com os gritos dos torcedores, o Paraná ameaçou superioridade diante do Santos, na metade do segundo tempo. Mas nada que assustasse o goleiro Fábio Costa, que praticamente não trabalhou na partida. Luxemburgo ainda tentou buscar mais o ataque, mudando o esquema do time para o 4-4-2, tirando um zagueiro (Ronaldo Guiaro) e colocando um atacante (Rodrigo Tiuí). Porém, nada foi suficiente para que a partida tivesse mais um gol.
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