Corinthians 2 x 1 Santos
Data: 02/09/2009, quarta-feira, 21h50.
Competição: Campeonato Brasileiro – 23ª rodada
Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo, SP.
Público: 25.645 pagantes
Renda: R$ 821.268,00
Árbitro: Guilherme Cereta de Lima (SP)
Auxiliares: Nilson de Souza Monção e Giovani Cesar Canzian (ambos de SP).
Cartões amarelos: Boquita (C); Emerson, Robson, Felipe e Fabão (S).
Gols: Eli Sabiá (06-2), Bill (34-2) e Chicão (43-2).
CORINTHIANS
Felipe; Jucilei, Chicão, Paulo André e Balbuena; Moradei (Marcelo Oliveira), Elias e Boquita; Jorge Henrique, Dentinho (Henrique) e Souza (Bill).
Técnico: Mano Menezes
SANTOS
Felipe; George Lucas, Fabão, Eli Sabiá e Léo, Emerson (Pará), Rodrigo Mancha, Róbson (Germano), Madson (Neymar) e Paulo Henrique; Kleber Pereira.
Técnico: Vanderlei Luxemburgo
Corinthians vira no final, derrota o Santos, e completa festa dos 99 anos
O Corinthians preparou atrações no Pacaembu para celebrar os 99 anos de fundação do clube. Apresentou os reforços Defederico e Marcelo Mattos e até mandou um dirigível para o ar . O “convidado” Santos ameaçou impedir a festa do rival, quando vencia até os 34 min da etapa final. O aniversariante da semana, porém, conseguiu a virada no final de jogo, 2 a 1, estendendo as comemorações.
Com essa vitória, o Corinthians chegou aos 36 pontos, encostando no São Paulo, último integrante do G-4, que soma 37 pontos. Já o Santos estacionou nos 32 pontos, na décima colocação.
“Foi uma vitória na marra. Do jeito que a torcida gosta e que nós detestamos”, resumiu o volante Elias.
O Corinthians iniciou a partida pressionando o Santos, recorrendo à filosofia que rendeu as conquistas do Paulistão e Copa do Brasil: tabelas rápidas, variação de jogadas e infiltrações. Porém, o time de Parque São Jorge estava sem Ronaldo nesta quarta-feira.
A tarefa de atacar coube a Souza, que falhou quando acionado. Foram duas excelentes chances desperdiçadas pelo camisa 43, ambas dentro da área.
O Santos explorava os contra-ataques. Apontado por Mano Menezes como o homem a ser marcado no Santos, o meia Paulo Henrique Ganso confundia a zaga corintiana, dando passes precisos.
Do pé esquerdo do camisa 11 do Santos, o time da Vila Belmiro quase marcou o primeiro do jogo. Ganso deixou Léo livre dentro da área. No cruzamento rasteiro, Felipe cortou ataque santista.
No intervalo, Vanderlei Luxemburgo criticou a escolha dos uniformes para o clássico, dizendo que estava havendo confusão nos lances, já que as camisas, na avaliação do treinador, são parecidas.
O Santos iniciou a segunda etapa segurando o Corinthians, que atacava com maior intensidade. A equipe da Vila, entretanto, foi precisa na primeira oportunidade que teve no ataque no segundo tempo. Cobrança de falta na área, Eli Sabiá subiu mais que todos e resvalou de cabeça. Chicão ainda tentou evitar o gol.
Logo após o Santos abrir vantagem, Luxemburgo promoveu a troca de Emerson por Pará.
Com o resultado favorável, o Santos controlou o jogo, aproveitando o nervosismo corintiano. Irritado, Mano Menezes acabou sendo expulso do banco de reservas.
Mesmo na base do sufoco, o Corinthians pressionou o Santos. A equipe de Parque São Jorge criava jogadas, mas pecava no lance final, seja cruzando erroneamente ou parando no goleiro santista Felipe.
De tanto ameaçar, o Corinthians chegou ao empate. E de forma suada. Bill, que havia entrado poucos minutos antes na vaga do criticado Souza, se atirou quase na linha do gol para igualar o marcador.
Animado, o Corinthians partiu para o ataque, investindo em bolas alçadas na área. O gol da virada ocorreu restando dois minutos para o final do clássico. Chicão, sem marcador, escorou de cabeça, aumentando a festa corintiana.
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