Botafogo 3 x 3 Santos
Data 08/05/2010, sábado, 18h30.
Competição: Campeonato Brasileiro – 1ª rodada
Local: Estádio Olímpico João Havelange (Engenhão), no Rio de Janeiro, RJ.
Público: 22.156 pagantes
Renda: R$ 475.095,00
Árbitro: Leonardo Gaciba (RS).
Auxiliares: Paulo Conceição e Marcelo Barison (ambos do RS).
Cartões amarelos: Herrera (B); Alex Sandro, Zé Eduardo e Wesley (S).
Cartão vermelho: Alex Sandro (S).
Gols: Antônio Carlos (07-1), Neymar (29-1), André (32-1) e Antônio Carlos (45-1); Zé Eduardo (34-2) e Herrera (43-2).
BOTAFOGO
Jéfferson, Fahel, Antônio Carlos e Fábio Ferreira; Alessandro (Marcelo Cordeiro), Leandro Guerreiro, Túlio Souza (Edno), Renato Cajá (Caio) e Somália; Herrera e Loco Abreu.
Técnico: Joel Santana
SANTOS
Felipe, Maranhão, Bruno Aguiar, Durval e Alex Sandro; Roberto Brum (Rodrigo Mancha), Wesley e Marquinhos; Neymar (Zé Eduardo), André e Madson.
Técnico: Dorival Júnior
Botafogo e time misto do Santos lembram anos 60 e empatam por 3 a 3
Botafogo e Santos, que entrou em campo com uma equipe mista, provaram porque se tornaram campeões estaduais em duas das competições mais fortes do futebol brasileiro. E mais: lembraram muito dos muitos confrontos entre os dois clubes nos anos 60. Com muita ofensividade dos dois lados, o duelo desta noite terminou empatado por 3 a 3, no Engenhão, na estreia das duas equipes na Série A do Campeonato Brasileiro.
Além de um encontro entre os atuais vencedores de São Paulo e do Rio, o duelo vivia a expectativa de saber como se comportaria Neymar às vésperas da convocação final para o Mundial da África do Sul. Antes da partida, o atacante havia revelado certa tensão. O camisa 11 santista, um dos principais jogadores do futebol nacional, sonha ser convocado por Dunga.
Diante do Botafogo, porém, Neymar não foi tão brilhante. Fez seu gol, mas criou poucas oportunidades e acabou sendo substituído na etapa final. É bem provável tenha sentido falta de outros titulares. Paulo Henrique e Robinho, por exemplo, foram poupados para o primeiro jogo da semifinal da Copa do Brasil, agendado para a próxima quarta-feira, diante do Grêmio, no Olímpico.
E o Botafogo pretendia aproveitar a ausência de algumas estrelas do adversário. Seu objetivo era mostrar que a bela campanha na competição estadual não havia ocorrido por acaso. Até deu sinais de que atingiria seu objetivo. Para se ter ideia, logo aos 7min, o zagueiro Antonio Carlos fez 1 a 0 para os donos da casa. Aos poucos, porém, o time da Vila Belmiro cresceu em campo.
Não dava tantos espaços para o adversário e começava a criar algumas boas oportunidades. E a melhor qualidade santista apareceu na segunda parte da etapa inicial. Aos 29min, Marquinhos rolou para a área e encontrou Neymar, que, num dos raros momentos de desatenção da zaga rival, deixou tudo igual.
Três minutos depois, Somália não conseguiu cortar lançamento e viu a bola parar no pé de André. Com tranquilidade, o atacante virou o marcador. A torcida botafoguense demonstrava certa irritação com os erros de passe e falta de objetividade do time. Isso acabou nos acréscimos, quando o inspirado Antonio Carlos foi lançado por Renato e fez o segundo do Botafogo.
“Não podemos sofrer esse tipo de gol. Estávamos bem em campo. Mas mostramos um bom futebol no primeiro tempo”, comentou o atacante santista André. Diante disso, o técnico Joel Santana decidiu deixar o Botafogo mais ofensivo. Voltou com Caio e Edno nos lugares de Renato Cajá e Túlio Souza, respectivamente. E, assim como ocorreu na etapa inicial, o jogo foi aberto.
O Botafogo, porém, dava espaços para o Santos, que havia criado duas boas oportunidades antes dos primeiros cinco minutos –Madson e André. Do lado dos donos da casa, o argentino Herrera era um dos mais perigosos. Por outro lado, Loco Abreu e até Caio não estavam tão inspirados.
Mas o Santos foi mais eficiente. Aos 34min, Zé Eduardo apareceu livre na área e desviou para o gol. 3 a 2. O Botafogo não desistiu. Na base da vontade, Herrera, de cabeça, deixou tudo igual.
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