Santos 3 x 0 Figueirense
Data: 25/10/2008, sábado, 18h20.
Competição: Campeonato Brasileiro – 31ª rodada
Local: Estádio da Vila Belmiro, em Santos, SP.
Público: 12.573 pagantes
Renda: R$ 150.052,00
Árbitro: Alício Pena Júnior (Fifa/MG)
Auxiliares: Roberto Braatz (Fifa/PR) e Rodrigo Otávio Baeta (MG).
Cartões amarelos: Adaílton, Bida e Rodrigo Souto (S); Leandro Carvalho, Alex e Ramon (F).
Gols: Molina (38-1), Bida (40-1); Rodrigo Souto (18-2).
SANTOS
Fábio Costa; Pará, Adaílton, Fabão e Kleber; Rodrigo Souto, Roberto Brum (Adriano), Bida e Molina (Lima); Robson (Michael) e Kléber Pereira
Técnico: Márcio Fernandes
FIGUEIRENSE
Wilson; Alex, Bruno Perone (Leandro Carvalho) e Asprilla; Diogo, Gomes, William Matheus, Ramon (Edu Sales) e Marquinho; Wellington Amorim (Rodrigo Fabri) e Tadeu
Técnico: Mário Sérgio
Santos vence Figueirense e ratifica distância do rebaixamento
O Santos venceu o Figueirense por 3 a 0 neste sábado, na Vila Belmiro, pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro. O resultado deixa a equipe do técnico Márcio Fernandes ainda mais tranqüila com relação ao rebaixamento, na 12 ª colocação, com 39 pontos, sete a mais do bloco da “degola”.
Os gols da vitória alvinegra, que também deixou o time dentro da zona de classificação para a Copa Sul-Americana, foram de Molina, Bida e Rodrigo Souto. Destaque também para o goleiro Fábio Costa, que defendeu um pênalti batido por Tadeu quando o jogo estava 0 a 0. Já os catarinenses ficaram em situação delicada, com 34, apenas duas posições acima da zona do descenso.
O Santos não teve os zagueiros Domingos e Fabiano Eller, punidos pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), e Wendel, suspenso. Com isso, Fabão e Adaílton começaram pela primeira vez juntos uma partida. Em contrapartida, o artilheiro Kléber Pereira estava de volta depois de cumprir suspensão, apesar de não ter marcado gol.
O jogo
O Figueirense começou o jogo bem melhor, marcando forte no meio-de-campo e pressionando o Santos desde o início. Acuado, o Peixe abusava dos chutões sem direção. Kléber Pereira, isolado na frente, não pegava na bola. O cenário era todo favorável à equipe catarinense. Aos 27 minutos, um lance capital: o atacante Tadeu se enroscou com Adaílton dentro da área e caiu. O árbitro marcou pênalti.
Mas aí apareceu Fábio Costa. Voltando a pisar o gramado da Vila Belmiro após três meses se recuperando de uma lesão (a última vez havia sido no dia 13 de julho, contra o Botafogo), o capitão defendeu a cobrança de Tadeu, que chutou rasteiro e sem força no canto esquerdo.
A partir daí é como se um novo jogo tivesse começado. Após levar o susto do pênalti, o Peixe se assentou, passou a controlar a posse de bola e empurrou o Figueira para o seu campo. O jogo mudou de lado e o time da casa foi mais efetivo. Aos 38, Bida e Rodrigo Souto vieram tabelando desde o meio-de-campo. A bola sobrou para Róbson, que tentou o chute a bol. No bate-rebate, ela acabou sobrando para Molina afundar de pé esquerdo.
A torcida santista ainda comemorava o gol, quando Souto e Bida acertaram outra boa jogada. Desses vez, Souto viu o companheiro entrando na área e acertou um belo passe. Bida matou no peito e, com categoria, acertou o ângulo direito com um chute certeiro.
O Figueira até tentou tomar a inciativa mais uma vez no início da segunda etapa. Dessa vez, porém, o Peixe estava mais esperto. Não deu chance para a equipe catarinense e, com a bola nos pés, criou várias chances. Rodrigo Souto, que comandava o meio-de-campo santista com muita categoria marcou o seu gol aos 17 minutos. Em cobrança de escanteio executada por Molina, o volante completou de primeira, de pé direito e marcou o terceiro.
A partir daí, com a partida praticamente liqüidada, começou ao mutirão para fazer o artilheiro Kléber Pereira marcar o seu gol. Todo santista que pegava a bola lançava para o atacante, que tentava de esquerda, de direita, brigava com a zaga, mas não conseguia acertar sequer o gol. Aos 33, Kléber perdeu sua melhor chance. Fabão cobrou falta com violência, o goleiro espalmou,e o atacante, de frente para o gol, chutou por cima.
Foi a primeira vez após sete jogos consecutivos na Vila Belmiro que Kléber deixa o gramado sem balançar a rede.
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