22/04/2007 – Santos 0 x 0 Bragantino – Campeonato Paulista


Vídeos: (1) Melhores momentos e (2) Reportagem do Globo Esporte e entrevista com goleiro Fábio Costa

Santos 0 x 0 Bragantino

Data: 22/04/2007, domingo, 16h00.
Competição: Campeonato Paulista – Semifinal – Jogo de volta
Local: Estádio do Morumbi, em São Paulo, SP.
Público: 35.145 pagantes
Renda: R$ 587.270,00
Árbitro: Wilson Luiz Seneme
Auxiliares: Valter José dos Reis e João Bourgalber
Cartões amarelos: Cadu (B) e Adaílton (S).

SANTOS
Fábio Costa; Pedro, Adaílton, Antônio Carlos e Kléber; Maldonado, Rodrigo Souto, Cléber Santana (Marcelo) e Zé Roberto; Rodrigo Tabata (Pedrinho) e Marcos Aurélio (Rodrigo Tiuí).
Técnico: Vanderlei Luxemburgo

BRAGANTINO
Felipe; Tiago Vieira (Juliano), Zelão e Cadu; Júlio César (Bill), Mário (Neizinho), Somália, Adriano e André; Everton e Alex Afonso.
Técnico: Marcelo Veiga



Santos empata com Bragantino, mas garante vaga na final

Mais uma vez o Santos não conseguiu vencer o Bragantino. Assim como havia acontecido no jogo de ida da semifinal, no Pacaembu, as duas equipes voltaram a empatar neste domingo por 0 a 0, mas desta vez no Morumbi. No entanto, o clube da Baixada Santista tinha o regulamento ao seu lado, e, por ter feito melhor campanha na primeira fase, garantiu sua presença na final do Campeonato Paulista contra o São Caetano.

“Isso é fruto do trabalho de todos os jogadores, pela campanha que fizeram na primeira fase. Agora temos de agradecer à torcida, às nossas famílias e a todo o elenco”, disse o goleiro Fábio Costa, um dos heróis da partida, com uma boa defesa nos últimos minutos de jogo.

Curiosamente, dois empates sem gols premiaram o time de melhor ataque da competição e eliminaram a melhor defesa. Com os 45 marcados na primeira fase, o Santos chega à final como o dono do principal setor ofensivo do certame. Já o Bragantino, time menos vazado (17 gols), cai justamente quando não sofre nenhum gol.

A disputa entre ataque e defesa das duas equipes já havia sido importante na partida de ida, com o time do interior se defendendo e o clube da Vila Belmiro atacando. Por isso, antes do jogo existia uma grande dúvida sobre qual seria a postura adotada para a decisão.

Sem a vantagem do empate, o Bragantino deveria escolher entre apostar na defesa, sua principal arma na primeira partida e em todo o campeonato, ou atacar em busca do gol. Já o Santos poderia se fechar e esperar o adversário ou partir para cima e definir a situação.

Em campo, porém, as equipes foram surpreendidas pela condição do gramado. Em função da forte chuva que caiu na cidade de São Paulo no início do jogo, o gramado do Morumbi ficou, durante quase toda a primeira etapa, encharcado e com poças d’água.

Com isso, Bragantino e Santos jogaram da maneira que conseguiram. A equipe de Vanderlei Luxemburgo, que desde o início do ano se caracterizou pelo toque rápido no meio-campo, abusou de lançamentos longos e cruzamentos na área.

Já o Bragantino ocupou o setor defensivo do adversário e até criou chances contra o goleiro Fábio Costa. A melhor oportunidade de todas, porém, foi do Santos. Marcos Aurélio sofreu pênalti aos 23min. Na cobrança, Cléber Santana mudou seu estilo de bater. Em vez do tradicional chute forte, o camisa 11 fez uma “paradinha” duas vezes, esperou a definição do goleiro Felipe, que caiu para o lado esquerdo, e bateu fraco na trave direita.

No segundo tempo, o panorama da partida foi diferente. Com o gramado já em melhores condições, o Santos conseguiu impor seu ritmo de jogo. Mais atuante no ataque, a equipe do técnico Luxemburgo criou boas oportunidades, especialmente em chutes de fora da área, mas pecou nas finalizações e ainda sofreu com o posicionamento preciso do goleiro Felipe.

Só que a vontade santista não durou muito. A partir dos 30min, o Bragantino cresceu na partida em busca do gol da classificação. Preocupado, Luxemburgo recuou demais sua equipe, colocando o zagueiro Marcelo no lugar do meia Cléber Santana.

A pressão cresceu ainda mais nos minutos finais. Aos 42min, Fábio Costa conseguiu espalmar um chute de Bill, quase na pequena área, para escanteio. Após a cobrança, Juliano acertou o travessão desviando com a perna esquerda. Na seqüência, irritado com uma marcação do árbitro, o técnico da equipe do interior, Marcelo Veiga, foi expulso de campo. A tensão, no entanto, não teve resultado e o placar ficou mesmo no zero.

A classificação permite ao Santos continuar sonhando com o seu primeiro bicampeonato paulista na era “pós-Pelé”. Em sua história, o time da Vila Belmiro, que soma 16 títulos estaduais, já foi duas vezes bicampeão (55/56 e 64/65) e tri em outras duas oportunidades (60/61/62 e 67/68/69).

Santos reclama de drenagem do gramado do Morumbi

O campo alagado e cheio de poças d’água no primeiro tempo de jogo interferiu no futebol de Santos e Bragantino, pela semifinal do Campeonato Paulista. A equipe da Baixada Santista reclamou bastante da condição do Morumbi após a partida.

“Não sei se estava drenado, sei que a água não escoou. Tecnicamente, é difícil. Você favorece aquela equipe que dá um chutão, que joga uma bola na área. E foi isso que o Bragantino, estrategicamente, fez”, disse o técnico santista, Vanderlei Luxemburgo.

A situação do gramado foi provocada pela forte chuva que caiu em São Paulo no início da partida e em parte do primeiro tempo. Mesmo com o fim do mau tempo, no entanto, alguns pontos do campo permaneceram ruins na segunda etapa.

“É estranho que a água não escoe. Não sei se não abriram as comportas, sei que está ruim. Já era para estar seco com 15, 20 minutos de jogo”, disse Luxemburgo. “Estou estranhando que isso aconteça com o Morumbi, que esta reivindicando uma Copa”, completou, referindo-se à vontade do São Paulo de utilizar seu estádio como uma das sedes da Copa de 2014, caso ela seja confirmada no Brasil.

O problema com o gramado é, na verdade, mais um episódio da troca de farpas entre Santos e São Paulo. A diretoria alvinegra teria, durante a semana, reclamado do vestiário que utilizaria no Morumbi neste domingo, e a situação gerou certo incômodo entre as partes.

Desta vez, porém, a direção do Morumbi foi rápida em responder às críticas santistas. “Não há porque o São Paulo fechar alguma comporta. Estaríamos prejudicando também o Bragantino, e não temos porque prejudicar A B ou C. Foi apenas o excesso de chuva”, disse José Gonçalves, responsável pelo estádio, em entrevista à Rádio Jovem Pan

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