Data: 27/11/1968, quarta-feira.
Competição: Torneio Roberto Gomes Pedrosa / Taça de Prata (Campeonato Brasileiro)
Local: Estádio do Parque Antarctica, em São Paulo, SP.
Público: 3.487 pessoas
Renda: NCr$ 20.581,00
Árbitro: Agomar Martins (RS)
Expulso: Pelé (S, 25-2)
Gols: Carlos Alberto (41-1); Pelé (06-2), Toninho (40-2) e Sérgio Lopes (45-2).
SANTOS
Claudio; Carlos Alberto, Ramos Delgado, Marçal e Rildo; CLodoaldo e Lima; Edu (Manoel Maria, 29-2), Toninho, Pelé e Abel (Edu, 29-2).
Técnico: Antoninho
GRÊMIO
Alberto; Renato, Paulo Sousa, Aureo e Everaldo; Jadir e Sérgio Lopes; Babá (Leal, 14-2), Cleo (Joãozinho, 29-2), Volmir e Loiv.
Técnico: Sérgio Moacir Torres
Ocorrências: Aos 04-1, Renato cobrou mal uma penalidade máxima, propiciando a defesa do goleiro Claudio. Aos 25-2, Pelé foi expulso de campo depois de jogada perfeitamente normal com Paulo Sousa, interpretada pelo juiz como jogo violento.
Santos vence Grêmio e está classificado para fase final
Créditos:
Vídeo: TV Tupi
Ficha técnica: Jornal Folha de São Paulo
Fonte: http://acervo.folha.com.br/fsp/1968/11/28/2//5256954
Santos bate Inter de Milão no San Siro e conquista a Supercopa dos Campeões Intercontinentais
No vídeo acima o embarque no Aeroporto de Congonhas e a chegada de Milão trazendo a Recopa Mundial. Após esta conquista o Santos utilizou uma terceira estrela sobre o escudo.
Para chegar a decisão da Recopa Mundial o Santos foi campeão da Supercopa Sul-Americana em 1968 e a Inter de Milão foi campeã da Recopa Européia.
Nos anos 60 o legendário Santos de Pelé excursionou o mundo inteiro dezenas de vezes, jogando amistosos, torneios para o deleite dos amantes do futebol em todos cantos do planeta. O motivo, obviamente, era ver o Rei e seus geniais companheiros como Pepe, Coutinho, Toninho, Carlos Alberto… todos craques de nível mundial.
Naquela época, o esporte e a própria vida não estavam sujeitos a influência da mídia, tal como são hoje, e raras eram as transmissões de televisão via satélite.
Desta forma, os fãs que tivessem afim de apreciar o inegualável talento de Pelé, deveriam assistir in loco, com seus próprios olhos.
Em uma dessas incontáveis turnês pela Europa, mais precisamente em Milão, na Itália, o Santos alcançou um título oficial intercontinental que não deixou sua marca sobre a história do futebol sul-americano. Estamos nos referindo a Supercopa dos Campeões Intercontinentais entre o velho continente e a nossa América do Sul.
Em 24 de junho de 1969 o Santos derrotou a Inter de Milão por 1 a 0, em um lotado estádio de San Siro (hoje chamado de Giuseppe Meazza). Ficou estipulado que a partida de volta também seria na Itália, em setembro em Nápoles, o que nunca ocorreu, sendo assim o Santos foi declarado campeao depois de um tempo. Por esse motivo, após a referida partida, não houve volta olímpica comemoração ou entrega de troféu.
Supercopa Sul-Americana foi promovida pelos clubes
A Supercopa foi idealizada no final de 1967 pelos dirigentes de três equipes sulamericanas: Penarol (Uruguai), Racing Club (Argentina) e o Santos FC. A idéia era promover suas grandiosas conquistas grandiosas, no caso duas vezes por Santos e Peñarol e uma vez pelo Racing.
O torneio foi anunciado em Buenos Aires, no início de novembro de 1968 pelos dirigentes de Penarol e Racing, que ressaltaram que na edição de 1969 contaria com a participação dos Estudiantes de La Plata, que haviam conquistado a América poucos dias antes (16 de outubro).
A iniciativa dos clubes foi bem recebida pela Conmebol, que em seguida tratou de entrar em contato com a UEFA para tratar da negociaçao da nova competiçao.
A UEFA consentiu a celebraçao do torneio. Os campeoes europeus, que neste momento eram Real Madri e Inter de Milão disputariam entre si a qualificação para enfrentar o vencedor sulamericano. O time merengue desistiu da disputa e então a Inter foi inscrita diretamente para medir forças com o indicado sulamericano.
Créditos:
Imagens: TV Tupi e TV Globo (Jornal Ultranotícias).
Fontes:
– Revista Conmebol, Ano XVII, nº 93, Novembro e Dezembro de 2005.
– Livro “Time dos Sonhos, a história completa do Santos FC”, de Odir Cunha.
– Jornal Folha de São Paulo.
Fotos: Gazzetta Dello Sport (Itália), Revista Él Grafico (Argentina) e jornais Folha de São Paulo e A Tribuna de Santos.
Data: 22/10/1967
Competição: Campeonato Paulista – 18ª Rodada
Local: Estádio Felix Ribeiro Marcondes, em Presidente Prudente, SP.
Público: (9.000 calculado de acordo com o valor médio dos ingressos)
Renda: NCr$ 27.812,50
Árbitro: Etelvino Rodrigues
Gols: Pelé (2) e Carlos Alberto Torres – Reginaldo
PRUDENTINA
Glauco; Joel, Dobreu, Barbosinha e Tompas; Capitão e Rossi; Gildo, Reginaldo, Gauchinho e Diogo.
Técnico: Aparecido.
SANTOS
Gilmar; Carlos Alberto Torres, Ramos Delgado, Oberdan e Rildo; Clodoaldo e Lima; Wilson Tergal, Toninho Guerreiro, Pelé e Edu.
Técnico: Antoninho
Obs: Muita reclamação no 2º gol santista. O árbitro teve que sair protegido do campo.
Créditos:
Imagens: TV Tupi
Ficha técnica: Guilherme Nascimento e FPF.
Data: 10/09/1967
Competição: Campeonato Paulista – 13ª rodada
Local: Estádio do Morumbi, em São Paulo, SP.
Público: 45.808 pessoas, sendo 39.627 pagantes e 6.181 menores
Renda: NCr$ 130.339,50
Árbitro: Armando Marques
Gols: Flavio (10-1), Carlos Alberto (43-1, de pênalti) e Toninho Guerreiro (19-2).
CORINTHIANS
Barbosinha; Galhardo, Ditão, Clóvis e Maciel; Dino Sani e Rivelino; Bataglia, Nair, Flavio e Gilson Porto.
Técnico: Zezé Moreira
SANTOS
Gilmar (Claudio); Carlos Alberto Torres, Joel Camargo, Oberdan e Rildo; Clodoaldo e Lima; Toninho Guerreiro, Douglas, Silva e Edu.
Técnico: Antoninho
Obs: Até essa partida (última rodada do 1º turno) o Corinthians era o líder do campeonato. Depois da derrota o time despencou.
Créditos:
Imagens: TV Tupi
Ficha Técnica: Guilherme Nascimento e FPF.
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